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Kaio

 

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30 setembro 2005

This is the end... of the month

Acabou. Setembro se foi. E parece que parte de mim também.
Descobri que o mês mais importante do ano em minha vida, por várias vezes, foi Setembro.
Em 09/2003, comecei a estudar Geografia e História por conta própria e a me interessar cada vez mais por política. Foi uma decisão sábia - até aquela época, eu era viciado em videogames; depois que surgiu em mim o interesse por Humanas, minha vida deu uma guinada de 180 graus. Além disso, foi nesse mesmo mês que eu ouvi pela primeira vez Beatles (digo isso porque, antes disso, era indiferente às músicas deles). Comecei pelas famosas e básicas: "Help", depois "I Want To Hold Your Hand", "Yellow Submarine", "Hey Jude"... se vocês não sabem (ainda), minha banda favorita é justamente o quarteto de Liverpool. E tudo começou por causa de uma ocasional visita à Rádio Terra, aonde eu procurei a palavra Beatles, sem maiores pretensões...
Um ano depois, eu comecei a visitar o Politizados Fórum. Fuçando no submundo da internet, vi um link para o fórum, visitei, e encontrei nele o local ideal para discutir política na internet. No Politizados, já tive muitas brigas e discussões feias, fiquei até um tempo sem visitá-lo e tudo mais. Mas isso não se compara aos ótimos momentos que eu passei (e ainda passo) no fórum. Os debates são bacanas, e eu aprendi muito com eles. Até mudei de ideologia, migrando da esquerda socialista para o "underground político" (outsider + centro-esquerdista + libertário + ultra-democrata).
E hoje se acaba outro grande Setembro para mim. Na véspera do início do mês, terminei o 1984, e já iniciei os 30 dias completamente mudado quanto ao pensamento político. Também foi nesse período que eu tive problemas na escola, incluindo quebra-pau com um professor, lágrimas quando recebi a notícia da punição, advertência, mãe chamada para "conversar" com a coordenação... tudo isso por causa de uma crise de identidade. Puro tédio, ou depressão? Escolho a 1ª alternativa. Apesar de ser meio down e muito tímido, não me considero um deprê. É tudo culpa da falta do que fazer e também da não-vontade de mudar isso. Mas eu espero mudar isso. Não tenho motivos para entrar em crise. Aliás, é a falta de problemas que acabou me levando a isso - eu "precisava criar um". Será que é tudo culpa do meu ceticismo e ateísmo? ... Certamente não, pois eu não sou mente fechada, e topei ir na igreja espírita com minha mãe em duas oportunidades, mas não me "converti". Continuei incrédulo, mesmo tendo me esforçado.
Seria eu uma pessoa totalmente vazia e ímpia? Ou um adolescente comum, com problemas comuns? Ou então uma pessoa que foge dos padrões, cujas preocupações e motivações são diferentes da maioria e que precisa ter mais auto-controle para não se ferrar na vida (inclua nisso evitar descontrole emocional)?
Se eu fosse escolher a alternativa, seria a terceira. Mas como nem eu mesmo me compreendo, então nem um psicólogo o fará. O jeito é lidar comigo mesmo. Auto-estima e egocentrismo eu tenho. Só falta a tal inteligência emocional.

E mais um Setembro se vai... tudo volta ao (a)normal. Torço para que Outubro seja diferente.

29 setembro 2005

Preciso ler um livro...

Preciso sair do ócio. Estou há um mês parado na leitura do Assim Falou Zaratustra, e ainda não passei da pág. 169...

28 setembro 2005

I'm wanted... dead or alive!

Mais duas músicas pro 31 + 3 canções:

-> Livin' On A Prayer
Admito - era fã do Bon Jovi quando eu era criança. Também, foi a primeira banda de Rock, ao lado dos Titãs (de quem até hoje eu sou fanático), que eu gostei, lá pelo ano de 1996, quando eu não passava de um pirralho e na época em que Power Rangers era febre entre as crianças.
A primeira música dele que eu gostei foi "Always". Quando comprei o disco These Days, adorei a faixa-título, a baladinha "This Ain't A Love Song" e o rock pesado de "Hey God". Outra que eu sempre curti muito foi "Lay Your Hands On Me". Mas preferi escolher "Livin' On A Prayer" por alguns motivos:
1 - Refrão marcante; 2 - Nostalgia em relação à década de 80, mesmo não tendo eu sequer nascido nela; 3 - A performance de Ritchie Sambora na guitarra; 4 - A letra bem banal, mas até simpática.

-> Song 2
A mais famosa canção do Blur. Mas eu tenho meus motivos para adorá-la: refrão poderoso (woo-hoo!), letra nonsense, riff grudento, perigosamente viciante e, além de tudo, foi a primeira do Blur que eu ouvi - em 1998, já que ela era trilha sonora de um game que eu era viciado - FIFA 98.
Contudo, só virei fã da banda britânica em 2005, e sempre a defendo como melhor que o Oasis entre os conjuntos de britpop.

Outra coisa... criei uma comunidade de política no Orkut, chamada Politizados. Como eu disse na descrição da comunidade, "deixe de perder tempo em comunidades de ódio à Xuxa e venha discutir política". O servidor do Orkut não está funcionando no momento, portanto, eu não posso passar o endereço direto. Mas é só você procurar uma comunidade com o nome de Politizados naquela barrinha de pesquisas de comunas.

27 setembro 2005

Sem idéias do que falar no post...

Droga. Minha vida voltou ao normal. A calmaria retornou. O tédio, também.
De lições de vida só uma: usar capuz pra esconder discman durante a aula dá certo, sim senhor.
Mas como a vida não é feita de banalidades (ou melhor, não é SÓ feita), vamos falar de um assunto mais produtivo. (Alguma idéia? Não....) Bem, eu resolvi usar o mural da minha sala para pregar meus textos (Dâ, e isso é realmente útil pra minha vida? NÃO!!!)... estou ouvindo o Sgt. Pepper's (aê, o nível da conversa melhorou um pouco!).
Já que eu não quero continuar um post nonsense, prefiro parar por aqui. Ou melhor, antes disso vou publicar a letra da melhor música do Nirvana na minha opinião (empatada na 1ª colocação com Frances Farmer Will Have Her Revenge On Seattle). A propósito, ela é a prova definitiva de que Kurt Cobain era muito mais do que líder de uma banda grunge que reinventou o Rock nos anos 90, maníaco depressivo e viciado em heroína
(cara, eu estou sarcástico hoje...). Acima de tudo, ele era um excelente letrista . Com vocês, Smells Like Teen Spirit.

Load up on guns and bring your friends / It's fun to lose and to pretend
She's over bored and self assured / Oh no, I know a dirty word

Hello, hello, hello, how low? (x3)
Hello, hello, hello!

With the lights out, it's less dangerous / Here we are now, entertain us
I feel stupid and contagious / Here we are now, entertain us
A mulatto, an albino, a mosquito / My libido
Yay! (x3)

I'm worse at what I do best /And for this gift I feel blessed
Our little group has always been / And always will until the end

Hello, hello, hello, how low? (x3) / Hello, hello, hello!

With the lights out, it's less dangerous / Here we are now, entertain us
I feel stupid and contagious / Here we are now, entertain us
A mulatto, an albino, a mosquito / My Libido
Yay! (x3)

And I forget just why I taste / Oh yeah, I guess it makes me smile
I found it hard, it was hard to find / Oh well, whatever, never mind

Hello, hello, hello, how low? (x3) / Hello, hello, hello!

With the lights out, it's less dangerous / Here we are now, entertain us
I feel stupid and contagious / Here we are now, entertain us
A mulatto, an albino, a mosquito / My libido
A denial!! (x9)

25 setembro 2005

Copiando Nick Hornby... 31 + 3 canções!

Essa idéia de fazer listas de músicas favoritas não é, nem de longe, original. E a idéia nunca falha. Tanto que aquele livro do Nick Hornby virou até filme - para quem não sabe, ótimo filme: Alta Fidelidade.
Mas vamos lá, quero continuar falando de música, mesmo sem estar atualizando o The White Riot. Portanto, começa agora a primeira parte das 31 + 3 canções que mudaram a vida do Kaio!
É o seguinte - todo dia, eu vou falar de pelo menos uma música que eu adore. Se eu estiver com bom humor, deixo um download dela disponível.
Vamos começar por duas do Pixies, a banda que eu mais ouvi nos últimos dias (estou viciado!):

-> Bone Machine
Primeira faixa do Surfer Rosa, que é (na minha opinião) o melhor disco do quarteto de Boston. Talvez seja a mais perfeita canção a abrir um disco até hoje. Tudo começa com uma pancada da bateria de David Lovering, em uma performance excepcional. Passam-se alguns segundos, e entra o baixo eficiente de Kim Deal, e, logo depois, a guitarra furiosa de Joey Santiago, em um riff que nunca mais sairá do cérebro do ouvinte.
Black Francis começa a cantar, dizendo "This is a song for Carol". Nos versos, temos uma letra nonsense, mas extremamente simpática:

You're into Japanese fast-food / And I drop you off with your Japanese lover
And you're going to the beach all day
You're so pretty when you're unfaithful to me (x2)
You're looking like / You've got some sun
Your blistered lips / Have got a kiss
The days are lit like everyone / Uh-oh, Uh-oh, Uh-oh, Uh-oh
Your bones got a little machine / You're the bone machine
I was talking to peachy-peach about kissy-kiss
You buy me a soda / You buy me a soda
You buy me a soda and you try to molest me
in the parking lot / Yep, yep yep YEP!
I make you pray / You make me hard
Your Irish skin / Looks Mexican
Our love is rice and beans and horses lard
Your bones got a little machine / You're the bone machine
Uh-oh, Uh-oh, Uh-oh, Uh-oh (3x) / Uh-oh, Uh-oh, Uh-oh, Uh-oh


Após os três minutos de duração dela, você tem a sensação de que jamais ouviu algo tão bacana na sua vida. Se quiser baixá-la pelo Rapidshare, clique aqui.

-> Where Is My Mind?
Uma das mais famosas do Pixies. O motivo disso é justamente a razão de eu adorá-la: ela é a faixa que toca na última cena de Clube da Luta. Um filme perfeito, com uma música magnífica na trilha sonora! Aliás, sou muito grato a isso, já que foi graças ao fato de ter ouvido a música no filme que eu comecei a me interessar por Pixies. Eles são a banda, depois dos Beatles, que eu mais fiz coletâneas. A primeira, em fevereiro/05, numa dobradinha com John Lennon. A segunda, três meses depois, com as 30 mais. Mas essa sumiu, e eu fiz uma bem parecida em agosto, que também desapareceu =D. Resolvi mudar um pouquinho o repertório para encaixar outras boas músicas deles e fiz um top 31 em um CD. Mesmo assim, faltava alguma coisa... e eu resolvi o problema hoje: GRAVEI UM CD DUPLO COM AS 54 MELHORES MÚSICAS DOS PIXIES (e, como faixa bônus, "Cannonball" do Breeders, ex-banda da baixista dos "duendes").
Sobre "Where Is My Mind?", as palavras não são suficientes para expressar a qualidade dela. O riff de Joey, a letra louca (Com os pés no ar e a cabeça no chão / Tente esse truque e gire, yeah / Sua cabeça vai entrar em colapso / Mas não há nada dentro nela / E você vai se perguntar / Onde está minha mente?) e a sensação de poder que ela passa são indescritíveis.

Revolution in the thought

Como vocês viram ontem, minha visão política mudou. Abandonei a esquerda oficial. No auge da minha pretensão, eu digo que sou um esquerdista underground -> libertário, humanista e ambientalista. Socialista? Talvez. Se o que eu prego for considerado socialismo, sim. Do contrário, é kaionismo mesmo. =D.
Talvez eu ainda seja considerado de esquerda porque defendo o papel do Estado em garantir e dar a oportunidade a todos de ter acesso a saúde e educação de qualidade. Pra mim, o Estado realmente tem que ser mínimo, mas garantindo que todos sigam os direitos básicos e mínimo (ex.: direito à vida, à propriedade, etc.) e dando acesso a esses 2 benefícios sociais, ele já está cumprindo seu papel. Um povo com acesso a bons hospitais públicos e tendo a chance de estudar e adquirir conhecimento é um povo próspero e com grande potencial de alcançar a plena liberdade.
Se quiser ter certeza de que eu mudei mesmo, dê uma olhada no meu novo perfil do Orkut (o texto do About Me ficou mais objetivo e a minha foto, agora, é a do Doolittle, terceiro disco dos Pixies): clique aqui para vê-lo.

24 setembro 2005

Libertário!

Mudança simbólica, porém decisiva na minha mentalidade política: ousei mudar minha visão política no Orkut. Agora, sou libertário. Digamos que essa mudança se deve ao fato de que esse termo consegue absorver ao mesmo tempo as 4 características que definem minha posição política: democrata, quase anarquista, defensor dos direitos civis e da liberdade em todos os âmbitos e contra qualquer autoritarismo e sectarismo, seja ele de direita ou esquerda.
Uma das provas de que eu realmente mudei foi esse teste de posicionamento político que eu fiz:
LIBERTARIANS support maximum liberty in both personal and economic matters. They advocate a much smaller government; one that is limited to protecting individuals from coercion and violence.
Libertarians tend to embrace individual responsibility, oppose government bureaucracy and taxes, promote private charity, tolerate diverse lifestyles, support the free market, and defend civil liberties.
Cliquem aqui e também aqui para "gráficos" da minha posição.

23 setembro 2005

Bem...

1. Detesto ter que dizer isso, mas... esqueçam o que eu disse no post "I fought the law". Eu tava estressado e acabei falando merda. Me arrependi, percebi que sou o culpado e tudo mais... em outras palavras, a redenção pelo crime.
Óbvio que eu ia pagar caro pela falta de educação. Resultado - advertência no colégio. Sinto-me como o Raskolnikóv, do Crime e Castigo... só que em doses menores, óbvio.

2. Joy Division acalma qualquer um. Quando eu estou estressado, adoro ouvir pra ficar menos tenso. Música depressiva rocks!
E hoje é dia de começar a maratona de gravar CDs... pretendo fazer um duplo do Pixies (pois é, viciei tanto que nem um simples adianta pra colocar todas as minhas favoritas!), e os outros com repertório misto - David Bowie, Stone Roses, Sonic Youth, Rolling Stones...

3. Minha (pretensa) neutralidade política chegou ao seu apogeu. Agora, eu aceito falar com todas as correntes políticas. De trotskistas a conservadores de direita. Ser outsider tem suas vantagens... mas, claro, ainda sou de centro-esquerda e extremamente libertário (minha bíblia é A Desobediência Civil, hehehe...). Só existem três esquerdistas no Brasil que eu confio realmente, e que são os "culpados" por eu continuar sendo ligado a essa corrente política - Fernando Gabeira, Eduardo Suplicy e Cristovam Buarque. Quem me dera se o PT e os outros radicaizinhos tivessem mais caras como esses... (aliás, todos foram do PT, só pra provar que naquele partido nem tudo é hipocrisia e arrogância... nos dias de hoje, Suplicy está meio deslocado entre os petistas, Buarque já zarpou para o PDT e Gabeira, pro PV).

21 setembro 2005

Pra encerrar o dia

1 - Será que eu estou me aproximando da direita? Estou discordando muito da esquerda nos últimos dias... não, não acho que vou chegar a isso. Vou ficar outsider por um bom tempo. Afinal, ainda não sou capitalista realmente. Tenho alguns vícios, mas é pouca coisa.
2 - Eu estou em dúvida sobre qual visão política devo colocar no orkut, tem 3 que eu me encaixaria. Quem for comentar opine: a) Esquerda-liberal ; b) Depende ; c) Libertário.
3 - Acho que vou pedir desculpas para o professor. Não devia ter pegado tão pesado. Bateu um arrependimento... culpa do Pink Floyd e suas melodias que fazem a pessoa refletir sobre a vida...
4 - Sou ateu, mas nada me impede de ir com a minha mãe toda quarta no centro espírita que ela freqüenta. Claro que eu nem vou prestar atenção no que os professores de lá dizem (haja fé e teocentrismo neles!), mas não custa nada ir pra não parecer intransigente. Sem contar que eu sempre levo um livro pra ler... hoje eu levei o Assim falou Zaratustra, do Nietzsche. Complicado, porém fascinante.
5 - Gostaram do novo visual do blog? É menos pessimista e mais... cool. Se não gostou, então me envia um template bacana, por favor!

I fought the law

Prefácio: este é, até o momento, o post mais longo que eu já fiz no Raciosímio. Portanto, leiam só se tiverem tempo e paciência. Mas eu acho o assunto a ser tratado bacana. E sério.

Tirei a pior nota da minha vida. 1 na prova de Biologia - Sexualidade. Valia 3. Ou seja, 33% de aproveitamento. Aliás, várias ressalvas precisam ser feitas sobre o assunto.
A primeira é que eu já tinha passado de ano em Biologia em agosto, e não estava nem aí pras provas da segunda etapa do 3º Bimestre (se bem que eu tirei 4,9 dos 5 possíveis na prova de Biologia - Citologia...). Segundo, é que a prova estava um saco, eu morri de preguiça de responder aqueles tralhas relacionadas a acrossomo, criptoquirdia, dimorfismo sexual e outras chatices. Sem contar que o professor explicou a matéria mal pra caramba... engraçado que, curiosamente, quando a matéria dele era Drogas, no semestre passado, a aula era bem melhor... que interpretação eu posso ter disso, hein?
Outra coisa - tive uma briga feia com ele hoje. Eu, quando recebi a prova, fiquei rindo, mais por sarcasmo do que por felicidade (óbvio, dâ). Mas, no fundo, eu estava puto. Tudo bem que eu já passado de ano na matéria dele sem dificuldades, mas mesmo assim, bateu uma decepção com aquela nota, ainda mais sabendo que eu fiz por merecê-la. Briguei com ele porque eu reclamei com alguma falta de educação de uma questão que eu achei estava certa. Ele apelou, e começou a me encher o saco, me chamando de doido e fazendo gracinha - aliás ele faz isso desde o início do ano, adora pegar no meu pé, e até hoje não me devolveu o Admirável Mundo Novo que eu emprestei no início do mês passado...
Quando alguém começa a curtir com a minha cara, eu apelo. E o fiz. Detonei ele, peguei pesado, falei que, teoricamente, eu sustentava ele com minha mensalidade (vejam só o absurdo que eu disse... até parece que eu sou o único dos 1000 alunos da minha escola. Não foi mesmo um bom argumento...), que ele não tinha o direito de não recorrigir minha prova e de me mudar de lugar (quem leu os posts antigos sabe que eu resolvi sentar no fundão. E não é que ele foi o único professor que implicou com isso? Levando em conta, aliás, que eu não converso e atrapalho a aula dele como o resto da classe... não estou posando de santo, eu realmente não tumulto a aula), que eu falava o que eu queria e não precisava dar satisfação pra ninguém, etc.
Ele disse que só não me tirava de sala "por respeito ao bom aluno que eu ERA". Ora, haja demagogia e fingimento. No fundo, ele está "revoltadinho" com o fato de que eu cansei de ser falso e de sentar na frente só pra fazer média com os professores. E depois eu é que sou "aborrecente" e "doido"... engraçado que tal professor era gente boa, apesar de meio esquisito. Eu gostava dele, mas agora vejo que terei que mudar minha atitude e ser indiferente com ele. Não vou atrapalhar a aula, mas também não vou ajudar. Vou ficar na minha, calado, e, principalmente, tirar nota máxima na próxima prova dele pra esfregar na cara do babaca que pouco importa o lugar aonde eu sento na sala, meu desempenho e conduta serão sempre os mesmos. Que ele se foda se acha que, só porque eu comecei a sentar no fundo da sala (mais exatamente, no extremo canto direito, com três cadeiras - uma pra sentar, outra pra colocar o pé e o discman, e outra pra colocar a mochila e os cadernos) eu virei mau aluno e indisciplinado.
Que ele saiba que eu não sou indisciplinado. Mas não levo desaforo pra casa. Sou subversivo - não aceito ser mandado. Isso pode ser uma falha da minha parte, em não aceitar ordens de ninguém: nem mesmos dos meus pais. Seria coisa da adolescência? Ou atitude de uma pessoa sem falsos moralismos e indignada? Talvez eu só saiba a resposta quando virar pós-adolescente, lá pelos 19 anos... enquanto isso, continuo puto com essa atitude ridícula e estereotipada do meu professor de Biologia - Sexualidade.

20 setembro 2005

Chega de banalidades!

Vocês já viram o tanto de coisas banais que eu já postei ontem e anteontem. Chega disso.
Hoje eu só passei pra fazer um pedido:
DIVULGUEM MEU BLOG! Quem sabe se ele ficar popular, meus posts melhoram!Afinal, com a pressão da fama, eu começaria a escrever melhor... hehe.
Outra coisa - visitem o Politizados Fórum - é um fórum de discussão que eu visito todo dia. Os debates são bacanas, rola pancadaria pra todo lado: é comunista contra liberal, liberal contra dissidente, dissidente contra conservador, e por aí vai! Conto com vocês!

19 setembro 2005

Boa idéia

Tive duas idéias bacanas hoje pra ocupar meu tempo na escola, enquanto o professor fica 1 - dando sermão, 2 - resolvendo exercícios que eu já fiz e entendi, 3 - conversando com alguém, 4 - sem nada pra fazer, 5 - todas as alternativas anteriores. Lá vão elas:
1ª Sempre trazer o discman. Imaginem a sensação de ouvir "Shine on you crazy diamond" na aula de Genética ou "Bone machine" na aula de Texto...
2ª Trazer um monte de coisas bacanas para ler, desde textos do Cocadaboa a livros do Nietzsche.

Hoje...

Pelo menos por enquanto estou cumprindo o discurso de ontem. São quase 17h, e ninguém me criticou ou brigou comigo hoje. Yeah.
A propósito, Pixies é realmente sensacional. Faz mais de uma semana que eu estou ouvindo sem parar. Só hoje, já ouvi mais de 4 vezes as melhores faixas do Surfer Rosa e do Doolittle. Mas pra evitar comentários de que eu só ouço "duendes", descobri White Stripes ontem. Já tinha ouvido muito blá-blá-blá sobre a banda, mas ainda não tinha escutado as canções da dupla. Até domingo. Achei muito bom. Destaque para "I Fell In Love With A Girl", "Seven Nation Army", "Dead Leaves And The Dirty Ground" e "Blue Orchid".

18 setembro 2005

A partir de amanhã, um novo Kaio

Quem for olhar no arquivo do blog vai achar um monte de promessas que eu fiz. Bem, não passam de utopia - pelo menos boa parte delas. Mas o ponto é que eu acabo sendo metódico demais, tento ser organizado com meus objetivos. Mas isso não é possível. Ou era.
Cansei de ser um sujeito chato e misterioso. Agora é pra valer. Chega de enrolação. No dia 19, Kaio Felipe vai ser uma nova pessoa em suas ações. Vai sentar no fundão todo dia, mas vai prestar atenção na matéria (afinal, se eu fizer um bom 1º e 2º anos, nem preciso estudar no terceirão!). Se ficar difícil de prestar atenção lá, não tem problema: senta no extremo leste da sala, na primeira cadeira.
Outra coisa - vou ser mais aberto com as pessoas, em vez de reprimir meus sentimentos. Já chegou a um ponto que eu mesmo me entediei de ser misterioso e fechado no meu mundo. Como conseqüência do fato de eu começar a falar mais, meu sarcasmo também vai aumentar. Afinal, eu não sou obrigado a ser gentil com todos. Sempre que necessário, me utilizarei do meu humor doentio e comentários "zombeteiros". Não sou um mestre no humor negro, mas tenho o suficiente para seu um mal exemplo e anti-herói.
No mais... vou misturar todas as minhas influências musicais na minha personalidade. Não sou alienado ou manipulado: apenas faço escolhas de quem seguir (e não imitar - deixo isso pros fracos). Quem sabe eu não consiga unir em mim a insanidade dos Pixies, o carisma dos Beatles, a politização do Clash e a fúria do Nirvana? Calma, calma, calma... não é o que você está pensando - eu não tenho a pretensão de ser como os caras dessas bandas. Apenas os admiro, mas não quero copiá-los, e sim analisar o que eles fizeram pra serem tão legais.
Concluindo, Kaio vai mudar. Para bem E para mal. O mundo está ansioso para se livrar da praga que eu era, e pede mudanças. Afinal, 15 anos se passaram e eu não provei ainda que sou algo. Seria esse o momento? Ou isso é outro devaneio psicológico de um babaca que nunca usou nenhuma droga psicotrópica, mas está com o cérebro totalmente pirado?

17 setembro 2005

O Orkut como reflexo da sociedade

Aquele engenheiro turco que criou o Orkut jamais imaginaria que seu "projeto nas horas vagas" viraria coqueluche na net, especialmente no Brasil, país de 3/4 dos integrantes. Mas o sucesso não foi realmente surpreendente, já que o programa tinha todos os ingredientes para se dar bem - a construção do perfil é muito bacana, o usuário pode conhecer muitas pessoas (e até parceiros amorosos), a interação e a comunicação são maciças, etc.
Mas, vendo por outro lado, o Orkut é, como qualquer febre (seja ela virtual ou real), uma conseqüência dos valores da sociedade. Em um mundo globalizado, aonde a internet está lotada de pessoas solitárias, hipócritas e anti-sociais, era preciso algo que refletisse isso. Claro que o Orkut também está lotado da "pessoas legais, bacanas, com bom gostos"... mas de cada 10 que dizem isso em seus perfis, provavelmente 2 ou 3 realmente o são. Quem é popular e gente boa não estaria perdendo tempo no Orkut, não é mesmo?
De certa forma, ele também serve como uma distração para nós, pessoas ociosas que vivem procurando algo novo na rede. Encontrar e adicionar amigos, fazer uma descrição de si mesmo e, principalmente, entrar em comunidades, dá uma falsa sensação de felicidade e satisfação pessoal. Em contrapartida, o usuário fica mais alienado e menos sociável ainda, chegando ao ponto de preferir perder horas na Internet visitando comunidades sobre pessoas que não gostam de acordar cedo, que odeiam o cara das Casas Bahia ou que acham tal professor um gato do que sair com os amigos e encontrar pessoas REAIS.
Eu estou, até certo ponto, fazendo uma auto-crítica. Eu também sou um viciado em Orkut. Recebi o convite em janeiro, mas resisti sete meses, indiferente ao "fenômeno". Mas, por acaso, em agosto, um amigo me perguntou se eu tinha me cadastrado no Orkut. Eu disse que sim, mas que nunca tinha usado. Como eu não tinha nada melhor pra fazer no PC (olha o ócio!), resolvi ir no meu login e aceitar ele como contato virtual. Aproveitei para fazer meu perfil. Achei legal, e fui adicionando um pessoal. Aliás, poucas pessoas, já que eu não conto pra ninguém que tenho Orkut... vergonha? Não. É pra evitar contatos indesejáveis (pessoas que eu não considero amigas). Quando eu fui ver, estava criando comunidades!
O tempo que eu poderia gastar indo em shows ou no cinema estou perdendo com o Orkut e suas "possibilidades". Não só eu. Milhares de internautas também. E, juntos, formamos um mundo feliz. Mas virtual. Mas eu acho que, em pouco tempo, posso me livrar dessa praga. Acho que já fiz o perfil que mostre melhor como eu sou (ou seja, chato, arrogante, pretensioso, etc...), e já adicionei os meus amigos (dos 25, uns três são apenas colegas de escola e um é uma pessoa que eu mal conheci no chat do UOL, mas a maioria é amigo de verdade) e as comunidades até úteis (98% delas de bandas que eu curto ou relacionadas a política). Acho que cheguei a um ponto que o Orkut não tem mais nada a me oferecer. Mas há um problema - o que eu vou fazer de noite, já que passo ela inteira na internet, baixando músicas e fuçando em tudo que é lugar? Preciso me "desintoxicar" da Internet, urgentemente...

Bem...

... post de verdade, só sábado à noite. Por enquanto, a letra da sensacional Money, um dos maiores clássicos do Pink Floyd - e a minha preferida deles:

Money, get away.
Get a good job with good pay and you're okay.
Money, it's a gas.
Grab that cash with both hands and make a stash.
New car, caviar, four star daydream,
Think I'll buy me a football team.

Money, get back.
I'm all right Jack keep your hands off of my stack.
Money, it's a hit.
Don't give me that do goody good bullshit.
I'm in the high-fidelity first class travelling set
And I think I need a Lear jet.

Money, it's a crime.
Share it fairly but don't take a slice of my pie.
Money, so they say
Is the root of all evil today.
But if you ask for a raise it's no surprise that they're
giving none away.

15 setembro 2005

I haven't slept a wink...

Eu não durmo desde quarta feira. Na noite passada, só cochilei por 3 horas.
Mesmo assim, não estou com sono. Ainda bem: preciso fazer uma redação.
A propósito, finalmente um post cujo tema não é música (ou quase - o título é um trecho de "I'm so tired", dos Beatles).

14 setembro 2005

Duendes e máquinas de ossos

Vocês já sabem que música é uma das minhas maiores paixões. Toda semana eu escolho uma banda pra ficar viciado (é sério!). Nessa semana, optei por Smiths e Pixies, sendo estes principalmente.
Gravei uma coletânea nova com as 31 melhores músicas do quarteto de Boston - é a quarta que eu faço em apenas sete meses (indecisão, já que sempre alguma tem que ser sacrificada pra não ultrapassar os 80 minutos do CD-R).
Pode parecer muito, mas não é, levando em conta que as músicas deles duram não mais do que 2 minutos e meio, salvo raras exceções, como "Where Is My Mind" (3'46), "Vamos" (4'20) e "Gigantic" (3'12). A melhor música dos caras é "Bone Machine" (3'02), e mostra o quanto uma banda alternativa pode soar sonoramente perfeita sem ser técnica - o riff de guitarra é perfeito e não sai do cérebro do ouvinte, a linha de baixo é incrível, a bateria é fenomenal e os vocais... sem comentários!
Aliás, o Pixies, sem exagero, é pra mim a melhor banda dos anos 80. Falo sério. Afinal, qual outra banda que surgiu naquela década fez um trabalho tão consistente quanto eles? Talvez os Smiths e o Joy Division cheguem perto, e um pouco abaixo, The Cure, Stone Roses, Titãs e Legião Urbana (afinal, o auge do Rock nacional foi a década de 80).
Claro, levando em conta que Nirvana e Blur é noventista, The Clash, David Bowie, Pink Floyd e Queen são setentistas, Rolling Stones são sessentistas. Se for só entre bandas oitentistas puras, Pixies é realmente a melhor. Se você duvida, baixe as 15 faixas a seguir. Se gostar deles, pegue mais 15 e faça a coletânea como eu, hehe (fazendo isso, eu me poupo de continuar justificando porquê essa banda indie é tão fenomenal - mas, já entrando no assunto, ENTENDAM UMA COISA - TODO O GRUNGE OU QUALQUER OUTRO TIPO DE ROCK ALTERNATIVO DOS ANOS 90 FOI INFLUENCIADO PELOS PIXIES ):
1 - Bone Machine / 2 - Where Is My Mind / 3 - Debaser / 4 - Here Comes Your Man / 5 - Monkey Gone To Heaven / 6 - Hey / 7 - Broken Face / 8 - Gigantic / 9 - Velouria / 10 - Vamos / 11 - River Euphrates / 12 - Alec Eiffel / 13 - Head On / 14 - Dig For Fire / 15 - Nimrod's Son

Obs.: Não deixem de conferir os reviews que eu fiz dos dois melhores discos deles Surfer Rosa e do Doolittle no meu outro blog, o The White Riot , ok?

08 setembro 2005

Melhor do que nunca

Pelo que vocês leram nos últimos posts, eu estava meio "down" (em depressão não, acho que não cheguei a esse ponto). Posts mais auto-críticos que o normal, conflito de personalidade, mania de achar que estava sendo perseguido...
Bem, desde segunda eu estou melhor. Acho que a escola me faz bem, hahahaha...
No mais, eu estou viciado em Pink Floyd e Joy Division, preciso quietar e terminar um livro (estou me arriscando no Edgar Allan Poe... o cara era macabro mesmo... mas escrevia bem demais). Até o próximo post, aonde eu espero falar de algo mais útil. Mas, pra encerrar este, nada como a letra de "Love will tear us apart":

When routine bites hard and ambitions are low
and resentment rides high but emotions won't grow
And we're changing our ways, taking different roads

Then love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again

Why is the bedroom so cold? You've turned away on your side
Is my timing that flawed? Our respect runs so dry
Yet there's still this appeal that we've kept through our lives

But love, love will tearus apart again
Love, love will tear us apart again

You cry out in your sleep, all my failings exposed
And there's tast in my mouth as desperation takes hold
Just that something so good just can't function no more

But love, love wil tear us apart again
Love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again...

04 setembro 2005

Reflexão curta

Devo rever minhas atitudes. Estou sendo inconseqüente demais. As pessoas estão furiosas comigo por dois motivos: 1 - Eu não tenho escrúpulos; 2 - Eu me isolo do resto do mundo.
Sou um monomaníaco (centrado em uma idéia fixa) e um egomaníaco (eu me amo). Já sei que não levo desaforo pra casa, e quando não gosto de alguém, é duro mudar de idéia. Mas não é porque eu sou assim que as pessoas devem sofrer por minha causa. Fazendo isso, eu acabo ficando mais sozinho ainda. E isso pode ser terrível para mim. Não tenho impulsos suicidas ou depressão, como já disse várias vezes, mas se eu continuar com esse estilo de vida, corro o risco de agravar meu quadro.
Não preciso de psicólogo ou outro tratamento. Preciso mesmo é conhecer a mim mesmo e saber ter limites. E ponto.

Em crise?

Nunca usei drogas.
Não sou rebelde sem causa.
Não sou alienado.
Sou solitário.
Sou egomaníaco.
Sou incompreendido.

Serei eu louco? Nunca entrei em depressão ou coisa do gênero, mas eu mesmo estou me achando em situação complicada. Nunca tive mania de perseguição, mas já percebi que todos estão contra mim. Ninguém concorda comigo. Mas é por minha causa mesmo. Eu me isolo. Eu só penso em mim. Eu não puxo conversa. O que será comigo? Eu não sou um adolescente comum, já percebi isso. Talvez o que esteja acontecendo comigo seja algum reflexo ruim do meu egocentrismo. Não sei ao certo.

02 setembro 2005

Isolation

Prefácio: Andei de ônibus e até achei legal. Objetivo 1 cumprido... hehe.

O post em si: Praticamente passei de ano. Em Português e Biologia, já tenho certeza, pois já recebi as provas. Em Química, preciso tirar só 0.3 na 2ª prova do bimestre. Tenho confiança de que tive um excelente desempenho em História (se bem que, mesmo que eu tirar nota máxima, vai faltar 0.4 pra Prova II... culpa do 8.6 do Primeiro Bimestre...), Geografia, Matemática, Inglês e Artes.
Hoje teve prova de Matemática, Inglês e também uma redação. Na prova de Matemática, na pior das piores hipóteses, eu tiro 8.0 - na melhor, 9.6. Em Inglês, confio em algo acima de 9.2. Na redação, fui bem pra caramba. Também, havia três opções de redação (dissertação, crônica e narração). Escolhi narração por ser o em que eu faria a redação mais impecável. Também, olha o tema: "Narre a história de amor entre dois jovens que acabaram de se apaixonar. 1ª ou 3ª pessoa, desfecho deve ser surpreendente.". Moleza adivinhar o que eu fiz, né? COLOQUEI ROCK NO MEIO DA REDAÇÃO!
Eu estou com o rascunho. A redação ficou mais ou menos assim (depois, quando eu recebê-la, passo o texto "oficial"):

Breno é fã do Joy Division e é uma pessoa gótica, triste e solitária. Certo dia, enquanto ouvia sua banda preferida, ouve um barulho. Sua nova vizinha, Cecília, tinha tentado se sucidar pulando da janela, e fica ferida no chão. Breno a resgata e cuida dela. Ela nota a camiseta dele com a foto do Ian Curtis e pergunta se ele é fã do Joy Division. Ele diz que sim, e descobre que ambos têm o mesmo gosto musical e o mesmo estilo de vida decadente e soturno.
Namoram por quatro meses, num relacionamento intenso e mútuo (até aí, parece "Ainda é cedo", da Legião... mas lembre-se que Renato Russo era fã e influenciado pelo Curtis). Eles vagam pelas madrugadas, ouvindo música e perambulando pelos becos da cidade. Até que, em meio ao tédio e a desesperança da vida deles, eles brigam quando Breno propõe que Cecília e ele fujam da cidade. Ela recusa, e o casal discute feio. Fazendo isso, eles entram em depressão.
Breno, dois dias depois, manda uma carta para ela dizendo apenas três frases: "She's lost control. Heart and soul. Love will tear us apart". Ela entendeu a carta: citar os 3 maiores clássicos do Joy Division juntos significaria mais ou menos "Cecília perdeu o controle. De corpo e alma, o amor vai nos separar". Ela decifra e sai correndo para encontrá-lo na casa dele, já esperando o inevitável.
Chegando lá, encontra um dejà vu em relação à morte de Ian Curtis: Breno está morto, enforcado por uma corda, caído em cima da cama (
obs.: se bem que o vocalista do Joy ficou desfalecido em cima de uma lavadeira). Ela chora e toma uma decisão: coloca no som a música "Love will tear us apart" e se joga da janela do quarto dele. A vizinhança, minutos depois, encontra um cadáver na calçada.

Epílogo: Ficou legal? Comentem o que vocês acharam. E, se nunca ouviu Joy Division, OUÇA, É UMA DAS MELHORES, SENÃO A MELHOR BANDA PÓS-PUNK DOS ANOS 80. Se conhece a e curte a banda, então meus parabéns pelo bom gosto. Hehehe.

01 setembro 2005

Discurso repetido e cansativo

Não sei não, mas acho que consigo ser doido sem drogas. Nunca bebi, nem fumei, e ainda assim, não tenho nem um pouco de "normalidade". Escrevo no blog movido por emoções (aliás, é aqui aonde meu lado racional é quase inexistente), e vou falando de tanta, mas tanta coisa que me vem à cabeça que eu não meço as consequências. Mas e daí? Eu não faço média pra ninguém, eu não ligo para o que os outros acham de mim. Até porque eu sei que muita gente fala mal de mim pelas costas. Eu sei disso, não sou do tipo de pessoa que se acha à prova de críticas. Pelo contrário.
Em vez de outra sessão de auto-crítica - algo que vocês verão frequentemente no blog - vou optar por admitir algo. Sou tão inconsequente nos posts que, quase sem exceção, o que eu digo no post anterior, não é o que eu penso no post seguinte. Não é coisa de pessoa que muda de opinião fácil. É que eu acabo exagerando, pegando pesado demais no blog, e depois vejo que exagerei. Tem coisas que eu disse dias atrás que eu hoje eu até rio quando leio. Mas tudo bem, eu falo o que eu quero no blog. Ninguém vai me censurar por meus textos. Afinal, ninguém entra no meu blog. Hahahaha. Mas é melhor assim. Antes um blog vazio do que cheio de comentários bobos, como "legal u seu blog. + tardi eu leiu tudim, blz? bjx!". E, definitivamente:
antes só do que mal acompanhado. Contudo, vai que alguém legal e gente boa comenta aqui no Raciosímio? Dou os parabéns para essa pessoa por ter suportado ficar mais de dez segundos nesse site.
Enfim, nos meus momentos de pretensionismo irritante, eu me lembrei de uma frase que é quase autobiográfica para Kaio Felipe:
Falem bem ou falem mal, mas falem de mim. Eu nunca quis ser mais um na multidão. Talvez, no fundo, eu deseje ser um líder, um carismático... quem sabe, não?