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Kaio

 

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20 março 2008

Dose homeopática

Não estou com tempo para um post mais elaborado, mas, já vou adiantando que a palestra foi ótima (prometo que farei um texto sobre ela em breve) e que eu não estava com tantas saudades de Goiânia. Será que, ao menos psicologicamente, eu já estou me tornando um brasiliense?
Calma aí, só estou morando na cidade há 12 dias. É preciso um certo 'distanciamento histórico' para definir-me quanto a isso. De qualquer maneira, a impressão que tive nessas primeiras semanas foi a melhor possível.

18 março 2008

Wish me luck

Daqui a alguns minutos, viajarei para Goiânia para dar uma palestra sobre a Internacionalização da Amazônia no meu ex-colégio. Espero que eu tenha me preparado suficientemente bem para ter um desempenho satisfatório. Então, até a próxima.

16 março 2008

Career Opportunities

Hoje é domingo, e estou em uma LAN House. Um pouco de internet antes do almoço não faz mal a ninguém, certo?
Sejamos breves, porque meu tempo já está se esgotando.
Sexta e sábado foram dias bem tranquilos, e minha prioridade em ambos foi concluir duas leituras. Consegui, e agora já somo 11 nesse ano.
Os livros em questão são:
- "Uma Teoria sobre Socialismo e Capitalismo" (Hans-Hermann Hoppe), ótimo texto de economia política que desmonta várias concepções e falácias sobre a aplicabilidade do socialismo, independentemente de suas versões (social-democracia, social-conservadorismo, socialismo soviético ou engenharia social). A obra fica um pouco entediante em seus momentos mais filosóficos (como quando ele consegue refutar, embora com muita prolixidade, o empirismo), mas Hoppe demonstra uma ótima argumentação quando o assunto é economia. Aliás, vários dos termos e jargões que ele utilizou na obra, como "alocação de bens escassos", "custo de oportunidade" e "maximização", também foram empregados pelo meu professor de Introdução à Economia.
- "Ensaio sobre a Liberdade" (Stuart Mill), um dos mais belos odes à liberdade e à individualidade. Mill realmente foi um dos pais do liberalismo clássico, e suas idéias sobre tolerância, a relação entre os indivíduos e o Estado e limites da interferência da sociedade são contundentes, especialmente quando ele utiliza a questão religiosa como exemplo. A obra é essencial para aqueles que querem ler um ensaio que defende de forma brilhante a liberdade individual.
Assisti a "Cavaleiros do Zodíaco" ontem, na TV Brasília. Foi transmitido o quinto episódio, que mostra os momentos finais da memorável luta entre Seiya e Shiryu, pela Guerra Galática.
Outra coisa legal que vi na televisão nas últimas horas foi o GP da Austrália de F1. Excelente corrida, com muitos acidentes, abandonos e reviravoltas. Hamilton foi o único que passou incólume a tudo isso, e ganhou merecidamente. Barrichello, finalmente com uma Honda em boas condições, fez uma grande corrida, e poderia até ter chegado ao pódio se não fossem as trapalhadas de sua equipe na hora do pit stop. Infelizmente, ele foi desclassificado por ter parado quando o sinal estava vermelho nos boxes (havia Safety Car na pista). Massa e Kimi não tiveram sorte nesse fim de semana, e abandonaram, assim como Piquet. Alonso conseguiu chegar em quarto, um ótimo resultado se levarmos em consideração que o carro da Renault não promete tanto para 2008.
Sobre o título: assim como nas canções do New Order, ele não tem nada a ver com o post, rs. Mas, no próximo texto, falarei um pouco sobre ele.
Até logo para vocês.

14 março 2008

Diário de um universitário

Enfim, na faculdade! Após tanto aguardar por este momento, finalmente estou no Ensino Superior.

INTRODUÇÃO

Morar sozinho é realmente uma experiência ímpar. É provável que eu tenha aprendido mais coisas nos últimos quatro dias do que nos 17 anos e 8 meses anteriores. Até comecei a lavar louça, algo que estava completamente longe do meu dia-a-dia até... semana passada! Isso sem falar no considerável aumento na liberdade e na autonomia, inclusive quanto à maneira de programar minha rotina.
PRIMEIRO DIA

Cheguei cedo, mas demorei meia hora até achar a sala da primeira aula. Só descobri depois que fui ao Departamento de Sociologia me informar sobre o local em que seria ministrada a matéria. Por sorte, achei a sala a tempo de pegar um lugar bem na primeira fila. A aula foi ótima, e o pouco que eu sabia sobre Giddens e a terceira via ajudou-me a passar uma boa primeira impressão, rs.
Introdução à Economia foi melhor ainda, e o fato de que esta matéria será provavelmente a mais exigente e pesada do primeiro semestre não me desanimou nem um pouco. Além do mais, o professor é bem experiente, e tem bastante domínio sobre o assunto.
Depois do almoço, comprei um livro do Stuart Mill que eu procurava há tempos: "Ensaio sobre a Liberdade", em edição popular da Escala. Já li mais da metade do livro desde segunda-feira, e é provável que eu conclua tal leitura até amanhã.
À noite, vi um pouco de TV e dormi pouco depois das 22h.

SEGUNDO DIA

Acordei às 6h, e 45 minutos depois, já estava indo a pé até a faculdade. Se na 2ª a trilha sonora do meu (recém-adquirido) MP3 player foi o Oasis, na terça-feira a banda escolhida foi o Blur. Como se não fosse suficiente o fato de que esta é a melhor banda para se ouvir em uma viagem, o conjunto britânico também é ótimo para se escutar durante as caminhadas de 25, 30 minutos que faço para ir ou voltar da universidade.
A professora de Antropologia está viajando, e só volta daqui a uma semana e meia. Logo, foi a monitora que deu a primeira aula de tal matéria. Realizou-se uma dinâmica em duplas: um "exercício biográfico" com várias perguntas aparentemente banais, mas que davam uma noção da pesquisa que o antropólogo deve fazer no início de seus trabalhos de campo. Bem interessante. Fiz a atividade com um colega de Ciência Política que também pegou horário alternativo de Introdução à Antropologia.
Como a aula acabou mais cedo, deu tempo de me matricular na optativa que escolhi para substituir Filosofia. A matéria em questão é Introdução ao Estudo da História.
Em seguida, aula de Direito. Peguei o horário do pessoal de Relações Internacionais. Também gostei da aula. É provável que será outra matéria complicada, mas valiosa que terei em meus primeiros meses de faculdade.
Lá pela uma da tarde, fui à FA. Eu teria aula de Introdução às Relações Internacionais (uma das matérias opcionais que peguei), mas o professor faltou. Em compensação, aproveitei o tempo livre para papear bastante com o pessoal que está no segundo semestre de Ciência Política. Até fui a um bar com eles, embora não tenha consumido nenhuma bebida alcóolica. Felizmente, eles respeitaram a minha postura sóbria, rs.
A professora de Introdução à Ciência Política também não veio, mas o monitores fizeram algumas atividades com os alunos, além de pedirem para cada estudante se apresentar. Como era de se esperar, eu fiz um resumo bem idiossincrático sobre a minha pessoal: "Meu nome é Kaio, tenho 17 anos. Estou no primeiro semestre de Ciência Política. Sou libertário de direita, e escolhi esse curso porque sou viciado em teorias e ideologias políticas desde os 13 anos de idade". De quebra, acabei dizendo para o pessoal não ficar muito preocupado, pois sou "arrogante por natureza", hehe.
Após a aula, fui novamente ao bar para encontrar com outros neófitos (eis o meu termo para substituir o esdrúxulo 'calouros'). Tomei uma Coca-Cola, conversei um pouco e fui embora um pouco depois das 21h. Ciente de que eu não poderia me arriscar muito em andar a pé a essa hora da noite, resolvi pegar um caminho entre vários prédios, visto que era bem iluminado e pouco arriscado.
Quando cheguei em casa, assisti ao BBB8, e fiquei chateado com a eliminação do Marcelo. Prometo que só voltarei a ver o programa na final, ou se acontecer algo realmente interessante na casa nos próximos dias (o que é quase impossível, visto que os cinco remanescentes, como satirizou certa vez a Globo, estão agindo como Backyardigans).

TERCEIRO DIA

Novamente, Sociologia e Economia pela manhã. Aulas boas, como de praxe.
O fato lamentável que ocorreu naquela quarta-feira foi a chuva pesada que peguei. Justamente no único dia em que me esqueci de levar o guarda-chuva, choveu consideravelmente. De quebra, o motivo pelo qual eu fui à universidade naquele dia (pegar a aula de História) malogrou, pois a professora faltou! O resultado não poderia ser outro: cheguei ensopado na minha kitnet. Ñão fiquei gripado, pois tomei uns 2 copos com Redoxon (vitamina C).
Para compensar a frustração, resolvi locar uma comédia besteirol para rir um pouco (e comer pipoca, é claro): "Todo Mundo em Pânico 4". Não é o melhor da franquia (o primeiro e o terceiro são melhores), mas há boas cenas, como as piadas que o presidente dos EUA (Leslie Nielsen) fez na ONU e a paródia da visita de Tom Cruise ao programa da Oprah.
Acabei dormindo mais cedo, enquanto assistia ao Jornal Nacional.


QUARTO DIA

Enquanto andava até chegar na faculdade, li umas 14 páginas do já citado livro do Stuart Mill.
Na aula de Antropologia, foram ensinadas aos alunos as normas bibliográficas. Já a de Direito focou-se na diferenciação dos conceitos da palavra "direito", introduzindo bem gradualmente o conteúdo que virá a ser lecionado.
À tarde, comprei outro livro: "Política e Relações Internacionais", do Marcus Faro de Castro. Apesar de curto (cerca de 180 páginas), a obra lida bastante com a parte mais teórica de ambas as matérias, bem do jeito que eu gosto.
A primeira aula de IERI, apesar de curta, foi bacana. O professor pediu para que os alunos se dividissem em grupos para acompanhar várias questões internacionais distintas, como as Eleições no Paraguai, a crise Colômbia x Equador, a independência do Kosovo etc. Junto com alguns colegas gerontos (é assim que chamo os 'veteranos') de POL, farei um grupo sobre as Eleições nos EUA.
ICP foi ótima, também. Além da exposição inicial sobre os campos de trabalho do cientista político, a professora perguntou aos alunos quem se interessava pelo quê. Descobri que pertenço a uma minoria que quer seguir a carreira acadêmica. Um geronto até já havia me avisado: "Em cada semestre, geralmente são 39 que querem ganhar dinheiro e um que quer seguir na Academia".
"After class", novamente fui com o pessoal ao bar, e novamente não bebi algo alcóolico. Preferi uma Sukita, e também tomei caldo de feijão (delicioso, diga-se de passagem). É muito bom saber que eu sou um dos poucos que é sóbrio... Espero manter tal postura até o fim da faculdade, e, se possível, até o fim dos meus dias. Minha vida não seria nem um pouco melhor se eu passasse a usar drogas, mesmo as lícitas (álcool e tabaco). A cafeína continua sendo a única que utilizo, mas um capuccino, um chocolate ou uma Coca-Cola trazem pouquíssimos malefícios para o corpo e a mente.
Pronto, por hoje é só. Mais notícias de Kaio Felipe na UnB, em breve. Estou escrevendo de uma LAN House, mas espero já ter internet na minha kit-net (rimou?!) na semana que vem. See ya.

07 março 2008

Rumo à capital do fim do mundo

Não postei no decorrer desta semana porque houve alguns problemas com a conexão da internet, os quais só se resolveram hoje. De qualquer maneira, não estou certo de que voltarei a publicar algum texto a curto prazo, pois amanhã vou me mudar para Brasília, e não será de imediato que assinarei um serviço de internet de banda larga. Além disso, minhas aulas começam já na segunda-feira.
Enfim, se eu achar alguma LAN House ou qualquer outro estabelecimento com um computador (com acesso à internet) disponível, volto a postar em Racio Símio já na próxima semana. Mesmo assim, não ficarei tanto tempo longe do blog; na pior das hipóteses, uma semana.

Ainda sobre Brasília, foram ratificadas 6 das 7 matérias em que me matriculei, sendo 5 delas obrigatórias (Direito, Ciência Política, Economia, Sociologia e Antropologia) e 1 optativa (Relações Internacionais). Só não consegui em Filosofia, pois as vagas para o horário que escolhi haviam se esgotado. Mesmo assim, pretendo ir ao Departamento de Filosofia no primeiro dia de aula para tentar conseguir um outro horário. Se eu não conseguir, já tenho um plano B: minha segunda optativa será História.
De qualquer maneira, continuo empolgadíssimo com a proximidade das aulas. Minha vida universitária finalmente começará!
Obs.: Todas as matérias que citei são Introduções, haja vista que não têm pré-requisitos.

Sobre as malas que preparei para a mudança, é óbvio que eu separaria uma só para colocar livros e CDs. Quanto a estes, levarei 34, sendo 24 em um porta-CDs e 10 em suas respectivas caixinhas. A respeito dos livros, levarei ceca de 50, sendo a maioria deles sobre política e economia e/ou ainda não lidos. Destaque, por exemplo, para "A Riqueza das Nações" (Smith), "As Benevolentes" (Litell) e, principalmente, "O Senhor dos Anéis" (Tolkien).
O porquê? Anos atrás, consciente de que SdA era um livro muito volumoso para se ler durante o Ensino Fundamental ou o Médio, resolvi guardá-lo para ler apenas quando estivesse na faculdade. Minha idéia era ler as aventuras de Frodo e cia. sentado na grama do campus, assim como fizeram os bons e velhos universitários nerds dos anos 60, 70, 80 e por aí vai.

Terminei a leitura de "A Utopia" (Thomas Morus). Apesar de predominantemente chato, o livro tem lá um fundo humanista, embora suas idéias proto-socialistas não sejam despidas de um certo autoritarismo, principalmente no que tange à conduta dos indivíduos. Morus tinha idéias que realmente estavam à frente de sua época (meados do século 16), mas, ao meu ver, em intensidade consideravelmente menor do que La Boétie com seu "Discurso da Servidão Voluntária". Bastam-me três tópicos para provar a diferença de mentalidade entre eles, sendo este mais avançado e aquele mais de acordo com o seu contexto histórico: escravidão, liberdade individual e como vêem o Estado.

Encerro o post por aqui. Desejem-me uma boa mudança, rs.

01 março 2008

Respostas que foram perguntadas

Após refletir um pouco, eis respostas para as 7 perguntas deixadas no post anterior.

1.Viajar para Brasília. Eu e minha avó (isso mesmo, rs, ela vai me ajudar quanto aos ônibus que devo pegar na rodoviária) iremos a Brasília na 2ª que vem para resolver o empecilho das matérias opcionais. Pois é, como eu nunca fui de Goiânia a Brasília de ônibus, esta será a primeira vez. Ao menos é por uma boa causa...

2. Acredito que sim. Nesse caso, li oito livros nos dois primeiros meses de 2008, sendo cinco deles e-books, e todos de política (alguns com ênfase na economia, outros com tons filosóficos) e escritos por pensadores liberais e libertários, rs.

3. Porque a humanidade é burra mesmo. Mesmo assim, acredito que, até o fim do século, algum progresso será feito, mesmo que quanto a coisas tão básicas quanto desestatizar a economia, aprofundar na globalização e um maior respeito às liberdades civis estabelecidas pelas Constituições de cada país.

4. Eu espero que sim, porque, se ele for eliminado, o Big Brother 8 vai perder uma das poucas coisas boas que têm. Ou vocês acham que aquele programa vai prestar quando só sobrar a colônia de férias formada pela dyke mal resolvida e histérica Thatiana, o emo machista Rafinha, o banana Marcos, a volúvel Natália e a fantoche Juliana? É praticamente pedir para que a sonsa da Gyselle ganhe! Antes o psiquiatra doidão do que aqueles outros manés!

5. Se ela [Clinton] tiver o mínimo de bom senso, sim. Como eu já disse certa vez, ela é uma política que representa o passado, e não o futuro, ao contrário de Obama, um dos políticos mais carismáticos da atualidade (mesmo assim, continuo com um pé atrás quanto a sua falta de bagagem política, mas... vamos ver no que isso vai dar).
De quebra, McCain é um exemplo de político macaco-velho e experiente que, ao contrário de Hillary, ainda consegue soar como novidade, afinal não é ultra-conservador e fanático religioso como a maioria dos republicanos, e é direitista na medida certa; ele poderia ser ainda mais moderado, mas isso já seria pedir demais para um candidato mainstream nos EUA.

6. Porque não é o momento ideal para ler tal livro. Amanhã tentarei começar "Walden", pode ser que este consiga cativar-me mais.

7. A minha média de posts no ano passado foi muito baixa; preciso compensá-la em 2008. Além do mais, escrever é bom demais, mesmo sem ter o que falar! É um vício, é uma arte!