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Kaio

 

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01 setembro 2005

Discurso repetido e cansativo

Não sei não, mas acho que consigo ser doido sem drogas. Nunca bebi, nem fumei, e ainda assim, não tenho nem um pouco de "normalidade". Escrevo no blog movido por emoções (aliás, é aqui aonde meu lado racional é quase inexistente), e vou falando de tanta, mas tanta coisa que me vem à cabeça que eu não meço as consequências. Mas e daí? Eu não faço média pra ninguém, eu não ligo para o que os outros acham de mim. Até porque eu sei que muita gente fala mal de mim pelas costas. Eu sei disso, não sou do tipo de pessoa que se acha à prova de críticas. Pelo contrário.
Em vez de outra sessão de auto-crítica - algo que vocês verão frequentemente no blog - vou optar por admitir algo. Sou tão inconsequente nos posts que, quase sem exceção, o que eu digo no post anterior, não é o que eu penso no post seguinte. Não é coisa de pessoa que muda de opinião fácil. É que eu acabo exagerando, pegando pesado demais no blog, e depois vejo que exagerei. Tem coisas que eu disse dias atrás que eu hoje eu até rio quando leio. Mas tudo bem, eu falo o que eu quero no blog. Ninguém vai me censurar por meus textos. Afinal, ninguém entra no meu blog. Hahahaha. Mas é melhor assim. Antes um blog vazio do que cheio de comentários bobos, como "legal u seu blog. + tardi eu leiu tudim, blz? bjx!". E, definitivamente:
antes só do que mal acompanhado. Contudo, vai que alguém legal e gente boa comenta aqui no Raciosímio? Dou os parabéns para essa pessoa por ter suportado ficar mais de dez segundos nesse site.
Enfim, nos meus momentos de pretensionismo irritante, eu me lembrei de uma frase que é quase autobiográfica para Kaio Felipe:
Falem bem ou falem mal, mas falem de mim. Eu nunca quis ser mais um na multidão. Talvez, no fundo, eu deseje ser um líder, um carismático... quem sabe, não?

 

Comentários:

 

 

Entre liderar uma massa acéfala e escrever num blog que ninguém visita, prefiro a segunda opção. Lendo isso me lembre de um poema do Fernando Pessoa em que ele diz: ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho...


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