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Kaio

 

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21 setembro 2005

I fought the law

Prefácio: este é, até o momento, o post mais longo que eu já fiz no Raciosímio. Portanto, leiam só se tiverem tempo e paciência. Mas eu acho o assunto a ser tratado bacana. E sério.

Tirei a pior nota da minha vida. 1 na prova de Biologia - Sexualidade. Valia 3. Ou seja, 33% de aproveitamento. Aliás, várias ressalvas precisam ser feitas sobre o assunto.
A primeira é que eu já tinha passado de ano em Biologia em agosto, e não estava nem aí pras provas da segunda etapa do 3º Bimestre (se bem que eu tirei 4,9 dos 5 possíveis na prova de Biologia - Citologia...). Segundo, é que a prova estava um saco, eu morri de preguiça de responder aqueles tralhas relacionadas a acrossomo, criptoquirdia, dimorfismo sexual e outras chatices. Sem contar que o professor explicou a matéria mal pra caramba... engraçado que, curiosamente, quando a matéria dele era Drogas, no semestre passado, a aula era bem melhor... que interpretação eu posso ter disso, hein?
Outra coisa - tive uma briga feia com ele hoje. Eu, quando recebi a prova, fiquei rindo, mais por sarcasmo do que por felicidade (óbvio, dâ). Mas, no fundo, eu estava puto. Tudo bem que eu já passado de ano na matéria dele sem dificuldades, mas mesmo assim, bateu uma decepção com aquela nota, ainda mais sabendo que eu fiz por merecê-la. Briguei com ele porque eu reclamei com alguma falta de educação de uma questão que eu achei estava certa. Ele apelou, e começou a me encher o saco, me chamando de doido e fazendo gracinha - aliás ele faz isso desde o início do ano, adora pegar no meu pé, e até hoje não me devolveu o Admirável Mundo Novo que eu emprestei no início do mês passado...
Quando alguém começa a curtir com a minha cara, eu apelo. E o fiz. Detonei ele, peguei pesado, falei que, teoricamente, eu sustentava ele com minha mensalidade (vejam só o absurdo que eu disse... até parece que eu sou o único dos 1000 alunos da minha escola. Não foi mesmo um bom argumento...), que ele não tinha o direito de não recorrigir minha prova e de me mudar de lugar (quem leu os posts antigos sabe que eu resolvi sentar no fundão. E não é que ele foi o único professor que implicou com isso? Levando em conta, aliás, que eu não converso e atrapalho a aula dele como o resto da classe... não estou posando de santo, eu realmente não tumulto a aula), que eu falava o que eu queria e não precisava dar satisfação pra ninguém, etc.
Ele disse que só não me tirava de sala "por respeito ao bom aluno que eu ERA". Ora, haja demagogia e fingimento. No fundo, ele está "revoltadinho" com o fato de que eu cansei de ser falso e de sentar na frente só pra fazer média com os professores. E depois eu é que sou "aborrecente" e "doido"... engraçado que tal professor era gente boa, apesar de meio esquisito. Eu gostava dele, mas agora vejo que terei que mudar minha atitude e ser indiferente com ele. Não vou atrapalhar a aula, mas também não vou ajudar. Vou ficar na minha, calado, e, principalmente, tirar nota máxima na próxima prova dele pra esfregar na cara do babaca que pouco importa o lugar aonde eu sento na sala, meu desempenho e conduta serão sempre os mesmos. Que ele se foda se acha que, só porque eu comecei a sentar no fundo da sala (mais exatamente, no extremo canto direito, com três cadeiras - uma pra sentar, outra pra colocar o pé e o discman, e outra pra colocar a mochila e os cadernos) eu virei mau aluno e indisciplinado.
Que ele saiba que eu não sou indisciplinado. Mas não levo desaforo pra casa. Sou subversivo - não aceito ser mandado. Isso pode ser uma falha da minha parte, em não aceitar ordens de ninguém: nem mesmos dos meus pais. Seria coisa da adolescência? Ou atitude de uma pessoa sem falsos moralismos e indignada? Talvez eu só saiba a resposta quando virar pós-adolescente, lá pelos 19 anos... enquanto isso, continuo puto com essa atitude ridícula e estereotipada do meu professor de Biologia - Sexualidade.

 

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