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Kaio

 

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31 dezembro 2005

Que diferença isso faz?

Todo mundo está comemorando o tal do Ano Novo. Desde scraps no orkut até programas de fim de ano na TV, por todo lugar se vê mensagens do tipo "Feliz 2006" e "Próspero ano novo".
Eu estou farto dessa camaradagem toda. Aliás, 1º de Janeiro é outra data que foi corrompida pelo cristianismo. É o dia do segundo nascimento daquele sujeito (acho que o nome dele é Jesus). E um fenômeno que a ciência não pode explicar: se ele nasceu em 25/12, então esse deveria ser o primeiro dia do ano, se o cristianismo soubesse adaptar calendários. Isso quer dizer que Cristo nasceu duas vezes, se formos olhar bem. =D O cara é foda, hein? Além de comer a Maria Madalena e ser o cara mais famoso dos últimos dois mil anos, ainda realizou esse milagre!
Além disso, a data virou uma espécie de Dia Nacional da Farra. É festa por tudo que é lado, levando a sério (?) uma tradição brasileira de arranjar pretexto pra vadiagem e festança. Todos ficam bêbados, comem como se fossem quenianos que vão almoçar pela primeira vez na vida, gastam uma grana como se tivessem dinheiro pra sequer pagar as contas, e por aí vai. E o dia 2 é o Dia Nacional da Ressaca. É enxaqueca, dívidas, brigas com alguém da família por ter cometido excessos, e por aí vai.
Eu não sou contra isso, de jeito nenhum, até porque fica para mim como um aviso de "Não seja assim". O problema é que eles querem me incluir nisso. Inclusive com aquelas frescuras de roupa branca, contagem regressiva, fingir que sou sociável, aturar meus parentes, blá blá blá. Só vejo uma vantagem nisso: a comida. Só não vou exagerar, pra não acabar o feriado no hospital.
Não sou moralista, apenas uso meus neurônios de maneira consciente. E isso acaba me tornando anti-social. Bem, é uma consequência natural - ou isso ou ser apenas mais um na multidão. Não que eu me ache especial, apenas não quero ser um Ípsilon alienado e comodista. Sei lá, uma obsessão por ser diferente. Se isso é ruim pra mim, um dia eu saberei. Mas por enquanto está sendo bom. Uma isolação, claro, mas pelo menos poupo meus ouvidos do funk e do sertanejo e meu tempo de aturar pessoas inúteis. Sim, eu sou chato, e isso é crônico. Sorry.
Não vou desejar feliz ano novo, porque isso só vale pros cristãos. O dos muçulmanos ainda não veio, nem o dos chineses. O dos ateus? Bem, ateu não liga pras essas datas. Mas vai nas festas, já que ninguém é de ferro. E tem a comida, oras!
Paz e realização são utopias, pena que as pessoas não vêem isso.

30 dezembro 2005

O terceiro mundo do primeiro

Na verdade, essa é uma resenha do filme O Homem Sem Passado, mas durante o texto vou puxar o gancho pra discutir os contrastes sociais na Europa.
O filme, que é finlandês, mostra claramente como são os habitantes desse país escandinavo - vários dos personagens são extremamente frios e gananciosos. Isso acaba sendo bom, pois é realista, afinal, no mundo real, é cada um por si. Quem acredita nas novelas e seus finais felizes e mocinhos com boas intenções, ou é um socialista utópico - me desculpem, mas vocês são tapados. (E sim, isso é uma auto-crítica, pois eu já fui esquerdista e acreditava em teses como a do "homem bom por essência"... argh)
O protagonista é um operário comum, mas um dia é roubado e brutalmente
espancado por arruaceiros, e no hospital, é dado por morto. Contudo, do nada ele acorda no hospital. Mas com um porém - ele ficou com amnésia, e não se lembra sequer de seu nome e de sua família. E no filme inteiro, ele vai vagando, se mete em confusões, e até irrita alguns policiais, que acham que ele se recusa a revelar sua identidade.
Vendo o filme, eu me lembrei de muita coisa, principalmente dos livros do Kafka, que falam sobre ser apenas mais um na multidão, um anônimo; mas mesmo assim se sentir diferente, anormal. Mas o personagem age como um Forrest Gump: inocente e ingênuo, e muitos se aproveitam dele por isso.
Contudo, ele consegue encontrar quem se importe com ele, principalmente Irma, que até ajuda ele a arranjar um emprego. Ele é uma boa pessoa no meio de tantos aproveitadores, e consegue ajudar e se simpatizar com todos que estão por perto - inclusive incentivar músicos fracassados a ouvirem discos de blues e rock e mudarem seu estilo musical.
"O Homem sem Passado" é um filme impecável, e mereceu a tonelada de prêmios que ganhou. Novamente o cinema europeu, que é vítima de estereótipos e críticas do tipo "filmes estranhos, sem pé nem cabeça", mostra que prioriza a inteligência e a reflexão. Que as cenas de ação e o populismo fiquem pra Hollywood.

Ah, sim, sobre a politização do filme. Enquanto eu assista à película, cheguei a duvidar que ele fosse finlandês. Afinal, esse é um país considerado de Primeiro Mundo, tem um IDH acima dos 0,920, um alto padrão de vida, etc. Mas o que se vê lá é outra realidade. Pessoas que ralam para se darem bem na vida, dificuldades econômicas, um Estado ineficaz e sobrecarregado, pobreza, arrogância dos mais abastados, etc. Será que a Finlândia que aparece nos livros e na TV, o "paraíso da social-democracia", o "país com mais celulares per capita", a "nação do progresso financeiro", na verdade, é uma farsa? Rla, assim como qualquer país "normal", tem desigualdades, pessoas com dificuldades para sobreviver nesse mundo globalizado, etc.
Quase como um país do Leste Europeu. Isso porque ela foi capitalista e praticamente neutra na Guerra Fria, mantendo boas relações tanto com EUA quanto URSS. Se vocês aindam sonham em ir pra Escandinávia porque acham que irão para países em que reina o welfare state e a qualidade da vida, é melhor pensarem duas vezes. Desemprego, miséria e sofrimento não são exclusividade de africanos, latinos e asiáticos. O Primeiro Mundo também tem seus podres.

29 dezembro 2005

Listinhas - Parte 2: A Missão

O de hoje não vai ter justificativas, vai ser só uma listagem, até porque os livros falam por eles mesmos...
Acalmem-se, os top 5/top 10 serão esporádicos. É que eu estou preparando posts mais elaborados pros dias 30 e 31, tenho que encher linguiça enquanto isso.

10 LIVROS QUE REALMENTE FIZERAM A MINHA CABEÇA
1984 (George Orwell) - uma crítica feroz ao capitalismo monopolista, ao nazismo e, principalmente, ao socialismo stalinista. É tão bem bolado que faz qualquer um repensar seriamente sua ideologia após lê-lo.
Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley) - uma distopia mais realista e profética do que o autor esperava. Todas as passagens da obra são brilhantes e inesquecíveis.
Crime e Castigo (Dostoievski) - descobri muito sobre minha personalidade com ele. Calma, eu não sou um homicida.
On The Road - Pé na Estrada (Jack Kerouac) - todos que lêem esse livro sentem uma enorme vontade de fugir de casa e viajar pelo mundo afora.
Revolução dos Bichos (George Orwell) - uma bela fábula sobre política. Estudar Revolução Russa e Socialismo Real sem lê-lo é impossível.
O Anticristo (Nietzsche) - um guia de "como detonar o cristianismo com argumentos geniais em 70 páginas".
O Príncipe (Maquiavel) - o primeiro livro de Política que eu li, uns dois anos atrás. Aprendi muito com Maquiavel.
Os Irmãos Karamazov (Dostoievski) - cheio de reviravoltas, personagens carismáticos e loucos, uma trama surpreendente... enfim, um livro de Dostoievski.
A Metamorfose (Franz Kafka) - uma obra envolvente, pessimista e tocante.
10º Feriado de Mim Mesmo (Santiago Nazarian) - viciante até não poder mais, seu protagonista é sensacional, um dos personagens mais anti-sociais e insanos já criados.

28 dezembro 2005

Eu quero que você se... Top Top! Uh!

Hoje é meu dia de Rob Fleming! Aqui vão minhas 5 bandas favoritas.
A título de curiosidade, 6º The Smiths, 7º The Clash, 8º Pink Floyd, 9º Led Zeppelin, 10º Franz Ferdinand.

AS BANDAS QUE EU MAIS GOSTO
Nirvana - foi a partir deles que eu comecei a gostar de Rock alternativo. É sério. No início desse ano, lá pra fevereiro, eu li no Omelete que duas das maiores influências do Nirvana são Sonic Youth e Pixies. Fiquei curioso, e comecei a ouvir as duas. Em pouquíssimo tempo, me apaixonei pelo Indie Rock, e sou o que sou hoje - um grande fã de bandas underground. E, ironicamente, graças a uma mainstream! A banda que mudou o mundo em menos de cinco anos. Minhas 3 preferidas? Smells like teen spirit, Frances farmer will have her revenge on Seattle e Lounge act. Melhor banda na face da Terra entre 1991 e 1994.
Blur - incrível como eu curto esses caras. Minha foto no orkut e no MSN é da caricatura do Alex James, baixista deles. É a banda que combina melhor Indie com Pop Rock. Em cada disco, uma nova banda - é incrível a metamorfose musical deles. Compare, por exemplo, Parklife (94) com Think Tank (03). Se eu fosse resumir o Brit-Rock noventista em uma banda, não diria nem Radiohead nem Oasis, mas sim Blur. Ouça e entenda o porquê. Minhas 3 preferidas? Song 2, Coffee & TV e Parklife. Melhor banda na face da Terra entre 1994 e 2003, mas continua ativa.
Pixies - uma das bandas mais viciantes de todos os tempos. Você nunca enjoa deles. Com suas canções curtas e divertidas, eles conseguem demonstrar uma genialidade musical absurda. E todos os seus álbuns são espetaculares, com destaque pra mistura perfeita entre pós-punk, hardcore e surf music no "Surfer Rosa" e o indie pop empolgante do "Doolittle". Minhas 3 preferidas? Bone Machine, Where Is My Mind? e Debaser. Melhor banda na face da Terra entre 1987 e 1991.
Joy Division - já tinha ouvido falar deles internet afora, mas depois de indicações de amigos em agosto, decidi ouvir. E foi inesquecível. Como uma banda pode ser musicalmente tão fascinante e ter letras tão pesadas? Uma guitarra que grita e chora, um baixo bem melódico, uma bateria forte e inovadora e, claro, os vocais sombrios e cavernosos do grande Ian Curtis. Talvez a banda mais importante dos anos 80. Minhas 3 preferidas? Isolation, Love Will Tear Us Apart e Atmosphere. Melhor banda na face da Terra entre 1977 e 1980.
The Beatles - pô, foi a banda que me inicou no Rock! Fizeram uma obra tão ampla em tão pouco tempo que é difícil acreditar que eles eram realmente seres humanos. Nunca uma banda foi um fenômeno comercial tão grande, e conseguiu evoluir musicalmente tanto como os Beatles. As músicas deles são verdadeiras obras de arte, e eles influenciaram todos que vieram depois deles, passando pelo pop, pelo progressivo, pelo rock experimental e até pelo hard rock. Uma banda inesquecível, para ser ouvida centenas, milhares de vezes. Minhas 3 preferidas? I Am The Walrus, Strawberry Fields Forever e Hey Jude. Melhor banda na face da Terra entre 1962 e 1970.

26 dezembro 2005

My Parklife

Ok, tem um livro que eu comecei a ler ontem que salvou meu fim de semana. Mas antes de falar dele, vamos recapitular todas as minhas patéticas férias...
Tudo começou na sexta 16. Minha mãe, meu padrasto e meus dois irmãos caçulas foram viajar para o Sul (não, eles não são pássaros), especificamente para as praias de SC. Preferi ficar na casa dos meus avós paternos. No dia seguinte, convenci meu pai a me dar dinheiro para que eu fosse no shopping comprar meus presentes para o Dia Mundial do Capitalismo. Comprei dois livros ("O Idiota", do Dostoievski, e "Para Além do Bem e do Mal", do Nietzsche, sendo que eu já comecei a ler este último - felizmente, é mais fácil de ler - e compreender - que o "Assim Falou Zaratustra"), fones de ouvido novos e uma coletânea do Pixies, a "Wave of Mutilation" (caríssima, 41 reais, mas se tratando de Pixies eu nem me importei).
O domingo foi um saco, meu pai e minha madrasta foram a uma confraternização de fim de ano dos empregados da empresa de calçados em que meu pai trabalha. Uma putaria só, lotado de bêbados com péssimo gosto musical, tocou até funk. Na segunda, eu e meu primo fomos num sebo. Com 19 pratas, comprei um CD semi-novo dos Beatles, o "Past Masters Vol I" e uma edição antiga do "Admirável Mundo Novo" (já tinha o livro, mas adoro velharias). Na terça 20, fui no shopping investir um pouco do capital que a minha mãe tinha me dado antes de viajar. Comprei o disco duplo “The Wall”, do Pink Floyd, em promoção – R$ 39,90.
No dia seguinte, meu tio metido a empresário futebolístico e sua família foram comigo a um jogo de futebol beneficiente, entre os Amigos de Leonardo (aquele cantor sertanejo chorão) x Amigos de Fernandão (um jogador do Internacional que jogava no Goiás). O jogo foi uma merda. O dia valeu a pena porque, horas antes, eu fui no Wal-Mart recém-inauguarado em Goiânia, e consegui achar o “Best Of” do Blur. Gastei meus últimos 31 reais e 60 centavos com ele. Aliás, é da capa desse disco que eu tirei a minha foto do Yorkut, com a caricatura do Alex James, baixista do Blur.
A quinta veio, mais um dia de ócio. Na sexta, a mesma coisa. Na véspera do Capitalism Day, fui pela última vez no shopping (sim, tratei meu pai como um banco). Comprei o CD novo do Franz Ferdinand. Já tinha ouvido as mp3 dele na net, mas achei o álbum tão bom que decidi tê-lo. Destaque para as faixas “Outsiders”, “The fallen”, “You’re the reason I’m leaving”, “Do you want to”, “Walk away” e “This boy”.
Sobraram 20 reais. Eu pensei em comprar uma camiseta dos Beatles, mas ela já tinha sido vendida (ainda descubro quem foi o beatlemaníaco desgraçado que comprou ela antes de mim). Fui na livraria. Olhando pelas prateleiras, procurando algum livro de filosofia que salvasse a minha vida do tédio, vi o livro “On the Road”, do Jack Kerouac. Me lembrei das boas resenhas que ele levou por sites afora. Não tinha nada a perder, e o obtive.
O fim de semana foi horrível. Meu pai e minha madrasta foram comigo para uma chácara de parentes dela. A comida da “ceia natalina” estava péssima, as crianças eram irritantes e mimadas, os adultos não passavam de bêbados metidos a engraçadinhos. Meu lado anti-social prevaleceu, e eu resolvi me isolar no quarto, e tentar dormir mais cedo (trocadilhos à parte, a música que eu mais ouvi nos últimos 10 dias foi “Isolation”, do Joy Division). Como diria Graham Coxon na letra de “Coffee & TV”, ‘sociability is hard enough for me’.
Acordei no domingo com um péssimo humor, não queria falar com ninguém. Decidi ler o tal do “On The Road”. Lembram-se que, no início do post, eu falei que um livro salvou meu fim de semana? Pois bem, é esse mesmo. Ele é tão fenomenal que acabou com minha ‘ressaca literária’, que já durava 6 semanas. Ou seja, há 1 mês e meio eu não lia mais de 30 páginas de um livro. Aliás, com o “On The Road” foram bem mais do que isso. Agorinha, quando eu dei uma pausa na leitura, já estava na pág. 182.
O livro é um relato com toques de ficção do escritor Jack Kerouac sobre os seis anos que ele passou na estrada. Os personagens vivem viajando atrás de diversão, querem apenas viver a vida, sem preocupações. São movidos por sexo, aventura, espontaneidade e companheirismo. O livro é considerado a bíblia da geração beat, e influenciou todos os movimentos culturais e artísticos que mudaram o comportamento da juventude na segunda metade do século XX, com o rock, os hippies e até os punks. Jim Morrisson, após ler a obra, fundou o The Doors. Beck decidiu virar cantor. Bob Dylan fugiu de casa. E por aí vai.
Mas é até justificável. “On The Road” foi feito numa prosa espontânea, e passa uma enorme sensação de liberdade, independência e alucinação. Um autêntico ‘do it yourself’. Uma esperança para que quem o leia realize seus sonhos e projetos. O livro realmente me animou, eu estava mal até ontem, até me sinto melhor após começar a leitura dele. Realmente dá uma vontade de fazer como os protagonistas, Dean Moriarty e Sal Paradise, e botar o pé na estrada.
Quem me dera se mais pessoas lessem o livro. Chegamos a um momento em que algo precisa ser mudado. A juventude atual é comodista, conformista e alienada demais. Levam uma vida sem graça. Ganharam a liberdade sexual, mas parecem não ter nenhuma perspectiva de vida, vão simplesmente seguir o caminho traçado, gostar das porcarias radiofônicas, não desejar mudanças políticas (e, quando desejam, caem nas garras do comunismo hipócrita,.e viram os ‘socialistas de Nike Shox’).
Eu não quero mudar o mundo. Minha revolução será individual, e não coletiva. Deixo isso pros comunas. Apenas quero encontrar pessoas com quem eu tenha prazer de ter a companhia. Viver no underground, ouvindo meus discos de Rock alternativo, lendo Nietzsche e conversando com meus amigos. E só.

16 dezembro 2005

Day tripper

Vou ir para a casa do meu pai. Minha mãe, meu padrastro e meus irmãos vão para a praia, e eu quero ficar em Goiânia. Autista e urbano, como sempre! Nos próximos 10 dias, não é certeza que eu atualizarei o blog. Sim, chorem, meus fãs!
Mas também não é certo que o blog ficará ás moscas. É para isso que existem as LAN Houses, oras! Não se preocupem, até o Dia Mundial do Capitalismo, digo, Natal, o blog será "updated" pelo menos uma vez.
Na minha ausência, eu só peço uma coisa a vocês - DIVULGUEM MEU BLOG! =D.

Ainda sobre o "Capitalism Day", confira minha lista de presentes do Yorkut. Aproveite e veja meu profile. Cliquem aqui.

15 dezembro 2005

Kaio, centro-direitista e libertário...


... estou perplexo com o resultado. Mas acho que condiz com a minha visão política atual.
Se você quiser fazer o teste, clique aqui.

14 dezembro 2005

Centésimo post do blog! Parabéns! Aeeee!

Para comemorar, vou falar um pouco sobre política.
Eleições 2006. Vamos analisar os pré-candidatos?
- Lula: incompetente, analfabeto, demagogo e ingênuo. Se ele pode ser presidente do Brasil, eu também posso. Três anos atrás, caímos na conversa de que para ser presidente, não era necessária carreira política e nem diploma. Putz, eu e outros 52 milhões de brasileiros fomos inocentes demais. E ainda achamos que ele era de esquerda, quando não passava de um ex-sindicalista que se uniu aos intelectuais petistas para chegar ao poder. E nada mais. Sem ideologia, sem nada. No máximo, um assistencialismo forçado, até mesmo porque ele era pobre e acha que o Estado deve algo aos nordestinos e para isso deve intervir pesado na economia e travar ainda mais o nosso desenvolvimento. Eu não sou outro ex-petista que largou o partido depois da crise política, me desiludi com o Lula já no fim de 2003. E não voto nele em hipótese alguma.
- Heloísa Helena: radicalzinha que mais arma barraco do que propõe algo lá no Senado. Socialista ferrenha, é tapada por achar que aquela coisa linda no papel vai virar realidade. Ela dá a impressão de ser democrática e progressista, mas seu governo seria um show de desastres políticos devido à sua intransigência e falta de realismo. Infelizmente, assim como toda a trupa do P-SOL, o discurso dela se resume a criticar "o imperialismo ianque, o neoliberalismo e as elites conservadoras".
- José Serra: o vampiro anêmico, além de governar para os ricos, criou novos impostos em São Paulo, fez uma palhaçada na organização do show do Pearl Jam no Pacaembu, não traz nada de novo à política brasileira e é mais um da galeria de "Políticos sem carisma que precisam passar a imagem de frios para ganharem alguma coisa". Talvez ele tenha alguma competência para o cargo de presidente, mas tenho lá minhas dúvidas. Espero que ele faça algo lá em SP que mude minha idéia sobre ele.
- Geraldo Alckmin: descaso com a FEBEM, também é do tipo que governa para uma minoria. Apesar disso, foi um bom sucessor para o Covas em São Paulo, fez algo de interessante por lá. Mas ainda tenho minhas desconfianças quanto a ele... depois do Collor, vivo desconfiado de políticos aparentemente bonzinhos, "fabricados pela mídia" (no caso do Geraldo, pela Folha) e aparentemente eficientes...
- Aécio Neves: nem vai concorrer à presidência, colocam ele nas pesquisas por falta do que fazer, ele quer mesmo é a reeleição para governador de MG. Mas em 2010 provavelmente estará na disputa... Mas eu jamais votaria em alguém cuja carreira política foi feita às custas da memória de seu falecido avô.
- Anthony Garotinho: detesto religiosos oportunistas como ele, que usam a fé de pessoas inocentes e burras para ganhar votos e o dinheiro delas, de quebra. Ele manipula os evangélicos cariocas, sempre com muito fingimento e populismo, e é campeão de infidelidade partidária. Além disso, é corrupto e falso. É disparado o pior dos candidatos.
- Nulo: boa alternativa, antes anular meu voto e "ignorar meu poder de escolha que só a democracia proporciona" que me arriscar em candidatos como os apresentados. Puxa, quem imaginaria que meu 1º voto para presidente em uma eleição tivesse tanta chance de ser nulo? Realmente eu estou virando libertário e realista... eu acho.

13 dezembro 2005

Tell me, how do I feel!

Não é novidade para ninguém a importância do pós-punk para o Rock. Bandas como Joy Division, Echo And The Bunnymen, The Smiths e The Cure revolucionaram a música mundial, trazendo letras depressivas, maior destaque para o baixo e a bateria, correntes filosóficas para o punk, etc. Só que pouca gente percebeu que foi algo muito mais intenso que isso. Houve uma antecipação do terceiro milênio.
O século 21 começou em 1983, com o lançamento do single "Blue Monday", do New Order. Aquela música foi uma verdadeira revolução. Começava com uma bateria eletrônica extremamente bem calculada e poderosa (algo que seria intensamente copiado dali para a frente, praticamente caracterizando a música eletrônica), seguida de um teclado empolgante, um baixo bem melódico, uma guitarra eficiente e a bela voz do líder do NO, Bernard Sumner.
A música, cujo nome traduzido seria "Segunda-feira triste", contém um eu-lírico questionando o seu amor o porquê dele o tratar daquele jeito. "Eu ainda acho tão difícil / Dizer o que preciso dizer / Mas tenho total certeza / De que ela vai me dizer / Exatamente como devo me sentir hoje".
Em seus sete minutos e vinte e cinco segundos de duração, "Blue Monday" prende o ouvinte de uma maneira única. Dançante ao extremo, ela definitivamente inaugurou a música eletrônica, após o pioneirismo do Kraftwerk na década anterior, e do Depeche Mode e o próprio New Order terem lançado as bases para o estilo.
Foi o single independente mais vendido de todos os tempos, e demonstrou que os alternativos eram muito mais do que queridinhos da crítica. Se o Joy Division preferiu o underground, a banda sem Ian Curtis
manteve-se indie, já que trabalhava na Factory (prestigiada gravadora independente da Inglaterra no passado), mas queria o mainstream, desejava conquistar as massas e o mercado pop. E conseguiu. Outras músicas deles, como "Bizarre Love Triangle", "Crystal", "True Faith", "Confusion" e "Temptation", são obrigatórias na discotecagem de qualquer DJ que se preze. Isso sem falar em "Ceremony", sobra do Joy que virou o 1º single do NO, e considerada o mais importante single dos anos 80 por ninguém menos que Ian McCulloch, líder do Echo and the Bunnymen.
Mas, voltando ao tema do post... sim, "Blue Monday" foi o primeiro passo para o novo século. Parece que realmente se estabeleceu uma nova ordem mundial, e a lei era dançar freneticamente. Se hoje a música eletrônica é popular como é, se as trances e raves são sucesso, muito, mas muito disso se deve a essa música. Na época, ela causou estranhamento e até repulsa, mas quem a ouvia era contagiado. Aquilo era algo completamente inovador, uma vanguarda musical. 22 anos depois, ela continua sendo surpreendente. Eu, por exemplo sempre que a ouço, começo a viajar, ela realmente dá a impressão de que o futuro é agora! É como se a sociedade idealizada pelos Jetsons se tornasse real!
Sabe aqueles filmes "futuristas", tipo Matrix? É mais ou menos aquela sensação que a música passa - a de uma realidade completamente nova. O sonho que se concretizou, para bem e para mal. A humanidade se desenvolveu tecnologicamente de maneira incrível e rápida, e ao mesmo tempo em que as bugigangas eletrônicas como celulares, computadores e televisores se tornaram acessíveis e facilitaram a vida do ser humano, nós nos tornamos mais individualistas, e muitos desses avanços tecnológicos só estão sendo usados para coisas ruins, para manter o status quo e para desumanizar o homem, enfim. Nisso eu poderia relacionar com o livro "Admirável Mundo Novo"...
Com a música eletrônica, não foi diferente. Ao mesmo tempo que muita coisa boa veio dessa revolução desembocada pelo New Order, porcarias mercadológicas vieram, com suas canções monovérsicas, monomelódicas e repetitivas - as trances, por exemplo. As rádios também estão infestadas por maus exemplos de eletrônico, que incluem remixes infelizes de músicas antigas, como "California Dreaming", e incursões medíocres de DJs superestimados. Tudo bem que no fundo todos só querem é dançar, mas a qualidade foi completamente deixada de lado.
Aldous Huxley fez uma distopia nos anos 30. Willian Hanna e Joseph Barbera idealizaram de maneira sarcástica na década de 60. E Bernard Sumner e os integrantes do NO selaram o destino nos anos 1980. O futuro de ontem é a realidade de hoje.

As 10 bandas que eu mais ouço, segundo a Last.FM:


Entre o 11º e o 15º vieram, respectivamente, Interpol, Franz Ferdinand, New Order, Radiohead e Led Zeppelin.

Obs.: tópico inútil, mas eu achei tão bonitinho esse gif da Last.FM...

Atualização às 20h30: criei um fotolog nonsense. Ainda está engatinhando, mas até sexta já está bem legal. Clique aqui para visitar o fotolog menos fotolog da internet.

Olá, aqui estou eu, meia-noite, na internet.

Cara, essa ressaca literária nunca vai acabar não? Vou tentar Nietzsche - A Gaia Ciência. Quem sabe pode dar certo...
Dêem uma olhada na minha lista na Last.FM, é só clicar aqui.

12 dezembro 2005

I'm back in the USSR!

Voltei! Eu sei que vocês estavam me esperando ansiosamente! Pois bem, here I am! =D
Eu estou feliz por 4 motivos:
1. Na chácara havia um aparelho de som - um mini system potente pra caramba, com 4 caixas. Como o pessoal estava ouvindo breganejo do outro lado da chácara, com um (famigerado) som automotivo no volume máximo, eu não pensei duas vezes, e botei meus CDs para tocarem lá. Bandas como Sonic Youth, Pixies, The Smiths, The Cure, Joy Division, Blur, U2, Pink Floyd, Nirvana e The Clash "marcaram presença"!
2. Com o tempo livre que eu tive lá, fiz muitas "reflexões sobre a vida, música, política, etc". Agora, tenho material de sobra para postar no blog nos próximos dias!
3. Assisti algumas horas atrás, no que é chamado de madrugada (sim, continuo com insônia), um dos "grandes filmes ultra-premiados e ultra-assistidos que só eu ainda não vi": Forrest Gump - O Contador de Histórias. Adorei o filme, provavelmente um dos melhores que eu já vi até hoje. Divertido, triste, otimista e simpático ao mesmo tempo. Adorei cenas como a da "caminhada de 3 anos" e do Forrest no meio dos hippies e revolucionários. O filme traz à tona uma boa reflexão: será que ter menos razão significa ter mais coração, ou seja, será que ser, digamos, burro daria a nós seres humanos, mais humildade e inocência?
4. Adorei os comentários que deixaram no meu último post! Valeu.

10 dezembro 2005

I'm going out

Vou sair. Volto amanhã à noite. Mas como eu sei que chácaras são patéticas, vou me equipar com meu discman, toneladas de CDs e livros. Oh, yeah!

09 dezembro 2005

Pedindo desculpas ao blog

I didn't mean to hurt you. I'm sorry that I made you cry...

Opa, meu blog não é gente, mas é quase isso. É meu alter-ego, o Kaio virtual. Abandonei ele às moscas nos últimos dias, só com posts bobos. Vamos voltar à ativa, oras!
- Acabaram as aulas. Pronto, um motivo a mais para ou ficar mais tempo na internet, ou sair mais. Gostaria que a 2ª alternativa se concretizasse, mas não tenho nada para fazer nessas férias. Alguém me ajude nisso, por favor!
- Desculpem-me pela pretensão, mas... quero montar um point alternativo em Goiânia, que reúna indies, góticos, pós-punks e a adjacências. Preciso de capital, um local para montar esse point e de alguém para me ajudar no trampo. Mas desde já estou idealizando ele... serei o DJ do lugar. Vai tocar muito Joy Division, New Order, Pixies, Depeche Mode, Beatles, The Cure, Franz Ferdinand, The Killers, The Smiths, White Stripes, entre outros. E barulhinhos do tipo: Dee-Dee-Dee Jay Kaio!!!
- Cara, depois que eu terminei o Feriado de Mim Mesmo, entrei numa ressaca literária (também, quatro grandes livros seguidos é foda...). Eu preciso urgente de um livro que me empolgue! Já tentei muitos, até Kafka e Weber mas nenhum me envolveu. Mesmo assim, vou insistir no Senhor dos Anéis... e parar de ficar ouvindo discman o dia inteiro, a música está atrapalhando meu desenvolvimento intelectual, por mais irônico que isso pareça! =D
- Passei a tarde inteira vendo o sorteio dos grupos da Copa do Mundo. Algumas considerações:
1. O Brasil pegou um grupo médio. Ainda bem, começar a Copa com adversários razoáveis como Croácia, Japão e Austrália é sempre bom para se preparar para pedreiras que virão a seguir... como por exemplo a...
2. ...Itália, que tem grandes chances de ser nossa adversária nas oitavas-de-final. Tomara que não. Minha querida Azzurra não pode jogar com o Brasil tão cedo.
3. Maiores candidatos a zebra da Copa: Costa Rica, Togo, Trinidad e Tobago, Costa do Marfim e Irã.
4. Infelizmente, a Argentina, a Sérvia e Montenegro e a Holanda estão no mesmo grupo. Uma dessas três ótimas seleções vai sair logo na primeira fase da Copa. Ou duas, considerando Costa do Marfim a zebra africana (desculpem-me pelo pleonasmo) do grupo.
- Estou devendo um artigo sobre política no blog. Aguardem novidades...

I know it's over

Pois é, hoje, 9 de dezembro, é meu último dia de aula. Vou sentir saudade da escola por vários motivos, sendo os principais o fato dela me tirar do tédio e a diversão que é encher o saco dos meus professores e dos meus colegas. Meu lado sádico se manifesta muito na escola. Mas ultimamente eu estou mais autista do que nunca, isolado no canto direito da sala, no fundão, atrás da parede. E sozinho. Só com meu discman e livros, estou quase invisível para os professores. Quase, alguns já acharam meu esconderijo...
Mas hoje só terei aulas boas com professores ótimos: Redação, Geografia, Texto, Gramática... nem precisarei me preocupar, vou acabar me interessando pelas aulas (isso se houver aula, provavelmente só vai ter farra nesse último dia. Eu torço para que isso ocorra =D).
Minhas aulas só voltarão dia 24 de Janeiro. Veremos o que eu poderei fazer nos meus 45 dias de férias... viajar, com certeza, não. Quero ficar em Goiânia. Vou combinar alguma coisa com meus amigos.

08 dezembro 2005

Instant Karma!

Sei lá, hoje o dia está meio triste... deve ser porque hoje fazem 25 anos que John Lennon morreu. Aproveitei pra voltar a ouvir a minha coletânea com as melhores dele. Em especial as seguintes:
Imagine, Instant Karma, Stand By Me, Happy Christmas, Cold Turkey, Mother, Power To The People, Woman, Give Peace A Chance e Working Class Hero.
Fazer o quê, além de tudo o cara era o melhor dos Beatles para escrever letras... exemplos? Revolution, I Am The Walrus, Strawberry Fields Forever, Come Together, Help!, In My Life, Norwegian Wood, I'm Only Sleeping, All You Need Is Love, Sexy Sadie, Across The Universe, etc.

Let me take you down, 'cause I'm going to... Strawberry Fields...

07 dezembro 2005

Zzzzz....

Estou com uma preguiça de atualizar o blog. Estou mais ocupado baixando música e falando com meus amigos no MSN. Mas vou colocar alguma coisa aqui hoje.
Pensando melhor, não. Só uma frase, dita pelos Gallagher:
"É difícil ser humilde quando se é o melhor".
Quem diria que palavras tão incríveis seriam ditas da bocas daqueles dois picaretas...

06 dezembro 2005

Estou devendo uma cobertura do Noise...

Mas acalmem-se. Estou meio sem vontade, mas a matéria sai até amanhã.
Sobre meus últimos dias... hum, nada de especial ou grandioso. Rotina. Coffee and TV.

04 dezembro 2005

Hoje eu tenho...

... prova do PAS às 14h, e saindo da prova, vou direto pro Martim Cererê. Primeiro, o trabalho, depois a diversão. =D

03 dezembro 2005

Do your job

O tema do post de hoje é o Goiânia Noise Festival, que ocorreu na noite de ontem. Eu adorei, acho que de todos os eventos que eu fui no Martim Cererê até hoje, esse, por enquanto, é o melhor.
Encontrei muitos amigos, e novamente não fiquei sozinho. E descobri que meu colégio é o point dos undergrounds da minha cidade - caramba, quase todo mundo que que estuda comigo e curte Rock, pelo menos um pouco, estava lá!
Eu não fui em todos os shows. Dos 14 que hoveram, fui só em sete. Durantes os outros, óbvio, eu fiquei conversando. E não me arrependi, até porque nas apresentações em que eu não fui, predominaram as bandas de hardcore... eca.
Agora, comentários gerais sobre os shows:

- The Ugly: arroz-de-festa do Martim, mas tem méritos para isso. Virou uma espécie de unanimidade, todo mundo curte o som deles, independente da "tribo". O The Ugly é uma banda de powerpop, e acumula boas influências, de Blur a The Killers. Eles são melhores ao vivo do que no estúdio, e as performances de várias canções como "Do your job", "Spread" e "Spark away" ficaram espetaculares.
- The Computers: a coisa mais próxima de Sonic Youth que eu já ouvi até hoje entre as bandas brasileiras. Não estou brincando. Riffs contagiantes, guitarras distorcidas, bateria potente, e som bem anos 80... a seguir uma foto do show deles:
- The Rockefellers: fiquei pouco tempo no show, estava muito lotado e eu não gostei tanto assim da banda. Acho o hype sobre eles bem exagerado. Mas tudo bem, talvez em outra oportunidade eu possa ouvir melhor o som deles.
- Ludovic: cheguei no show pensando que era uma banda de pós-punk. Ledo engano. Se eu tivesse que dar uma demonstração prática para a palavra caos, citaria o show do Ludovic. Putz, foi a coisa mais... niilista que eu já vi no Martim. Everybody was drunk (menos eu, sou o mesmo sóbrio de sempre). O vocalista era extremamente carismático, e dominava a platéia completamente, parecia um messias. Pessoas invadindo o palco e fazendo mosh também não faltaram. Em matéria de loucura, eles empataram com o...
- MQN: típica banda de punk, mas com alta popularidade entre o público. Sim, não faltaram as rodinhas de hardcore. Eu não empolguei muito com o show - talvez porque tinha acabado de comer um sanduíche, e fiquei com medo de passar mal =D - , mas o som do MQN é até bacana. Banda para as massas do meio alternativo (não há nenhuma contradição nesse trecho, já que foi outro show hiperlotado).
- Forgotten Boys: não vi o show, só ouvi - estava do lado de fora, mas pude escutar todas as canções. Muito boas, diga-se de passagem. É um rock mais tradicional, com muitas guitarras, melodias bem construídas, bateria pulsante, etc. O ponto alto foram as jam sessions que eles fizeram no final do show.
- Wry: última apresentação do dia. Não pude ficar até o final, fui embora na metade do concerto. Mas dos 15 minutos que eu estive lá, garanto que era um dos melhores do dia (ou noite, se é que vocês me entendem). A mais inglesa das bandas (até mesmo porque eles estão morando na Inglaterra, e vieram ao Brasil em turnê). Fizeram o tipo de som que mais me agradou, com boas linhas de baixo, bateria precisa, bons riffs de guitarra e um ótimo vocal. Se eu achar um CD deles, não vou titubear, e comprarei.

E domingo tem mais! Aguardem!

02 dezembro 2005

Well that was easy

Música. Hoje começa o Goiânia Noise Festival. Eu vou hoje e domingo. Muitas bandas boas, e repertório eclético. Tão eclético como o público que frequenta o Martim Cererê (local em que ocorrerá o festival), que vai de skatistas a góticos. Espero encontrar boas bandas, e, claro, camisetas e CDs... =D
Música II, a missão. O terceiro dos CDs virgens que eu comprei vai virar Queen, ou The Doors, ou David Bowie + Iggy Pop. Está sendo difícil decidir. Melhor comprar outros dois para ninguém ficar de fora...
Escola. Ok, eu passei de ano em setembro, mas ainda estou indo na aula. Prefiro ir pro colégio ficar à toa e praticando a (já citada em outro post) trinca da felicidade individualista e conversando com meus colegas do que me trancar no meu quarto e ficar na internet. Pô, eu já faço isso todo fim de semana, fazê-lo também nos 5 dias da semana seria o cúmulo do tédio e do ócio! Pelo menos na escola eu aprendo alguma (veja bem, alguma) coisa. Felizmente as aulas estão mais calmas e divertidas...
Pra finalizar, livros. Vou começar A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, do Weber. O tema trabalhado no livro é bem interessante, acho que será uma... leitura edificante. (Putz, isso parece propaganda de livro de auto-ajuda... "ler Quem Tomou Meu Toddynho é edificante, aprendi muito sobre a vida com esse livro, blablabla").