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Kaio

 

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03 dezembro 2005

Do your job

O tema do post de hoje é o Goiânia Noise Festival, que ocorreu na noite de ontem. Eu adorei, acho que de todos os eventos que eu fui no Martim Cererê até hoje, esse, por enquanto, é o melhor.
Encontrei muitos amigos, e novamente não fiquei sozinho. E descobri que meu colégio é o point dos undergrounds da minha cidade - caramba, quase todo mundo que que estuda comigo e curte Rock, pelo menos um pouco, estava lá!
Eu não fui em todos os shows. Dos 14 que hoveram, fui só em sete. Durantes os outros, óbvio, eu fiquei conversando. E não me arrependi, até porque nas apresentações em que eu não fui, predominaram as bandas de hardcore... eca.
Agora, comentários gerais sobre os shows:

- The Ugly: arroz-de-festa do Martim, mas tem méritos para isso. Virou uma espécie de unanimidade, todo mundo curte o som deles, independente da "tribo". O The Ugly é uma banda de powerpop, e acumula boas influências, de Blur a The Killers. Eles são melhores ao vivo do que no estúdio, e as performances de várias canções como "Do your job", "Spread" e "Spark away" ficaram espetaculares.
- The Computers: a coisa mais próxima de Sonic Youth que eu já ouvi até hoje entre as bandas brasileiras. Não estou brincando. Riffs contagiantes, guitarras distorcidas, bateria potente, e som bem anos 80... a seguir uma foto do show deles:
- The Rockefellers: fiquei pouco tempo no show, estava muito lotado e eu não gostei tanto assim da banda. Acho o hype sobre eles bem exagerado. Mas tudo bem, talvez em outra oportunidade eu possa ouvir melhor o som deles.
- Ludovic: cheguei no show pensando que era uma banda de pós-punk. Ledo engano. Se eu tivesse que dar uma demonstração prática para a palavra caos, citaria o show do Ludovic. Putz, foi a coisa mais... niilista que eu já vi no Martim. Everybody was drunk (menos eu, sou o mesmo sóbrio de sempre). O vocalista era extremamente carismático, e dominava a platéia completamente, parecia um messias. Pessoas invadindo o palco e fazendo mosh também não faltaram. Em matéria de loucura, eles empataram com o...
- MQN: típica banda de punk, mas com alta popularidade entre o público. Sim, não faltaram as rodinhas de hardcore. Eu não empolguei muito com o show - talvez porque tinha acabado de comer um sanduíche, e fiquei com medo de passar mal =D - , mas o som do MQN é até bacana. Banda para as massas do meio alternativo (não há nenhuma contradição nesse trecho, já que foi outro show hiperlotado).
- Forgotten Boys: não vi o show, só ouvi - estava do lado de fora, mas pude escutar todas as canções. Muito boas, diga-se de passagem. É um rock mais tradicional, com muitas guitarras, melodias bem construídas, bateria pulsante, etc. O ponto alto foram as jam sessions que eles fizeram no final do show.
- Wry: última apresentação do dia. Não pude ficar até o final, fui embora na metade do concerto. Mas dos 15 minutos que eu estive lá, garanto que era um dos melhores do dia (ou noite, se é que vocês me entendem). A mais inglesa das bandas (até mesmo porque eles estão morando na Inglaterra, e vieram ao Brasil em turnê). Fizeram o tipo de som que mais me agradou, com boas linhas de baixo, bateria precisa, bons riffs de guitarra e um ótimo vocal. Se eu achar um CD deles, não vou titubear, e comprarei.

E domingo tem mais! Aguardem!

 

Comentários:

 

 

hum, deve ter sido bom mesmo...


Hahahahahahhahahaha
Que pena eu perdi! =(
Queria ter visto Wry!
Nossa que triste...

;o)***


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