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Kaio

 

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28 agosto 2024

Véspera de efemérides

Amanhã é o 60º aniversário da minha mãe e o 4º "mêsversário" da minha filha. Para aumentar as coincidências envolvendo o dia 29, é também o dia em que completo 34 anos e 2 meses e em que meu padrasto, que assim como a Júlia nasceu em um 29 de Abril, chega aos 65 anos e 4 meses.

Obs.: Não atualizei o blog nas últimas 2 semanas e meia porque a Júlia exigiu bastante atenção nos últimos dias. Ela está bem, mas dormiu mal em várias noites (em parte porque aprendeu a rolar, o que exigiu que mudássemos de berço), o que fez com que a Carolina também dormisse mal e, com isso, eu tivesse que cobrir para ela no turno da manhã e também ajudar mais nas madrugadas.

11 agosto 2024

Meu 1º Dia dos Pais

1. Fim das Olimpíadas: vi a final do basquete feminino, EUA 67x66 França (com direito a última cesta que por um pé da francesa não foi de 3 pontos e empatou o jogo); ao contrário do UOL, não acho que o desempenho do Brasil foi abaixo do esperado (algumas das medalhas de ouro em potencial foram bronze, mas 20 medalhas ainda é um ótimo resultado); show do Phoenix na cerimônia de encerramento ("Lisztomania", "Playground Love" - em parceria com o Air! -, "1901").

2. Fiz minha filha Júlia dormir ao som de bandas que aprendi a gostar com meu pai: U2 (o CD Under a Blood Red Sky), Bon Jovi (minha playlist no Spotify) e Talking Heads (o CD duplo ao vivo The Name Of This Band Is Talking Heads). Fico muito feliz que ela se acalme (e até durma) com as músicas agitadas de que gosto. Além disso, já é uma forma de desenvolver o gosto musical dela, rs.

3. Assistindo à série Veep.

4. À noite, jantei (ou comi de sobremesa?) brigadeiro feito pela Carolina.

5. Para encerrar o dia, após ninar a Júlia, estou lendo Agonia, Aposta e Ceticismo: Ensaios de Filosofia Política (Renato Lessa), mais especificamente o texto "Por que rir da Filosofia Política, ou A Ciência Política como Techné". Preciso definir pessimismo a partir de sua distinção em relação a seus "irmãos " ceticismo e niilismo.

08 agosto 2024

Breve Balanço Olímpico

Se nos primeiros dias dos Jogos Olímpicos de Verão Paris-2024 o Japão era o algoz do Brasil (vitórias no skate street feminino, no futebol feminino, no judô masculino e feminino etc.), na reta final dos jogos nossa nêmesis passou a ser a delegação dos Estados Unidos, que derrotou os atletas brasileiros no vôlei masculino (3x1 nas quartas-de-final), no basquete masculino (122x87 nas quartas) e no vôlei feminino* (3x2 nas semifinais). 

Torço para que essa série de derrotas seja interrompida justamente em um confronto no qual as brasileiras têm um histórico negativo contra as americanas: na final do futebol feminino. Será que a seleção treinada por Arthur Elias conseguirá o Ouro que escapou nas finais contra os EUA em Atenas-2004 e Pequim-2008?

A propósito, a campanha da seleção feminina de futebol vem sendo a melhor jornada de redenção nessas Olimpíadas. Foram anos e anos de "underachievement": a última semifinal em Olimpíadas havia sido na Rio-2016, e em Copas do Mundo a última vez que o Brasil passou das quartas foi no vice em 2007; isso sem falar na decepcionante queda na 1ª fase na Copa de 2023. Após estrear com uma vitória magra e suada contra a Nigéria, a seleção feminina tomou uma virada dolorosa contra o Japão, com os dois gols das japonesas saindo nos acréscimos, e 2º, por cobertura, sendo especialmente humilhante. Seguiu-se uma derrota por 2x0 para a Espanha, que começou a ser pavimentada no fim do 1º tempo, com a expulsão de Marta após uma entrada imprudente. Nas quartas, pouquíssima gente apostaria no Brasil contra a anfitriã França, mas o que se viu foi outra postura em campo e uma merecida vitória, mesmo com os já folclóricos 19 minutos de acréscimos. Na semi, revanche contra as espanholas: 4x2, fora o baile - e no mínimo 3 gols inacreditavelmente perdidos. Foi a melhor atuação coletiva da seleção feminina desde o 5x1 contra a Suécia em 2016 - ou, se considerarmos apenas mata-matas, desde o 4x0 sobre os EUA na Copa de 2007.

Considerando que as americanas são tetracampeãs tanto do Mundial quanto dos Jogos Olímpicos, o Brasil é o azarão, mas quem sabe as jogadoras possam tirar dessa ausência de favoritismo uma motivação para fazer uma 3ª partida épica seguida?

* Fiquei mais chateado com a derrota no vôlei de quadra feminino do que na eliminação do Palmeiras ontem contra o Flamengo pela Copa do Brasil. Por mais que a seleção dos EUA tenha feito uma ótima partida (destaque para a parte defensiva, que foi fundamental em vários rallies), a equipe brasileira tinha condições de chegar à final, mas oscilou em momentos decisivos só 1º, 3º e 5º sets. Uma pena. Agora é focarem no bronze contra a Turquia.

P.S.: Interessante notar como, das 15 medalhas que o Brasil já conquistou nessas Olimpíadas (no mínimo teremos mais 2, com as finais do futebol e do vôlei de praia femininos), cerca de metade (8 delas) vieram de 2 esportes em que temos tanto talentos individuais quanto uma equipe forte: judô e ginástica olímpica, com 4 medalhas cada. Outras quatro medalhas vieram dos esportes radicais: 2 do skate e 2 do surfe. A propósito, as outras 3 vieram da marcha olímpica, do boxe e do Taekwondo.

04 agosto 2024

Isn't She Lovely

O fim de semana foi bom. Além de ter mais tempo para cuidar da Júlia e assistir às Olimpíadas*, tive até mais vida social do que nós últimos tempos.

No sábado à tarde, pude ir ao sebo Baratos pela 1ª vez em um mês e meio. Busquei 4 CDs que havia reservado com o Pedro: 3 do R.E.M. (Reckoning, Fables of The Reconstruction e Lifes Rich Pageant) e 1 da Patti Smith (Horses). Também comprei três livros (Kierkegaard - Adorno; Schopenhauer - Christopher Janaway; e A Era da Turbulência - Alan Greenspan) e levei outros dois de brinde (De Cada Amor Tu Herdarás Só O Cinismo - Arthur Dapieve e o volume de Os Pensadores com Elogio da Loucura - Erasmo de Roterdã e Utopia - Thomas Morus) numa promoção. Pouco depois que voltei para casa, um amigo da Carolina que mora na Argentina veio nos visitar, e ficamos conversando até umas 20h.
No fim da noite, depois de ninar a Júlia, aproveitei que era o 51º aniversário de Innervisions para fazer uma playlist com canções do "período clássico" de Stevie Wonder (1972-1976). Para prepará-la, ouvi meus CDs dele ao longos dos últimos dias (Talking Book, Innervisions, Fulfilingness' First Finale e Songs In The Key Of Life), e no domingo escutei a lista enquanto cuidava da minha filha. A propósito, Stevie Wonder passou no teste e foi uma bem-sucedida trilha sonora para a Júlia pegar no sono, rs.
Ainda no domingo terminei de ver a 4ª temporada de Veep. Voltei a assistir à série depois que o Biden renunciou à candidatura presencial e a vice Kamala Harris passou a ser cotada como candidata.

A Júlia está mais simpática a cada dia que passa! Dentre outras coisas, acho fascinante como ela se acalma ouvindo música (bom, exceto se estiver com fome, rs), e até dorme no meu colo. O melhor de tudo é que não preciso colocar "música de bebê", porque ela gosta de pegar sono ouvindo canções agitadas e com certo ritmo - em geral coloco rock para tocar no aparelho de som, mas às vezes coloco pop, jazz ou eletrônica.

*Destaques: a vitória heróica do Brasil sobre a França no futebol feminino, mesmo sem Marta e com absurdos 19 minutos de acréscimos; o triunfo das brasileiras sobre as polonesas no vôlei feminino (apesar de ter sido 3 sets a zero, o 2º set foi emocionante e duríssimo, terminou 38x36!); a medalha de bronze da equipe do Brasil no judô, após uma disputa eletrizante contra a equipe da Itália, e o bicampeonato olímpico da França com vitória de virada sobre o Japão; a prata de Rebeca Andrade no salto; e o título que faltava para Djokovic, que ganhou o ouro no tênis após um duelo extremamente equilibrado com Alcaraz (duplo 7-6, com alguns pontos tendo disputas bem longas).

02 agosto 2024

To Get Through This Thing Called Life

 - Fui dar nota para o Purple Rain (Prince) no AOTY e gostei dele mais do que estava esperando. Dei 9.4, o que o colocou no meu top 20 de álbuns da década de 1980 - conseguiu a mesma nota de discos que adoro, como Moving Pictures (Rush), War (U2) e até do arquirrival de Prince, Thriller (Michael Jackson). Ao contrário do que eu pensava até bem pouco tempo atrás, talvez a Pitchfork não tenha exagerado quando, em seu ranking revisado, elegeu Purple Rain como o melhor álbum dos anos 80... Destaques do disco: "Let's Go Crazy", "Take Me With U", "When Doves Cry" e a faixa-título.

- Em meio ao trabalho e à rotina super regrada da Júlia (fórmulas às 7h, 11h, 14h, 17h e 20h30; banho às 19h30), não estou encontrando muito tempo para ler, mas pelo menos está dando para ouvir muita música (até porque felizmente minha filhinha só dorme ouvindo canções agitadas, rs) e acompanhar as Olimpíadas. 

Hoje, p.ex., deu para ver: o vôlei masculino (Brasil 3x0 Egito); o basquete masculino (Brasil 102x84 Japão); o tênis de mesa (Hugo Calderano perdeu a semifinal para o sueco por 4x2, e provavelmente vai ter pesadelos com aquela virada do 1º set, quando liderava por 10x4 e estava a um ponto de fechar o set); o 1º ouro do Brasil nessa Olimpíada, que veio no judô com Bia Souza; o vôlei de praia (vitórias das duas duplas brasileiras); e, claro, muito futebol (as 4 partidas das quartas-de-final: Marrocos 4x0 EUA, Japão 0x3 Espanha, Egito 1x1 Paraguai [5x4 nos pênaltis] e França 1x0 Argentina).

01 agosto 2024

Sumário / Roteiro dos próximos posts

Listarei a seguir alguns acontecimentos e temas de 2024 sobre os quais gostaria de falar nos posts futuros:


1. A gravidez

1.1. A descoberta do sexo da bebê no início de Janeiro (menina! Nome escolhido: Júlia)

1.2. A rotina nos últimos meses pré-paternidade

1.3. O dia do parto


2. Games que joguei em 2024

2.1. Persona 5 Royal

2.2. Earthbound Beginnings (Mother 1)

2.3. Persona 3 Reload


3. Bandas que mais ouvi nos últimos meses

3.1. Steely Dan

3.2. Mansun

3.3. The Last Dinner Party

3.4. Cardiacs


4. Livros que li em 2024

4.1. Seven Types of Atheism (John Gray)

4.2. A Era do Niilismo (Luiz Felipe Pondé)

4.3. Leituras parciais, interrompidas e planejadas


5. Histórias de papai

5.1. O (bom) gosto musical da Júlia

5.2. O primeiro passeio

5.3. Situações cômicas