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Kaio

 

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31 outubro 2012

Renaissance - parte 2


Prefácio: uma coisa que esqueci de contar no post passado foi que mudei (ligeiramente) a minha posição político-ideológica. No dia 2 de Setembro, durante a I Conferência dos Estudantes pela Liberdade, desiludi-me com o libertarianismo, que fala muito de economia mas não é consistente em temas éticos e culturais. Terei de concordar com os detratores que o acusam de "individualismo grosseiro". Sendo assim, decidi que agora sou partidário do liberal-conservadorismo. Não que eu tenha virado um reacionário (continuo defendendo causas progressistas, como a legalização das drogas, o casamento gay e a mínima regulação do Estado sobre os indivíduos); apenas estou em paz com o "status quo" e sou cético quanto a grandes transformações/mudanças/reformas, sejam de direita ou de esquerda.
Eis o que escrevi durante a conferência no meu diário de viagem: "A dimensão mais importante da minha vida não é (ou deixou de ser) a política e a economia, mas sim (ou passou a ser) a moral/ética e a estética/arte. Sendo assim, se deixo de ser um libertário para me assumir como um conservador (ou um liberal-conservador), é simplesmente porque redefini minhas prioridades, aquilo que é meu sentido existencial. Não me tornei refratário a nada do que defendia antes, a questão é que o libertarianismo (assim como o liberalismo clássico) são rasos em temas culturais/morais. Não posso adotar uma visão de mundo que seja um "remendo" de utilitarismo, materialismo e 'prometeísmo' naturalista. Minha cosmovisão é mais orgânica e vê espaço para a transcendência. Sou um cristão e humanista, que embora ainda não tenha tido uma epifania, reconhece a beleza da idéia de Deus e acredita no potencial humano, mas reconhece as limitações e falhas irreversíveis do ser humano. É um 'humanismo pessimista', um 'helenismo cristianizado'."

5/9 - Reunião dos mestrandos que fizeram Teoria Política 1 para apresentar seus trabalhos. Gostei de ver a diversidade de temas: desde a questão da paixão e medo em Hobbes e Montesquieu até uma comparação entre o pensamento político de Maquiavel e Morus. O meu foi sobre a relação entre Bildung e liberdade em Kant e Humboldt.
6/9 - A Carolina me chamou para ir a uma feira de livros no Centro. Comprei três: "Mefisto" (Klaus Mann), "Auto de Fé" (Elias Canetti) e a 8ª edição da revista Dicta & Contradicta, que tem artigos interessantes sobre Kierkegaard, Dostoiévski, entre outros. À noite fomos comer no Burger King.
7/9 - Eu e a Carol fomos ao cinema ver "Totalmente Inocentes", que superou minhas expectativas. Pensei que seria "outro besteirol brasileiro", mas o filme é uma paródia simpática de Cidade de Deus e Tropa de Elite. Os diálogos são cheios de referências pop, e os personagens são bem caricatos (no bom sentido), com destaque para Diaba Loura e Do Morro, embora o irmão de Da Fé e a chefe lésbica de Wanderlei também proporcionem boas gargalhadas.
Ainda nesta sexta-feriado fomos na Casa da Matriz, onde estavam acontecendo duas festas/discotecagens: no andar de baixo a Indiependência (rock dos anos 90 e 00), e no andar de cima o Especial Madchester dos New Wave Hookers (década de 1980). Passamos a maior parte do tempo nessa discotecagem dos 80s. Incrível a quantidade de músicas boas que tocaram: muito Stone Roses, além de Joy Division, Happy Mondays, Siouxsie & the Banshees etc.
8 e 9/9 - Passei o fim de semana com minha namorada, no apartamento do pai e madrasta dela, em Vila Isabel. Assistimos ao GP da Itália de F1 (vitória do Hamilton) e três filmes, sendo um deles o primeiro de Pokémon (sim, aquele do Mewtwo). Os outros foram:
- "Snatch - Porcos e Diamantes": O simples fato de ser um "filme de gângster" do Guy Ritchie já faria esse filme merecer ser visto. Porém, Snatch é mais do que isso: ciganos que falam rápido, várias reviravoltas, enredo desenvolvido de forma inteligente (nenhuma cena é por acaso), trilha sonora empolgante, ótimas atuações (destaque para Brad Pitt, Benicio Del Toro e Alan Ford) e um final surpreendente e divertido.
- "Kick Ass": Eis um filme que me surpreendeu. Muito mais violento do que eu esperava - o que não é um defeito; pelo contrário, adorei a sanguinolência de personagens como a Hit-Girl, rs! Além disso, a história foge de obviedades e clichês do gênero. Uma coisa curiosa é que o filme começa "realista" (na medida em que mostra que andar mascarado por aí não é sinal de super-poderes, rs), mas vai ficando cada vez mais alucinado/insano. Ainda não li a HQ, mas agora fiquei com vontade. E mal posso esperar pela seqüência!
P.S.: Com o perdão do trocadilho, Hit-Girl kick asses!
13/9 - Acordei tarde (9h), logo não deu para ir ao seminário de Teoria Política que aconteceu no IFCS (o qual começou às 9h30). Fica para a próxima...
Ouvi o novo disco dos Killers, que me soou como uma continuação de Sam's Town (cujo prefácio foi "All These Things That I've Done"): ou seja, rock americano com pegada "épica".
Ocorreram as eleições para reitor da UnB. Para minha felicidade, Ivan Camargo (candidato apoiado pela Aliança pela Liberdade e por professores e estudantes que prezam pela excelência acadêmica) foi eleito, vencendo a candidata da situação, Márcia Abrahão.
Noite nerd com Hugo, Fernando e Isabelle (namorada do Hugo). Comemos pizza, vimos Inter x Botafogo e assistimos a "Twilight Zone".
14/9 - Fui ao cinema com Fernando, Nathalia e uma amiga dela para ver “Os Infiéis”. Até brinquei no Filmow, dizendo que foi a "primeira vez que vejo um filme francês que não é chato, pedante ou pseudo-intelectual, rs." É engraçado do início ao fim, com várias cenas hilariamente constrangedoras. O filme pega um tema que é geralmente tratado ou com machismo, ou com (falso) moralismo, e oferece uma abordagem inusitada e divertida. O final é surpreendente, mas é verossímil, faz todo o sentido.
Depois do filme encontrei a Carol no Botafogo Praia Shopping.
18/9 - Após anos procrastinando, finalmente assisti a “Akira”. É uma excelente distopia, com um cenário apocalíptico marcado por violentas gangues de bikers e sombrias experiências científicas realizadas pelo "complexo político-militar". Além de tudo, o final tem um quê de místico...
20/9: 2ª Noite Nerd, com os três mais a Carol. Assistimos a cinco episódios de "Evangelion" e três de "Community", além de vídeos legais no YouTube, como este trailer de um filme fictício de Legend of Zelda ambientado nos anos 80, à la John Hughes.
23/9 - Esticaram de novo o prazo para entregar o artigo para o III EICS (já o haviam feito no dia 9). Ótima notícia, afinal fiz muitos progressos no texto nesses dias a mais que foram dados.
GP de Cingura, vencido pelo Vettel. Alonso segue líder.
24/9 - Fui com a Laura (ex-namorada, agora amiga que veio tentar a seleção de mestrado do IESP em Sociologia) ver "Ted". Como era de se esperar de um filme dirigido pelo criador de Family Guy, diverti-me à beça: nerdices e referências culturais pipocam, as piadas oscilam entre peidos e humor negro (conseguiram aludir ao 11/9 sem que soasse de mal gosto), o ursinho Ted é carismático, a trama tem um desfecho não tão óbvio e há cenas antológicas (a minha favorita é a em que eles cheiram cocaína com o ator de Flash Gordon, rs).
Porém, senti que faltou mais coesão entre as cenas; às vezes ficou parecendo que era uma série de esquetes. E acho que as piadas poderiam ter sido um pouco mais ousadas; considerando o humor profano e subversivo que vemos em Family Guy e American Dad, Ted parece inocente. Ainda assim, vale a pena vê-lo.
25/9 - Eu e o pessoal do mestrado passamos a noite conversando, bebendo e comendo. Voltei para casa sob chuva, mas valeu a pena.
26/9 - Encontrei por acaso a Laura andando pela Voluntários da Pátria. Ela estava abalada por ter ido mal na entrevista. De fato, dias depois saiu o resultado, e infelizmente ela não passou. É uma pena, afinal ia ser legal ter algum amigo/a da época da UnB vindo para o IESP no ano que vem.
28/9 - Outra festa anos 80 (New Wave Hookers), desta vez no Albergue da Matriz. Este lugar é especial para mim e a Carolina, afinal foi lá que nos conhecemos.
O setlist da noite foi de alto nível; além do mais, era um especial The Smiths!
30/9 - Após quase um mês, finalmente terminei de ler “Aforismos para a Sabedoria de Vida” (Schopenhauer). Gostei bastante dele, e até achei uma maneira de aproveitá-lo no artigo sobre EVA.
1/10 - Falando nisso, passei setembro inteiro escrevendo este trabalho sobre "Neon Genesis Evangelion". Enfim ele ficou pronto! Foi muito prazeroso escrever sobre este tema tão heterodoxo, rs. Apresentá-lo-ei dia 11/10 no GT de Sociologia das Histórias em Quadrinhos, no III EICS, em Pelotas, mas isso é assunto para a parte 3...

05 outubro 2012

Renaissance - parte 1

Após aquela má fase por que passei entre o fim de Junho e meados de Julho, voltei aos trilhos. Continuarei com meu "diário", rs:

19/8 - Domingo. À noite fui à praia de Copacabana com a Carol. Incrível como mesmo após passarmos 18 horas seguidas juntos na sexta/sábado (17 e 18), não "enjoamos" um do outro, rs.
20/8 - 1ª aula de "O Quadro de Todos Nós: Ironia, Desespero, Angústia e Reconhecimento". Parece que será uma matéria bem instigante; o professor defendu a espontaneidade de pensamento e o conhecimento geral contra a tendência técnica e de especialização das Humanas. Além disso, alegou que os filósofos escolhidos para o programa da disciplina (dentre eles, Nietzsche e Kierkegaard) têm um estilo literário, o que nos permitirá enfatizar a tarefa de não só aproximar, mas tornar Literatura e Filosofia uma só.
21/8 - Suede confirmado no Planeta Terra 2012! Agora vou ter mesmo que ir no festival, rs! Comprei meu ingresso assim que soube da notícia. Garbage e Gossip já eram bons motivos, mas Suede foi o decisivo pra eu querer ir pela terceira vez consecutiva.
22/8 - Almocei com a Carolina no Parmê do Botafogo Praia Shopping.
24/8 - Após muitas reviravoltas, chegou ao fim a greve na UnB. Terminei de escrever e entreguei o último trabalho final, para a disciplina A Sociologia como Filosofia Prática. O título é "Entre a Tradição e o Presente: Um Estudo Hermenêutico do 'Doutor Fausto' de Thomas Mann". Clique aqui para lê-lo. Na noite dessa sexta, eu e a Carol fomos no show da Plebe Rude, no Circo Voador. Foi a 2ª vez que vi esta banda ao vivo (a primeira foi em outubro/2007, no Martim Cererê, em Goiânia), e o show deles foi até melhor do que o 1º que vi! Destaque para a descontração com a platéia, especialmente em "Minha Renda". Todos os clássicos estavam lá: "Até Quando Esperar", "Proteção", "Johnny vai à Guerra", "Sexo e Karatê", "Brasília", "Censura", "Bravo Mundo Novo"... e no final rolou até um cover de "Holidays in the Sun", do Sex Pistols!
25/8 - Na volta para casa, no metrô às 5 e pouco da manhã, combinei com a Carolina de irmos à tarde na Livraria Travessa. Após muitas horas lá, não saímos de mãos vazias: comprei "A História Trágica do Doutor Fausto" (Marlowe) e ela, dois livros de arquitetura. Jantamos pizza e passamos a noite e a madrugada nas praias de Ipanema e Copacabana.
28/8 - A aula de Teoria Política 2 foi sobre Edmund Burke e suas "Reflexões sobre a Revolução em França". Vocês têm alguma dúvida de que fiquei muito empolgado com a aula, rs? Gostei da conclusão do professor: "O conservadorismo é uma perspectiva que nasce com a Modernidade; é a tradição consciente de si, que explicta seus princípios."
29/8 - Aniversário da minha mãe. Dei-lhe de presente um livro espírita chamado "Entre a Terra e o Céu".
30/8 - Após cinco dias, reencontrei a Carolina. Passamos uma hora na livraria do Cinema Arteplex, depois fomos ver "O Ditador". 
Eu esperava mais; é menos genial que "Borat" e menos obsceno que "Brüno". Achei que a trama ficou muito "hollywoodiana", ou seja, linear e com as típicas cenas em que o personagem precisa se redimir de uma mentira/erro. Porém, o humor negro e ácido de Sacha Baron Cohen continua firme e forte. 
Depois do filme jantamos na Subway e passamos a madrugada no Fornalha (lanchonetes 24 horas, como as amo!), onde até assistimos a alguns filmes ("Team America") desenhos: "Dragon Ball Kai" - e era justamente o episódio em que o Freeza se corta ao meio durante a luka com o Goku! - e "Tom & Jerry", com o clássico episódio The Cat Concerto, no qual toca a Rapsódia Húngara de Liszt.
31/8 - Às 5h30, despedi-me dela, peguei metrô, arrumei-me rapidamente e peguei táxi para o Aeroporto Santos Dumont. Destino? BH, onde eu participaria da I Conferência Nacional dos Estudantes pela Liberdade. Às 9h45, no Aeroporto de Confins, enquanto esperava meus amigos de Brasília chegarem, escrevi no meu diário. Eis um trecho: "Apenas 4 horas atrás eu estava com a Carolina. Foi o nosso 8º encontro (ou 7º, se for descontada a noite em que nos conhecemos). (...)  A cada vez que saímos fico mais convicto de que poderíamos (ou deveríamos) namorar. Achei tão bonitinho quando ela confesso que o post dela sobre ["Where Is My Mind?", dos Pixies, no qual ela afirmou] 'não consigo tirar da minha cabeça' era sobre mim!
Meia hora depois, o Maurício, o Lucas e os demais chegaram, e pegamos ônibus até o Othon Hotel. Almoçamos no shopping; eu comi no Habib's. Exausto, passei a tarde inteira dormindo. À noite eu e o pessoal fomos num pub. Eu e o Maurício voltamos pro hotel mais cedo; o resto do pessoal saiu para outro lugar depois.
1/9 - Primeiro dia da conferência. A 1ª palestra foi de Alexander McCobbin, fundador do Students for Liberty. Ele é um sósia do Alex Kapranos (vocalista do Franz Ferdinand), hehe.  Em seguida, Chip Bishop, que trabalha no Cato Institute, falou sobre comunicação de políticas públicas para estudantes: "Nossa geração é a mais libertária de todos os tempos porque temos a idéia e ferramenta profundamente libertária que é a internet."
Ainda pela manhã houve o 1º Painel, no qual Fernando Chiocca e Fábio Ostermann falaram suas trajetórias de "conversão" ao libertarianismo. Após o almoço, um painel sobre educação e outro com o tema "É possível atuar em prol da liberdade dentro do estado?" (i.e., funcionário público liberal é um paradoxo ou uma 'estratégia gramsciana'?). 
Por fim, o momento que eu mais esperava (e talvez o motivo principal para eu ir nessa conferência): abri a palestra de Alex Catharino sobre "A Imaginação Moral de J.R.R. Tolkien e a defesa da Lierdade na trilogia O Senhor dos Anéis". A conferência dele foi genial. Eis alguns dos aspectos trabalhados: 1) a imaginação moral como a "capacidade distintatemente humana de conceber a pessoa como um ser moral; processo pelo qual o 'eu' cria metáforas a partir das imagens captadas pelos sentidos e guardadas na mente, sendo empregadas para descobrir e julgar correspondências morais na experiência"; 2) "O Senhor dos Anéis" como fantasia mitopoética; 3) a ontologia da obra é um realismo dualista (imanente e transcendente); 4) a praxeologia tolkeniana afirma que temos o dever moral de agir pela preservação da comunidade, a qual potencializa a singularidade pessoal; 5) há no romance uma defesa da livre aceitação do sacrifício para restaurar valores; 6) a luta contra a massificação - Tolkien era pré-moderno, e vê a industrialização desenfreada como uma ameaça à liberdade.

Jantamos numa lanchonete bem estilosa, temática anos 50. Comi um sanduíche delicioso e tomei um milk shake de Nutella!
2/9 - Segundo e último dia da I CEPL. Meu amigo Carlos Góes abriu a palestra do famoso blogueiro e twiteiro Flávio Morgenstern, sobre "Cultura e Liberdade". Além de algumas pérolas (como "A partir do Black Album o Metallica começou a se estatizar"), Flávio alegou que o liberalismo tem um problema de comunicação sério, isto é, tem dificuldades de dialogar com a cultura.  Por mais que argumentos sejam importantes, é preciso se dedicar tanto aos símbolos quanto a esquerda, vitoriosa nesse campo, faz. Em outras palavras, os liberais precisam estudar menos economia e mais retórica. (Na hora em que ele falou isso me lembrei do projeto Estudos Humanistas e nossa mudança epistemológica a partir de 2011, quando passamos a estudar mais clássicos da literatura - inclusive a "Retórica" de Aristóteles! - e menos textos políticos e econômicos
Em seguida veio o tema mais batido de conferências liberais: "A Escola Austríaca e a Crise". Ok, pessoal, parem de bater na mesma tecla (isto é, que a teoria austríaca dos ciclos econômicos 'previu' a crise imobiliária) desde 2008! Rodrigo Constantino também deu uma palestra sobre um tema econômico, mas pelo menos saiu do óbvio e ofereceu um diagnóstico sombrio sobre os rumos da economia brasileira. "Brasil: uma cigarra irresponsável aproveitando um presente da natureza. Mas o inverno chegou..." Salim Mattar, fundador da Localiza, fez o encerramento relatando as dificuldades que empresários como ele passam diante de tantas regulações do Estado.
À noite eu e o pessoal de Brasília fomos no Jack Bar, onde houve um ótimo show de uma banda cover de Nirvana.
3/9 - À tarde houve o Fórum Liberdade & Democracia. Não fiquei até o final, pois às 19h pegarei o vôo de volta para o Rio. Mal cheguei na cidade e já liguei para a Carol. Passamos a noite conversando no térreo do prédio dela, e finalmente tocamos no assunto "namoro". Digamos que fiz um pré-pedido - e ela ainda brincou que eu estava "enrolando-a", rs. Combinei de nos encontrarmos de novo no dia seguinte, antes da minha aula de Teoria Política 2.
4/9 - Às 15h, finalmente pedi a Carolina em namoro. Fiz até um discurso: falei de alguns bons momentos que passamos juntos, elogiei o jeito gentil, nerd e brincalhão dela, lembrei de nosso curioso hábito de passar madrugadas juntos etc. Ela disse "sim", e desde então estamos namorando! (No próximo post conto sobre como foi o mês de setembro)