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Kaio

 

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22 setembro 2008

Your Choice

Estou muito empolgado com as discussões levantadas pelos teóricos da Public Choice, graças ao livro que terminei minutos atrás. Trata-se de "Falhas de Governo: Uma Teoria da Escolha Pública", escrito por Gordon Tullock (um dos fundadores da Public Choice, e que ficou com a parte mais teórica do livro), Gordon Brady (responsável pelo estudo do caso americano) e Arthur Seldon (que utilizou a "teoria econômica da política" para discutir os problemas de governo no Reino Unido).
Foi uma leitura bem enriquecedora, pois aprendi e/ou aprofundei-me em vários conceitos, tais como: rent seeking (busca de privilégios especiais), logrolling (troca de votos), "evisão" fiscal (evitação + evasão), o paradoxo da votação, a desconstrução da idéia de que algum político ou burocrata realmente toma decisões baseado no "interesse público", o "votar com o pé" etc.

Estou com sono, então nem vou me estender muito hoje. Amanhã não tenho aula de IMCS, mas tenho que concluir leituras para TPClá e Escrita e Sociedade na América Latina. Além disso, até que enfim começarei a ler "Liberdade de Escolher", de Milton Friedman.
Bonne nuit.

 

Comentários:

 

 

Em um post anterior você mencionou que "há um pouco de ótica (e ética)libertária em países prósperos e bem-sucedidos como Cingapura, Hong Kong, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido e, é claro, Estados Unidos."

Convenientemente, você deixou de lado que os países que demonstram serem verdadeiramente mais bem-sucedidos (alto IDH, estabilidade no plano nacional e internacional, respeito ao meio ambiente, etc.) são justamente as 'social democracias': países como Dinamarca, Noruega e Finlândia.


Argumento que ouço e leio corriqueiramente, mas fácil de ser, digamos, complementado: o que levou as 'social democracias' tão longe foi justamente a liberdade política e econômica garantida aos cidadãos, e não a "preocupação com o bem comum", a intervenção estatal visando ao bem-estar social. Aliás, eu diria que são países bem-sucedidos apesar do forte Estado, afinal têm uma cultura de valorização do livre mercado, do respeito às leis e da valorização à individualidade tão fortes que certamente garantiriam um sucesso inquestionável no IDH, na estabilidade e no meio ambiente. O Estado foi utilizado como meio, e não como fim em si mesmo, como muitos da esquerda querem acreditar.
Por exemplo, no ranking dos países com maior liberdade econômica, por exemplo, a Dinamarca está em 11ª (graças a governos de centro-direita liberal que ela teve nos últimos anos), a Finlândia em 16º e a Noruega (que tem bem menos liberdade no âmbito do trabalho e no financeiro, comparada com os outros dois) em 34º.


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