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Kaio

 

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04 setembro 2008

Write Idiot Write

Amanhã tem show do Hives! Comprei meu ingresso no fim de semana passado. Aliás, tinha me esquecido de mencionar aqui o quanto o sábado 30 e o domingo 31 foram movimentados: primeira aula de Francês, (muito boa, por sinal) Mc Dia Feliz no shopping (há tempos que eu não comia Big Mac tampouco ia a tal evento mcdonaldesco), pegar um ônibus até a 306 Norte só para comprar o ingresso do Hives na Pizzaria Dom Bosco (o plano inicial era adquirí-lo no Conjunto Nacional mesmo, mas os tíquetes já haviam se esgotado na Chili Beans), terminar de ler dois livros ("O Imbecil Coletivo", do Olavo de Carvalho, e "O Essencial von Mises", do Murray Rothbard), estudar para FEB, TPM e TPClá, usar a internet à beça, ver o Palmeiras vencer o Atlético-PR e, é claro, comer e dormir.

Ops, desviei do assunto. Então, estou muito ansioso em relação ao show desta banda sueca de indie rock. Ouvia-os bastante nos meses finais de 2005, mas nunca fui um fã inveterado. A ocasião do show permitiu-me fazer uma tática picareta que eu já havia utilizado em outras duas ocasiões (os shows de Los Hermanos, em Novembro de 06, e Pato Fu, exatos doze meses depois): aproveitar um leve interesse nutrido pela banda em questão para aprofundar-me nela. Isso inclui decorar letras, escutar incessantemente faixas deles, descobrir um monte de coisas sobre a biografia e discografia etc.
Sim, vocês têm todo o direito de dizer que isso é a coisa mais pseudo-intelectual que vocês já viram/leram. Porém, não me sinto nem um pouco mal por estar cinicamente fazendo a equação "banda interessante + show imperdível + disposição para conhecer o som deles melhor = 'virar' um interessado e conhecedor da banda". Com Hives não foi diferente. Como diria Cosmo, "e não me arrependo!", pois realmente eles são competentes. Letras adoravelmente arrogantes e auto-referenciais, bom humor, guitarras furiosas, baixo e bateria arrasadores e, é claro, os vocais furiosos de Howlin' Pelle Almqvist.
Minhas favoritas são: "T.H.E.H.I.V.E.S." (estilosa e egocêntrica até não poder mais), "Hate To Say I Told You So" (óbvio ululante, pois foi a primeira deles que eu ouvi, três anos atrás), "Supply and Demand" (é raro uma banda usar um conceito econômico como título de canção, ainda mais em uma tão satírica), "Main Offender" (outra básica e clássica), "Walk Idiot Walk" (riff contagiante e muito deboche), "Two-Timing Touch And Broken Bones" (curtinha e grudenta) e "Tick Tick Boom" (não podia haver melhor escolha para 1º single do quarto disco deles).
É uma pena que uma amiga minha de Goiânia, que eu havia convidado para ver o show aqui em Brasília, não poderá vir. Mesmo assim, tenho certeza que a noite de amanhã será bem divertida e agradável. Cinco semanas depois do Porão do Rock, é o meu retorno aos eventos roqueiros! "Alright!"

Mudando de assunto, foi mesmo uma ótima sacada ler a curta (quase 50 páginas) e muito bem escrita biografia que Rothbard preparou sobre seu mestre Mises. Não haveria melhor maneira de aquecer-me para o colossal "Ação Humana" (até o momento em que comecei a redigir este post, tinha parado na pág. 212).
Continuo bem entusiasmado com meu atual livro de cabeceira. Nunca vi ou li alguém que conseguisse explicar economia, tanto em sua metodologia e epistemologia quanto nas aplicações da teoria, de maneira tão elegante! Dando prosseguimento ao que fiz no post anterior, destaque para outros dois capítulos: o oitavo, "A Sociedade Humana" (especialmente no subcapítulo "Uma crítica da visão holística e metafísica da sociedade") e o nono, "O Poder das Idéias" (nem preciso dizer que adorei a parte sobre "Visão de mundo e Ideologia", certo?).

Pronto, era isso o que eu tinha para falar hoje. Até a próxima.

 

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