You Made Me... Realize - parte I
Espero que a festa seja boa, não só porque será a última de meu 1º semestre de UnB, mas também pelo fato de que eu sacrifiquei o CHUPOL para ir nela. Se bem que, entre um churrasco lotado de 'How-wasted-am-I?'-people e uma festa à fantasia em que um dos DJ tocará indie rock, acredito que a segunda alternativa certamente seria a minha escolha.
Hoje tive a terceira e última prova de Introdução à Economia. Acredito que eu tenha ido bem, e que a menção MS (médio superior) esteja assegurada. Acho até que, se eu tivesse realmente estudado para a prova (não fazer os exercícios da lista por preguiça e faltar à revisão ontem porque tinha acabado de almoçar com meu pai não são desculpas... Aliás, há tempos que eu não o via; ontem ele tinha trabalho em Brasília, e me convidou para almoçar com ele e meu tio, que também viera), poderia chegar bem perto de uma nota máxima.
Porém, este foi apenas o aperitivo para uma das semanas mais pesadas de meu 1º semestre: agora que o professor de IERI confirmou a prova para terça ou quinta (é sério, ele ainda não disse em qual dos dois dias será... tsc, tsc), terei SEIS provas em quatro dias! E ainda tenho que terminar de ler O Senhor dos Anéis até sexta que vem! Argh!
Sobre a apresentação em ICP sobre Libertarianismo, o que eu posso dizer é que ela foi... ótima! Embora eu e os outros dois colegas do grupo tenhamos extrapolado um pouco os 15 minutos, conseguimos falar tudo que planejamos para a exposição do trabalho. De quebra, a professora gostou do texto de 4 páginas que preparei contendo o conteúdo da apresentação mais apêndices sobre os principais pensadores libertários.
O que se seguiu à exibição do trabalho é que me surpreendeu. Foi praticamente uma sabatina, de todos contra um. O pessoal da minha sala (tanto esquerdistas quanto, hã, meros não-libertários) fizeram várias perguntas e comentários sobre tudo, como a aplicação da teoria do libertarianismo aos problemas sociais, a defesa da propriedade privada relacionada à questão da reforma agrária, a consistência da ética baseada no auto-interesse, as diferenças em relação ao neoliberalismo etc. Acho que até me saí bem, apesar de ter dado uma ou outra resposta intencionalmente boçal (por exemplo, quando um colega ficou falando sobre especuladores que retiram grandes somas de investimento da Indonésia, falei simplesmente "Eu não vejo nenhum problema nisso"). Só pelo fato de eu ter tido a disposição de enfrentar uma sala inteira na defesa de minhas idéias (que, venhamos e convenhamos, são uma ideologia política ainda incomum e pouco popular), já me dou por satisfeito.
Agora, cabe a mim amadurecer minhas teorias para, daqui a alguns anos, fazer uma monografia ou uma tese de mestrado também sobre Libertarianismo ou algum tópico inserido nele.
Por último, vamos tratar de Eurocopa.
As quartas-de-final vêm me surpreendendo. As três equipes que já se classificaram (Alemanha, Turquia e Rússia) não eram as que eu esperava pelo meu bolão (Portugal, Croácia e Holanda)! Se amanhã a Itália conseguir a vaga (apostei neles, mais por paixão pelo futebol italiano que por consciência das reais chances de eles passarem de fase), isto significará que todos os classificados serão as seleções que ficaram em 2º lugar em seus grupos na primeira fase! É claro que a Espanha é a favorita para o jogo de amanhã, mas, de qualquer maneira, esta edição da Euro já ficará na história pelas equipes mais ofensivas, pelos jogos emocionantes, pela chuva de gols e por estas surpresas.
Lembrem-se, no entanto, que alemães, turcos e russos não foram meras zebras, pois realmente venceram seus jogos por estarem superiores em campo. Hoje, por exemplo, a equipe comandada por Guus Hiddink teve tanta garra e disposição que seria injusto se os holandeses, mesmo após o show que deram na fase anterior, vencessem!