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Kaio

 

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09 junho 2008

The Battle of Evermore

Leitura estupenda, ainda que tardia.
Comprei a versão em volume único de "O Senhor dos Anéis" aos 11 anos de idade, semanas depois de ter visto (e adorado) o primeiro filme.
Vi o segundo filme no seu 2º dia de exibição, e perdi intencionalmente o terceiro para não estragar a surpresa da leitura (porém, meu irmão do meio já me contou uma ou outra coisa que acontece no final, tsc).

Emprestei o livro para um primo anos depois, e quando fui pegar de volta, em 2005, a obra estava em péssimo estado de conservação.

Dias depois, aproveitando um dia em que fui em um sebo no centro de Goiânia, comprei, além de "O Anticristo" (Nietzsche), uma edição de SdA parecida com a que eu tinha.

Mesmo assim, seis anos se passaram, e até anteontem eu ainda não havia realmente lido "O Senhor dos Anéis". Por duas oportunidades cheguei a ler até a página 80, 90, mas parei. O motivo? Algo me diz que eu não me sentia no momento ideal para lê-lo. Logo, deveria esperar a hora e o lugar certos para tal ato. Desde os primórdios de minha adolescência eu tinha uma idéia clara de onde e quando seria a ocasião: nos meus primeiros meses de faculdade, sentado debaixo de uma árvore, sozinho ou jogando RPG com nerds. Bem, ainda não encontrei estes(as), mas pelo menos já achei, mais ou menos perto da BCE (biblioteca da UnB) uma árvore - e outras opções de angiospermas, caso eu me canse dela - na qual posso me apoiar e curtir a obra-prima da cultura nerd.

Comecei a 'leitura definitiva' de SdA no sábado, e ando lendo uma média diária de 60 páginas. Já estou na 182, e pretendo ler mais um pouco antes de dormir. O último capítulo pelo qual me aventurei foi o do encontro entre Passolargo/Aragorn e os quatro hobbits. Pelo visto, "A Sociedade do Anel", que já estava muito bom (I told ya, era só uma questão de hora e lugar para me viciar em "Senhor dos Anéis", hehe), está prestes a entrar em sua parte mais emocionante.
Pelos meus cálculos, se eu continuar neste ritmo, termino a primeira parte até sexta, "As Duas Torres" na semana que vem e "O Retorno do Rei" alguns dias antes do meu aniversário. Se eu realmente concluir SdA antes de 29 de Junho - e, de quebra, isso não prejudicar meu desempenho acadêmico, permitindo-me tirar notas boas na faculdade -, terei uma despedida maravilhosa dos meus 17 anos e da minha menoridade. Obrigado, Tolkien!

A Festa da Arquitetura foi incrível. Ainda não decidi se gostei mais dela ou da Biovinil, mas de qualquer maneira o saldo foi positivo.
Cheguei lá por volta das 21h20, após uns trinta minutos caminhando desde a rua de minha quadra; morar perto da universidade tem suas vantagens, hehe.
Só entrei no Centro Comunitário às 23h30, pois fiquei conversando com uns colegas de Ciência Política que havia encontrado do lado de fora.
Eram três os ambientes:
- o Palco Eletrônico era o mais dark de todos. Tocou hard techno, além de algumas vertentes mais lentas e pesadas da música eletrônica. Uma ou outra vez, no entanto, colocaram algo menos sombrio - Fatboy Slim, por exemplo.
- o Palco Brasil, de longe, era o mais alegre e serelepe. Apesar do nome, houve pouca coisa tupiniquim. Predominaram trilhas animadinhas, inclusive uma curiosa versão dançante de "Just" (Radiohead). Fiquei lá durante um bom tempo.
- o Palco Principal primava pela variedade. Tocou de tudo, desde MPB (não curto, a propósito) até coisas melhores, como rockabilly (inclusive "Brand New Cadillac", do Clash), funk americano/disco ("Jungle Boogie"!), rap (Beastie Boys, a única banda do gênero que eu ouço), rock dos '80s ("I Want To Break Free"!) e 00's (destaque para a obrigatória "Do You Want To", do Franz), dance music noventista (inclusive a sempre efetiva "Groove Is In The Heart", do Deee-Lite) etc. Ah, também marcou presença uma banda chamada Sapatos Bicolores. Algumas músicas da perfomance foram boas, como "Um Taxista do Caralho", cuja primeira metade era um cover de "Taxman", dos Beatles. Foi o ambiente em que mais dancei; também foi nele que encontrei vários(as) conhecidos(as), inclusive uma colega que estudou comigo entre a 6ª e a 8ª séries.
Gastei menos de dez reais, pois só tomei quatro latas de Coca-Cola. Como jantei (lembram da pizza?) antes de ir à Festa, estava sem fome; ocupei minha boca de uma ou outra balinha Freegells ou Halls que eu tinha em minha bolsa-mochila; esta, aliás, é desde 2005 a minha companheira inseparável em todos os lugares em que vou. Acreditem ou não, mas continuo levando livros para festas. Trouxe "O Senhor dos Anéis", mas, como eu presumia, não cheguei a estar entediado e à toa para dispor-me a lê-lo.
Eu só sairia de lá às 5h, quando peguei uma carona com dois colegas meus. Cheguei em casa meia hora depois, e dormi até as 11h15, quando fui acordado por uma ligação da minha mãe. Meu plano era acordar uma hora mais tarde, para simultaneamente almoçar e ver futebol (Áustria x Croácia) e F1 (GP do Canadá). Preenchi o resto desses 'minutos anteriores ao início programado' com internet, e depois segui o itinerário traçado para o domingo.

A corrida de Fórmula 1 foi bem divertida. Ri demais quando o Hamilton fez aquela, hã, estupidez nos boxes, e bateu no Kimi. O Massa teria a corrida nas mãos, não fosse (mais um) erro da Ferrari nos boxes. Mesmo assim, terminou em 5º, após belas ultrapassagens como a que fez sobre Barrichello e Kovalainen. Aquele, aliás, voltou a correr bem: largou em nono e terminou em sétimo lugar, um bom desempenho se levarmos em conta o pífio carro da Honda que tem em mãos.
A vitória no Canadá, além da posição de novo líder do campeonato, é de Robert Kubica - sim, o mesmo que teve um acidente impressionante na pista de Montreal, no ano passado. Foi um dia marcante para a Polônia no esporte. Além do triunfo do piloto polonês na F1, a sua seleção de futebol estreou na Eurocopa, perdendo para os alemães, com dois gols de Podolski, que nasceu na... Polônia!

Eu iria falar mais sobre Eurocopa neste post, mas depois da vergonhosa derrota da Itália hoje (Holanda 3x0), sinto que devo me silenciar sobre o assunto - por enquanto.

 

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