Passei o 1º fim de semana do mês escrevendo "Os Filhos Enfermos de Goethe e Mann", o quarto dos últimos artigos que irão compor a minha monografia. Vocês podem conferi-lo no post abaixo. Porém, durante ele aproveitei para ir em uma festa na Cult 22, chamada... Communist Party! Dancei bastante e o dono da festa disse que vai deixar eu entrar de graça na próxima vez, para eu ser animador da platéia, rs. Ah, e fiquei com uma garota (7 anos mais velha, mantendo minha "síndrome de Mrs. Robinson" - nunca beijei uma garota mais nova que eu) e peguei o telefone de outra (saí com ela na semana na seguinte para o Balaio, mas acho que seremos só coleguinhas mesmo). Parece que me dei bem. Quem diria, hein?

Os dias seguintes não foram tão legais. Fiquei meio deprimido, em parte porque ter terminado o artigo me deixou sem ter uma meta, um objetivo; não sei por que, mas fico meio desnorteado quando não tenho um "goal", mesmo que seja a escrita de um texto. O outro motivo, mais plausível, era a ansiedade em relação à cada vez mais próxima viagem para o Rio de Janeiro. Tinha dificuldades até mesmo para ler os livros da bibliografia da prova.

Minha mãe veio me visitar, mas acabamos tendo uma briga. Perdi a paciência com algumas asneiras que ela diz (p.ex., eu estava assistindo a um show dos Beatles e ela vem e solta um comentário do tipo "sabia que eles usavam maconha antes dos shows?") e acabei me excedendo. Nossas relações estão meio frias desde então, mas sinceramente nem ando sentindo tanta falta dela e da minha família em Goiânia. Podem me chamar de frio e insensível, mas nos últimos anos venho lidando bem com a distância - talvez bem demais.

Nesse meio tempo houve a formatura dos alunos de Ciência Política e Relações Internacionais. Eu e o pessoal (incluindo 3 "formados/as") fomos num rodízio para comemorar a colação de grau. Comi bastante, como há tempos não o fazia. Na sexta-feira 9/9, fui a Gama para a atividade dos Estudos Humanistas sobre o "Cândido" de Voltaire com os alunos de 2º ano. Foi muito boa! Vieram 21 estudantes e a discussão foi frutífera. Só faço uma ressalva: poxa, este conto do Voltaire é muito amargo e pessimista! Ele tem uma concepção bem sombria da natureza humana.