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Kaio

 

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20 julho 2008

Titãs + Paralamas (+ Frejat) = show inesquecível!

mDuas horas de atraso. A sacanagem no fato de o camarote ser, na verdade, pista VIP (ou seja, mais perto do palco), frustrando a mim e a todos que compraram ingresso para a pista. Uma sede infernal que tive ao fim do show, agravada pelo fato de que água mineral e refrigerante haviam se esgotado (e eu não seria desesperado a ponto de matar minha sede com cerveja ou Red Bull). A grana (R$ 34,00, somando ida e volta) que gastei com táxi.

Enfim, motivos não faltavam para que a noite do dia 19 de Julho fosse digna de esquecimento. Porém, nada disso realmente importa. Por quê? O show foi sensacional!

O atraso foi compensado pela discotecagem anos 80 que estavam tocando para 'distrair' o público. Embora majoritariamente composta por músicas ruins (muitos one-hit wonders, mas do tipo que nem seu único sucesso é decente), o DJ teve lampejos de boas escolhas, como "West End Girls" (Pet Shop Boys), "Strangelove", "Just Can't Get Enough" (Depeche Mode), "Bizarre Love Triangle" e "Blue Monday" (New Order). Previsíveis, é verdade, mas nem por isso menos dançáveis e clássicas.
Por sorte, cheguei cedo e fiquei na 1ª fila (ou seja, na barra de proteção que dividia o 'camarote' da pista). Mesmo sem ter levado meus óculos (sim, continuo menosprezando meus 0,75 graus de miopia), até consegui enxergar bem os artistas durante o show. Até conversei um pouco com algumas pessoas - que, não sei por que, estranharam o fato de eu ter vindo sozinho para a performance.
Quanto à sede, atenuei a mesma graças a umas balinhas de Halls Preto que eu havia levado.
E o motorista do táxi até me deu desconto na volta, como compensação pela minha 'fidelidade', afinal foi o mesmo que me levou na ida.

Mas, falemos logo sobre o show.
O repertório foi idêntico ao do CD e DVD, e mesmo as canções extra são comuns na setlist de Paralamas e Titãs.
A apresentação começou à meia-noite, com a melhor faixa dos titânicos: "Diversão". É uma versão mais curta (3 minutos e meio), provavelmente concebida nas gravações do Mtv Ao Vivo (2005). Nem por isso menos empolgante, diga-se de passagem. E Herbert Vianna a cantou direitinho.
Em seguida, Paulo Miklos retribuiu e cantou "O Calibre". Branco Mello e Herbert dividiram os vocais em "Marvin", que, embora seja melhor na voz de Nando Reis, continuou boa. Logo depois, um pot-pourri com duas faixas de temáticas semelhantes: "Selvagem" e "Polícia". Fantástico.
Frejat fez sua primeira 'intervenção' em duas faixas, "Uns Dias" e outra que eu não me lembro qual era (foi mal, mas assim que eu 'desesquecê-la' atualizo o post). A partir daí, os Paralamas tiveram seu 'momento solo', e tocaram bons hits como "Lanterna dos Afogados", "Vital E Sua Moto" e "Uma Brasileira". Houve também uma curiosa versão acústica de "A Novidade".
Em seguida, os Titãs tocaram sozinhos alguns sucessos. Não faltaram as jurássicas "Homem Primata", "Bichos Escrotos" e "AA UU", e a doce "Epitáfio".
As duas bandas voltaram a coexistir no palco para produzir momentos mágicos como o duelo na bateria de Charles Gavin e João Barone, em "Cabeça Dinossauro". Compareceram também as animadas "Lourinha Bombril", "A Melhor Banda De Todos Os Tempos Da Última Semana" e "O Beco", além das lindas "Trac Trac (Track Track)" e "Go Back".
O líder do Barão Vermelho voltou ao palco para cantar e tocar guitarra na inteligente "Comida" e na irada "Lugar Nenhum". A primeira veio na versão consolidada no Acústico Mtv (que consegue ser ainda melhor que a original, de 87), só que 'plugada'; já segunda teve o peso e a urgência que lhe são indispensáveis.
A melhor dos Paralamas, "Óculos", deu prosseguimento à performance. Sérgio Britto mandou muito bem nos teclados. Para encerrar (ou não) a apresentação, outro pot-pourri, com as adoráveis "Sonífera Ilha" e "Ska".
Um curto intervalo seguiu-se, para depois vir o bis arrasador (e com Frejat de volta!), composto por dois grandes êxitos comerciais: "Meu Erro" e "Flores". Esta, aliás, não poderia ter sido uma escolha melhor para fechar brilhantemente o show, que ficará eternamente em minha memória como um dos melhores acontecimentos na minha vida em 18 d.M.

Após mais de 2 horas de rock and roll nacional de altíssimo nível, o retorno da discothèque oitentista, que, embora estivesse exausto, me manteve dançando. Mandaram, consecutivamente, "Sunday Bloody Sunday" (U2), "In Between Days" (The Cure), "The Boy With The Thorn In His Side" e "Bigmouth Strikes Again" (The Smiths). Nada superou essa seqüência, embora, nos minutos seguintes, ainda houvesse espaço para B-52's, A-ha e Madonna. Quase às 3 da matina, resolvi chamar o táxi e voltar para casa.

Dormi, acordei só para ver F1, cochilei, despertei, almocei pizza enquanto ouvia mp3 de Titãs e Paralamas (manter-me no clima, if you know what I mean), dormi de novo durante o jogo do Palmeiras (nem perdi nada, aliás), acordei de novo, li "Ulisses", vi "Skins" e cá estou eu, encerrando esta postagem. See you, fellas.

 

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