[Meu Facebook] [Meu Last.FM] [Meu Twitter]


 

 

Kaio

 

Veja meu perfil completo

 

 

 

 

05 maio 2008

Misty Mountain Hop

Antes de mais nada, é pertinente mencionar o título de Campeão Paulista de 2008 obtido pelo Palmeiras, ontem à tarde, após vitória esmagadora sobre a Ponte Preta, por 5 a 0. Levando-se em conta que a Copa dos Campeões de 2000 e a Série B de 2003 não foram realmente títulos de peso, a última vez em que eu pude comemorar um caneco palmeirense foi há nove anos, quando a equipe venceu a Libertadores. Logo, motivos não me faltam para comemorar o fim deste jejum, hehe.

Agora sim, o tema do post: "A Montanha Mágica". Pois é, quinze meses depois, retomei a leitura do ponto onde parei: a pág. 470, logo após o ímpar diálogo em francês entre Hans Castorp e Mme. Chauchat. Desde que voltei a lê-lo, na quinta passada, já foram mais de trezentas páginas lidas*. Minutos antes de redigir este texto, eu estava na 804. Acredito que, como são 986 páginas no total, conseguirei terminá-lo daqui a três dias, caso mantenha o ritmo de leitura.
Há muito sobre o que eu poderia comentar neste esboço de resenha, mas creio que seria mais interessante guardar (até mesmo para aprimorar) certos tópicos para um post a ser escrito quando eu terminar de ler o livro.
Mesmo assim, posso adiantar que: I - Settembrini é o meu personagem predileto, e seus duelos intelectuais com Naphta são inesquecíveis; II - Fiquei bem chateado com a morte de um certo personagem, embora já temesse pelo destino dele; III - Hans Castorp é realmente um protagonista com toda a ingenuidade e o gradual amadurecimento que sua posição imprescinde; IV - É incrível a capacidade de Thomas Mann para alternar descrições, divagações, fluxos de consciência, diálogos (aparentemente) triviais e embates filosóficos; V - Assim como eu previa em meados de Janeiro do ano passado, são enormes a chance de "A Montanha Mágica" tomar de "1984" o posto de melhor livro que eu já li.

*Na verdade, foi na pág. 502 em que eu parei, mas como fiquei meio chateado pela iminência de devolver o livro à colega que havia me emprestado, haja visto que ela se mudaria para o RJ (como se sabe, felizmente ganhei a obra como presente de aniversário, da minha mãe, no ano passado), nem li tão atentamente as últimas 32 páginas, embora tenha me recordado de boa parte delas quando as reli na quinta-feira passada.

 

Comentários:

 

 

[ << Home]