Uma semana em 7 tópicos
Pensando bem, acho que essa explicação foi puro engodo, mas... enfim, estou aplicando a matemática na vida real. No próximo texto, quem sabe eu não faço alguma função logarítmica, uso um determinante ou até mesmo falo de estatísticas de vendas de games?
2. Falando em estatísticas de vendas de games, o Wii tem grandes chances de passar o Xbox 360 até o fim do terceiro trimestre. Em apenas seis meses, o novo console da Nintendo, de acordo com os números do VG Chartz, já superou as 7,5 milhões de unidades vendidas mundialmente, contra cerca de 9,8 milhões de X360 vendidos em 18 meses. A Big N, que já tinha motivos para sorrir com o fenômeno de vendas que é o Nintendo DS, agora está muito perto de voltar a ser a #1 em vendas nos dois segmentos do mercado de videogames - o de consoles domésticos e o de portáteis. Tal fato não acontece desde 1995, quando o Super Nintendo e o Game Boy "tijolão" eram líderes do mercado. Desde 96, ela só continuou soberana nos games de bolso, visto que o Nintendo 64 e o GameCube foram esmagados pelo PS1 e PS2, respectivamente.
Enquanto isso, a Sony, que há dois anos chegou até a vislumbrar uma liderança absoluta do mercado com a chegada do PlayStation Portable, agora tem que contar os prejuízos, visto que o PlayStation 2 já está encerrando o seu ciclo, o PSP tem um concorrente (o DS) que já vendeu praticamente o dobro (43 mi x 22 mi) e o Play 3, para piorar, é, até o momento, um grande fracasso comercial, com apenas 3,2 milhões vendidos até o momento; tal marca faz dele a plataforma Nex Gen de menor sucesso até o momento. Como os blockbusters que serão lançados para ele só chegarão no fim do ano ou em 2008, e o seu custo de produção continua caro demais para uma redução de preço (600 doletas é um absurdo), ele continuará sendo mais motivo de piadas do que de lucros.
3. Estou lendo dois livros, "O Fantasma de Luis Buñuel" (Maria José Silveira) e "Uma Casa no Fim do Mundo" (Michael Cunningham). Pretendo terminar pelo menos um dos dois até sexta-feira.
Não estou com paciência para falar mais sobre eles no momento, mas já posso adiantar que o primeiro é um romance consistente que utiliza-se muito bem da técnica do contraponto, e o segundo, já nas 35 primeras páginas que eu li, demonstrou ser fantástico, apresentando personagens interessantíssimos.
Ainda sobre livros: comprei a nova edição de "Revolução dos Bichos", lançada pela Companhia das Letras, e "Laços de Sangue", outro livro de Cunningham. Esta, a propósito, será minha próxima leitura.
Livro que eu terminei nessa semana: "Relações Internacionais", de Williams Gonçalves. Ele foi bastante útil para me ajudar com os preparatórios para o...
4. ... PoliONU, evento do qual eu participarei a partir de 7 de Junho. Como pressuposto para esse tópico, leia o texto que eu fiz no ano passado sobre a minha primeira vez no PoliONU.
Serei coordernador/orientador dos alunos de 1º e 2º ano do meu colégio que participarão nesse ano. Em outras palavras, vou ser o "tio" dos guris, hehe. Li a obra sobre R.I. porque precisava me informar mais sobre o assunto, visando a fornecer a eles mais informações e estratégias sobre como eles poderão debater em cada comitê. Até aprendi bastante sobre as 3 teorias das relações internacionais: o liberalismo, o racionalismo e o realismo. Na terça-feira, aproveitei um horário cedido pelo meu professor de Filosofia, que será o coordenador-chefe dos alunos que participarão, para explicar para eles estas três teorias, o que propõem e quais países adotam cada uma delas.
Não negarei que estou bem ansioso em relação ao evento, visto que é uma excelente oportunidade para estudantes que gostam da área de Humanas (especialmente os futuros diplomatas) botarem em prática os conhecimentos acumulados quando defenderem o ponto de vista de um certo país em um certo comitê (por exemplo, o delegado da Alemanha na OMC, posicionando-se a favor dos subsídios agrícolas).
Será bem legal atuar como "tio" nesta edição, pois poderei acompanhar o PoliONU nos bastidores e ter uma boa e ampla noção do desenrolar dos debates. Para um aspirante a cientista político como eu, agir como observador poderá ser bem interessante.
5. Mais uma vez, um simulado dilacerou-me. Desta vez, foi o do meu próprio colégio. Foi a primeira prova interdisciplinar que a escola promoveu, mas, apesar da iniciativa interessante, ela foi muito mal elaborada, tornando-se extremamente extensa, cansativa, repleta de erros gramaticais e imprecisões e sendo confusa ao mesclar certos conteúdos.
Acertei apenas 50 das 90 questões, o que, por incrível que pareça, me dará uma classificação razoável, visto que a massacrante maioria dos estudantes conseguir ter desempenho ainda pior do que o meu. Apenas me salvei completamente nas questões de História e Inglês; quanto às outras, tive uma grande (e irritante) alternância de acertos e erros, erros e acertos. Além do mais, foi a prova que eu mais demorei para fazer até hoje - terminei-a apenas às 19h18, faltando 12 minutos para estourar o tempo.
Senti-me triplamente ultrajado. Primeiro, porque sinto que preciso otimizar meu tempo para fazer as provas; isso nunca foi um problema para mim, mas tornou-se nesses dois últimos simulados, o que é preocupante.
Em segundo lugar, eu necessito ter uma maior capacidade de relacionar e associar os conhecimentos das mais diversas matérias, porque isso será essencial não apenas no vestibular da UnB, mas pelo resto da vida; afinal, se eu me considero mesmo um "menino-enciclopédia", por que teria esse resultado pífio no simulado?
Por último, meu colégio deveria ter sido muito, mas muito mais cuidadoso na elaboração da prova, para evitar a quantidade de erros; chegou-se ao ponto de um bedel precisar ir à sala comunicar aos alunos 6 correções, que iam desde "tais proposições são do item B, e não do A" até uma alusão ao nome de Rutherford no lugar de Thomson, que alteraria completamente a resposta de uma questão. Espero que todas as imperfeições deste teste sirvam de lição para os próximos.
6. Fiz uma das redações mais malucas e excêntricas da minha vida na última quinta-feira. Tenho certeza de que a nota dela ou será muito alta, ou será um zero por "explícita insanidade mental do aluno". Ok, ok, estou exagerando, mas o texto ficou bem bacana. Publicá-la-ei aqui no blog quando recebê-la.
7. Banda que eu mais ando ouvindo atualmente: Radiohead.
Quando comecei a ouví-la: meados de 2004.
Primeira "overdose": entre Junho e Julho de 2006.
Segunda "overdose": desde o início desse mês.
Álbum deles que eu mais gosto: OK Computer, seguido de perto por Kid A.
Música favorita: Lucky.
Por que considero Radiohead tão especial: I - Muita intertextualidade nas letras das canções (vide Karma Police, 2+2=5, Paranoid Android etc.); II - Belas melodias e arranjos; III - Discos impecavelmente produzidos; IV - Thom Yorke canta de um jeito muito meloso, mas que se encaixa perfeitamente com as canções do Radiohead; V- Uma das raríssimas bandas a ter o pleno direito de ser rotulada de "Rock Alternativo", em razão da profunda mistura de sonoridades que eles promovem, ainda mais a partir de OK Computer. Mesmo vendendo milhões de discos e sendo compositores de canções que fizeram tanto sucesso comercial, isso não impediu a banda de continuar sendo vanguardista e ousada, até mesmo porque foram tais características que levaram-na a tamanha aprovação tanto de público quanto de crítica.
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Leio sim, rs, mas atualmente não ando "comentando os comentários", talvez pela falta de tempo. Não é à toa que só estou atualizando o blog aos domingos.
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