It's always the same.
E esse "algo" foi ouvir "Pais e filhos", da Legião Urbana.
Tentei até pular a música, mas não deu. Como sempre, eu gosto de ir até o fundo do poço.
Ela me lembra da minha 1ª desilusão amorosa. A garota que me indicou Legião Urbana, que dizia que "Pais e filhos" era a sua favorita.
E eu fui derrubado pela música. Não consigo superar meus traumas do passado, minhas nostalgias. Não por fraqueza, mas sim por idealismo. Por me lembrar que eu moldei a garota dos meus sonhos, a minha perfeição utópica, mas sei que nunca vou encontrá-la. Carregarei o fardo da solidão.
Felizes (ou não tão tristes) são os que não ligam para decepções e romantismo. Admiro os adeptos dos relacionamentos descartáveis, eles sim sabem o que é concretizar seus desejos, anseios e impulsões.
Enquanto isso, nosso nobre colega Kaio resolver ir ainda mais adiante com sua tristeza, e, a partir de "A Forest", começa a ouvir The Cure.
Será mais uma noite melancólica. Ele dormirá atormentado, silencioso por dentro e por fora. Mais uma vez.
[Posts sobre música são no Sofisma Burlesco, mas pelo teor intimista deste, resolvi colocá-lo no Racio Símio mesmo]