Brothers, drinks and studies
É inegável que o Big Brother Brasil 10 é uma das edições mais repletas de barracos da história do programa. Os excessos levam o BBB10 a ter muitos prós, mas também muitos contras. Toda a "diversidade" está sendo mal aproveitada por votos decepcionantes dos espectadores.
Em 1º lugar, Tessália, a Twittess, foi injustamente eliminada na semana passada, e com vergonhosos (para o eleitorado do Big Brother) 78%. Participante polêmica, foi jogadora assumida e claramente fugia dos estereótipos dos participantes deste reality show. Infelizmente, tinha contra si a animosidade de milhares de twitteiros invejosos e a reprovação das donas-de-casa, que se chocaram com suas cenas 'edredônicas' e seu individualismo explícito, e ainda engoliram a farsa engendrada por Lia, que com todos os seus sofismas, hipocrisias e um discurso de "amiga traída', justificou sua própria traição a Tess, ao jogá-la no paredão.
Aliás, o público do BBB é pouquíssimo sensato em suas decisões, pois no domingo eliminou Alex (que, embora fosse mais retórico que prático, queria jogo e desmascarou os "ratos covardes" da casa) e hoje, deixou a própria Eliane, mesmo com todas as atitudes absurdas e irritantes que ela vem mantendo diariamente na casa. Porém, eu já imaginava que o lampejo de lucidez no BBB9 era só um lampejo, e logo voltaríamos a encarar as lamentáveis escolhas do eleitorado, que tanto marcaram edições como a 3ª, a 5ª e a 7ª.
Estou torcendo por Elenita, e também me simpatizo com Angélica e Dourado. São os únicos na casa que demonstraram as qualidades que eu gostaria de ver em um "brother" ou "sister": a inteligência e transparência da Doutora, o jogo limpo e independente da Morango e a autenticidade e agressividade (no bom sentido) de Marcelo.
O duro é aguentar a vovó fofoqueira Dicésar, o casal de araque Eliéser e Cláudia, a falsa Fernanda, a escandalosa e barraqueira Anamara e, é claro, a repugnante Lia. Paciência...
O melhor blog da net-BBB é o BBB, O Décimo. Análises sempre precisas, que retiram de qualquer um o possível 'guilty pleasure' por assistir ao programa. Semana passada até comentei em um post lá (escrevi como kaiof). Também recomendo a panfletária e 'nicknamer' Scully e a coletânea de bons textos Cartas para Bial.
6 de Fevereiro de 2010. Pouco antes do show de uma banda cover de Oasis. Um amigo e uma amiga da universidade como testemunhas. Bebi pela primeira vez.
Tomei uns goles de Stella Artois e Heineken. Foi bem pouquinho, e ainda tomei Coca-Cola junto. E nem senti algum efeito. De qualquer maneira, é como se eu tivesse perdido minha "virgindade alcóolica", rs (se bem que eu já sabia como era o gosto, porque um dia, anos atrás, sem querer coloquei Coca num copo que estava sujo de cerveja). Ou seja, apenas 2 semanas depois daquele post, eu já fiz uma das coisas que achava que demoraria para fazer.
Não vou, contudo, começar a beber com freqüência. Não adotarei o método PS3 (hardcore, alcóolatra) nem o do Wii (casual, socialmente); imagino que, talvez, de um jeito "minigames do DS" (bem de vez em quando, só em doses microscópicas). Ainda prefiro o gosto dos refrigerantes, e agora tenho um argumento melhor do que "não, nunca bebi" quando vierem me oferecer.
Estou pensando em montar um PIBEX, ou seja, um projeto de extensão. Seria um Grupo de Estudos Humanistas: leríamos e discutiríamos alguns dos principais escritores, filósofos e pensadores sociais dos séculos XIX e XX, suas contribuições para os debates sobre temas como conhecimento, liberdade, totalitarismo e responsabilidade individual, assim como suas conexões com a tradição clássica e moderna do pensamento ocidental. Ambicioso, não? Porém, acho que com a dedicação, pessoas para ajudar e as informações certas para operacionalizá-lo, pode dar certo.
Ainda falando de assuntos acadêmicos, continuo com a idéia de tentar conseguir uma bolsa de mestrado nos EUA. Sim, o percurso não será nada fácil, mas eu me sinto motivado a correr atrás dessa possibilidade. Sendo assim, é melhor eu começar a produzir artigos, para já ter "bagagem" o suficiente para poder ter maiores chances de ser aprovado na New School (ou em outra universidade que tenha bons cursos e professores nas áreas de Ciência Política, Filosofia e "Social Thought"). Estava pensando em já definir um tema sobre o qual todos os meus artigos - e minha monografia - iriam girar, mas falarei mais sobre isso em outra postagem. Bye!