Caos mental hiperbólico
Amanhã faz 1 mês desde o início do meu 'gostar'. Eu nem precisava fazer drama sobre isso, mas, sei lá, adoro datas comemorativas, mesmo quando elas refletem malogros. 12 dias sem vê-la, oh yeah. Porém, continuo naquele estágio 'nem tão mal quanto poderia estar'. Felizmente, não me apaixonei em uma época down da minha vida, como ocorreu em 2005. Por isso, posso contrabalancear este insucesso com várias outras variáveis positivas.
Uma delas, é claro, é a vida social. Estou me arriscando mais, seja no sentido de conversar com as pessoas, como também nas saídas noturnas. Sábado, por exemplo, fui na Celebrar Brasília 2009, uma festa ao ar livre com música eletrônica pela noite inteira. Fui sozinho, a despeito de ter ligado para vários(as) amigos(as) procurando alguém para ir comigo. Porém, dei a sorte de encontrar um colega por lá, então não fiquei 'on my own' na festa.
O único problema da Celebrar foi o caráter friedmaniano ("There ain't no such thing as a free lunch") da mesma: embora anunciada como 'entrada franca' em tudo que é lugar, era preciso retirar ingresso na Chili Beans + doar um livro infantil. Achei facilmente o 2º item, mas os ingressos já haviam se esgotado. Resultado: tive que comprar de cambistas. 7 reais saiu até barato, pois vi gente pagando de 15 pra cima.
A trilha sonora estava ótima. Electro "ortodoxa", por assim dizer, em uma mistura de techno, drum 'n' bass e pitadas de outros estilos. Dancei bastante, basicamente por dois motivos:
1. I love to dance, doh.
2. Única diversão física/mundana disponível. Afinal, já que não bebo, fumo, fico ou namoro, o que me resta senão dançar?
Só fui embora umas 4 da manhã, a propósito. Resultado, acordei com o corpo moído no domingo, mas ainda deu para assistir à F1, almoçar pizza, cochilar, passar horas na internet e fazer meu fichamento de TPC (a propósito, gostei de Putnam e seu neotocquevilianismo).
Hoje, no entanto, acordei com uma obrigação que poderia muito bem ferrar com meu planejamento: terminar a prova de PB1. Acordei às 4h30, e concluí a prova às 7h40. Salvei o arquivo no pen-drive, saí correndo para a universidade e cheguei a tempo pra responder à chamada do professor e imprimir o trabalho. Modéstia à parte, mas acredito que ele ficou interessante. Qualquer dia desses posto o texto na íntegra por aqui.
No mais, tive um dia bacana. Aulas interessantes de TPC e Partidos (o que não é novidade, obviamente), encontros políticos - estou ficando mais por dentro do processo das eleições para o DCE e RD (b.t.w., para os unbistas que estiverem lendo isto: votem na Chapa 4, e visitem este blog para mais informações sobre a mesma) - e conversas gaiatas.
Além disso, decidi me inscrever no Politéia, mesmo tendo acabado de sair de uma simulação. Só espero que discutir a Reforma Política como um deputado do DEM (ou do PSDB, se não conseguir vaga pra 1ª opção) seja suficientemente divertido e elucidativo para compensar mais um mês de simulador.
Comecei a ouvir algumas bandas novas, como a inusitada Montage (única maneira de me fazer ouvir funk, pois ele está diluído em letras em inglês e fusão com electroclash e pop) e a cult Fleet Foxes. De quebra, Belle & Sebastian finalmente está se consolidando no meu cânone musical. Tentei gostar deles em 2005 (e vem dessa época minha predileção por canções como "Judy and The Dream of Horses"), mas ainda não era época de curtir 'chamber pop', sabe? Ah, também ando redescobrindo Big Star.
Por último, queria voltar a ler. Pensei que tinha voltado à ativa com "Solaris", mas foi alarme falso. Ainda estou em ressaca literária, e desta vez nem é por preguiça, é por falta de tempo mesmo. Afinal, estou a alocá-lo em leituras obrigatórias, fichamentos, controles, internet, socialização etc. Além do mais, li cerca de 100 livros entre Julho/07 e Dezembro/08, então é hora de tentar consolidar ensinamentos e sacadas que eles me proporcionaram. Au revoir.