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Kaio

 

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12 abril 2009

Uma mudança de planos

Vou dar uma de FHC: esqueçam o que eu escrevi. Mais especificamente, o post anterior.
Não que eu tenha desistido da pessoa, mas percebi que a estratégia que vinha adotando era suicida. O ultra-romantismo, justamente por ser intenso, é efêmero e traz seqüelas. Em outras palavras, seria estupidez repetir meu erro de 2005: obsessão pela garota, não-reciprocidade, perda da amizade dela e, 3 semanas depois, morte súbita da paixão.
Isso parece ditado popular, mas "quem muito quer, nada obtém". Portanto, não adianta eu partir com um rompante losermânico pensando que isso vai dar certo. Este foi o grande erro dos nerds e 'inexperientes no amor' durante toda a história da humanidade, e eu não quero entrar (novamente) nesta galeria. Não quero um novo fracasso, e, vinte dias depois, perder todo o 'gostar'.

Portanto, vou continuar lidando com ela como sempre lidei: alguém com quem posso compartilhar risadas e dicas de livros e músicas. Isso não quer dizer mentir ou omitir sentimentos, mas simplesmente não agir de maneira precipitada e unilateral.
Como percebi os erros que cometia? Conversando com uma amiga minha, ontem à noite, que me recomendou largar boa parte dos planos malucos que eu tinha para a revelação; por exemplo, o encarte do CD e o 'desabafo' durante o cara-a-cara. Acho que ela tem razão, pois, se deu errado para mim fazendo do jeito ortodoxo, não custa nada tentar o jeito 'whatever'. É aquela coisa do "não tão a fim": pessoas 'fáceis' demais nunca conseguem o que querem.

Ok, vamos falar agora sobre minha Saturday night. Fui com esta amiga ao Balaio Café, e passamos a noite inteira conversando. Conheço-a desde a 6ª série, e já fomos até meio que 'inimigos' na época do Ens. Fundamental, mas com o tempo deixamos as rixas de lado, rs. A conversa foi bem equilibrada; ela falou muito da vida dela, e eu bastante da minha. E as dicas preciosas que ela me deu sobre relacionamentos me levam a ampliar aquele ditado que bolei mês passado por aqui: "é hora de ser menos Smiths e mais Suede", mas também "menos Werther e mais John Galt, menos Los Hermanos e mais Franz Ferdinand". Ou, melhor ainda, parar de ficar comparando sua vida com bandas e livros, que tal? Afinal, a guerra ao Kaio quixotesco está declarada. Tchau.

 

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