[Meu Facebook] [Meu Last.FM] [Meu Twitter]


 

 

Kaio

 

Veja meu perfil completo

 

 

 

 

09 abril 2009

If She Wants Me

Realmente o "código" mexeu comigo. Ainda não sei como farei este post, mas uma coisa é certa: ele será sobre o tal assunto "você-sabe-o-quê". Há três anos que eu não sentia isso. O episódio de 2006, olhando em retrospectiva, nem merece entrar na estatística, afinal foi muito mais uma idealização pedestáltica (e relâmpago, pois durou só umas 2 semanas e meia) que qualquer outra coisa. Portanto, voltamos ao segundo semestre de 15 d.M., última vez de fato em que eu era cometido por essa... sensação.
Olha, nem sei mais o que fazer e não fazer, como dizer e aceitar a (muito provável) rejeição, muito menos o que será de mim depois da revelação. Porém, já estou passando pela terrível "espera", vontade imensa de falar com a pessoa, mesmo que seja pela internet. Estou gravando um CD para ela justamente para centrar meus esforços em alguma atividade mais, hã, 'produtiva'. Escolhi 15 faixas que sei que ela gosta, mais 4 que eu deduzo que ela possa curtir. Também estou escrevendo uma cartinha bem à la Elizabethtown (filme que tanto eu quanto ela adoramos) para vir como encarte do álbum. Mal posso aguardar pela próxima vez em que a verei (tomara que seja nesse fim de semana), para entregar o CD e aproveitar para, 'cara-a-cara', abrir o jogo para ela.
Sei que este é o momento para a revelação. Já fui sensato o suficiente para não dizer logo de cara (o que seria um desastre certo), erro que cometi tanto em 2000 quanto em 2005. Além disso, conheço-a há 8 meses, mas só passei a vê-la com outros olhos nas últimas duas semanas. É incrível o fato de que saí com ela tantas vezes (livrarias, shows, ajuste de matérias, caminhadas despretensiosas) e não tinha ainda realizado que eu sentia algo forte, que não era mera amizade. Sinal de que tive tempo para "amadurecer" meus sentimentos. Normalmente, eu chamaria isso de 'amor storge', mas percebo cada vez mais que preciso ser menos teórico nesses assuntos ("existe ou não razão nas coisas feitas pelo coração?"). Isso atrapalhou-me muito nas ocasiões passadas, e não quero repetir este erro.
A garota em questão tem tantas características que se encaixam naquilo que eu chamaria de 'ideal' que acho até tolice minha continuar com estas comparações abstratas. Ela é real, e ponto final. Justamente por isso gosto tanto dela: não precisei recorrer à minha imaginação para encontrar uma pessoa tão fantástica que mexesse com meu coração. Fico surpreso por ainda estar equilibrado, mesmo que dividido entre o sentimentalismo e as tentativas (em vão) de racionalizar meu 'gostar'.
Não sei no que tudo isso vai dar, se eu reagirei bem a um "não". Será que vou ficar arrasado, e chorar por uma garota pela 1ª vez em mais de 40 meses? Ou pelo contrário, aceitarei tudo tranqüilamente para pelo menos não perder a amizade dela? Imagino que ela ficará perplexa, mas vai compreender que dei muitas 'dicas' do meu afeto por ela nos últimos dias e semanas. Agora, se for um "sim" (algo remoto e improvável, é claro)... sei lá, vou desmaiar, rs.
Acho que este é um momento decisivo do meu ano. Algo como a chance perfeita para que eu volte a ser humano, com coração e alma, independentemente do que vier a acontecer. A seguir, uma boba analogia ao livro: será que César encontrou a sua Júlia? I don't know...

 

Comentários:

 

 

[ << Home]