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Kaio

 

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21 maio 2008

Shellshock

Se considero o libertarianismo mais como uma filosofia de vida que uma proposta política e econômica concreta, por que me dou ao trabalho de utilizá-lo até como tema da minha apresentação daqui a alguns dias, na aula de Introdução à Ciência Política?
Porque acredito que ele é um adereço indispensável para o liberalismo contemporâneo. De fato, o termo 'libertário' não foi patenteado pela direita liberal, mas a sua aplicação não impede a esquerda de também ter alas que se enquadrem em tal denominação. Curiosamente, os mais ardorosos defensores e os mais ácidos opositores da globalização proclamam-se libertários! Algum dos dois lados está deturpando o termo? Não, e é justamente isso que torna tal corrente interessante: contanto que o indivíduo seja um, digamos, amigo da liberdade e que tema a arbitrariedade das restrições da sociedade (e do Estado) à conduta e ao pensamento de cada um, ele pode se encaixar em diversas bandeiras ideológicas, como o capitalismo, o socialismo ou o anarquismo.

É hora de rever certas atitudes. A despeito da boa nota (9,5) que tirei na prova de História, fui muito mal no teste de Direito (6,75). Não fui um completo desleixado nos estudos, mas é indubitável que eu preciso estar mais comprometido. É verdade que às vezes fico paranóico em relação a notas, mas elas já são um sinal mais do que evidente que eu posso me dedicar bem mais, de preferência também fora da sala de aula (ou seja, estudando em casa). Economia e Direito são as matérias mais pesadas desse semestre, e só me darei por satisfeito se garantir o MS e tirar a melhor nota possível dentro de tal menção.
Para agravar a minha 'consciência-bigorna', faltei à aula de História hoje para assistir à final da Liga dos Campeões da UEFA no CAPOL. Deve ter sido a primeira vez em muitos anos que eu deliberadamente 'matei' uma aula por motivos fúteis - ou seja, excluindo-se o pretexto de palestras, excursões escolares e show do New Order. Semana que vem tentarei pegar com algum colega as anotações relativas à aula de hoje, assim como já buscar ler o próximo texto.

Amanhã viajo para Goiânia, visando a passar o feriado prolongado com meus familiares. Como já disse aqui há alguns dias, provavelmente só voltarei para lá no fim de Junho, então, aproveitarei a ocasião.
Faltam só 49 páginas para que eu acabe de ler "Análise das Relações Internacionais", do Karl Deutsch. Gostaria de terminá-lo ainda hoje, mas, se não for possível, concluirei a leitura amanhã pela manhã, antes de ir à rodoviária.
Sendo sucinto, o livro é bom (a parte sobre Teoria dos Jogos é interessantíssima), embora contenha certas passagens um pouco maçantes.

Em menos de três dias, consegui
afundar a tecla 'play' de meu MP3 player e deixar meu mouse cair e pifar. Levarei os dois para serem consertados em Goiânia, hehe.

Hoje, depois do almoço, fui a uma palestra sobre as Eleições nos EUA, dada por Thomas Schaller, doutor em Ciência Política pela Universidade da Carolina do Norte e que atualmente leciona em Maryland. A conferência foi bem esclarecedora, e nem precisei usar o rádio que tinha a tradução simultânea para acompanhá-la. Só não concordei muito com a idéia de que McCain teria uma política externa unilateral, assim como Bush. Talvez eu esteja vendo mais moderação no candidato republicano do que ele realmente tenha, mas procurarei me informar melhor, até mesmo para tentar provar para os democratas de plantão da universidade que as posições dele quanto, por exemplo, à Guerra do Iraque tem lá alguma sensatez - e digo isso mesmo sendo um pacifista e um idealista no âmbito da Teoria das Relações Internacionais!

Ah, sim, quase esqueci de falar sobre a final da Liga dos Campeões. Então, foi uma final emocionante, com ótimas chances de gol para ambos os lados. O Manchester foi melhor no primeiro tempo, mas o Chelsea foi superior no decorrer do jogo. Mesmo assim, sempre houve um certo equilíbrio de forças entre as duas equipes britânicas. A decisão por pênaltis, após o 1x1 no tempo regulamentar, acabou sendo o último recurso para solucionar o impasse.
Cristiano Ronaldo, para a euforia e exaltação de muitos no CAPOL (inclusive eu), errou a sua cobrança. O Chelsea teria ganhado se John Terry não tivesse escorregado, chutando a bola para fora. Anelka pouco fez para redimir sua reputação de jogador medíocre, inclusive cobrando mal seu pênalti, defendido pelo eficiente goleiro holandês Van Der Sar (que, com tal defesa, compensou seu tropeço no gol de Lampard, no tempo normal). No final das contas, o Manchester United reafirmou a posição de sua cidade natal como a capital não só do rock (Joy Division, New Order, Smiths, Stone Roses, Oasis...), como também do futebol europeu, pelo menos até a Liga dos Campeões de 2009.

 

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