Ponto e vírgula
Azar na produção escrita, sorte nas leituras. "Os Fundamentos da Liberdade" (Hayek) é realmente uma obra fascinante, que consegue mesclar elementos de direito, economia, filosofia política e até sociologia e antropologia. Enfim, é um daqueles livros que eu adoraria ter escrito. Mas, como F. A. Hayek já o fez (48 anos) antes de mim, o jeito é buscar novas abordagens, perspectivas e temáticas para elaborar, quem sabe, uma obra tão poderosa quanto a que estou a ler.
Aliás, é mais um dos ótimos livros que estou a ler em 2008, e promete ser um ótimo sucessor para os últimos três: o didático "Sobre a Democracia" (Robert Dahl), o lúcido "Liberalismo" (Mises) e o elegante "As Conseqüências Econômicas da Paz" (Keynes).
Fui razoavelmente bem na prova de Introdução à Economia: 8,45. Para quem estudou muito pouco para o exame e esperava tirar menos de 7, a nota foi um certo alívio. Porém, ainda há tempo para obter resultados ainda melhores, e é um dever de minha parte estudar (bem) mais para a próxima prova, que provavelmente será mais complicada. Além do mais, já que eu gosto da matéria, por que não me dedicar mais ao 'estudo formal' da mesma?
Hoje fiz a prova de Introdução à Ciência Política. Acredito que eu tenha ido bem, mas sabe-se lá se a correção da professora será rígida e meticulosa ou não.
Tenho prova de Antropologia dia 29, Direito no dia 6 de Maio e História no dia 7, e nenhuma das três promete ser fácil. Logo, seria interessante se eu conciliasse minhas 'leituras e atividades extracurriculares' com o já citado 'estudo formal'.
Os dias se passam, e eu fico cada vez mais a favor de John McCain quando o assunto é Eleições 2008 nos EUA. Os democratas correm o risco de perder uma eleição ganha, pois o cisma entre os pró-Hillary e os pró-Obama é cada vez mais perigoso para o partido. Além do mais, os ataques pessoais e as propostas socioeconomicamente intervencionistas (diria até neokeynesianas, mesmo que eu ainda não tenha lido "A Teoria Geral" para corroborar tal argumento) que ambos vêm expondo são patéticas.
McCain e os republicanos moderados paulatinamente vêm me convencendo que a principal polêmica de seu programa de governo - a manutenção da Guerra no Iraque - não é tão indesejável quanto eu pensava. Poderei explicar minha 'revisão de conceitos' em outro post, mas, em linhas gerais, as resistências que eu tinha à ala branda do Partido Republicano foram se dissipando. Além do mais, eles defendem a liberdade econômica de maneira mais intensa que os democratas, e o desgaste dos neoconservadores gera esperanças quanto a um certo enfraquecimento dos fundamentalistas e (falsos) moralistas que tiveram voz na Era W. Bush.
Por último, uma pitada de marketing pessoal. É que eu apareci em uma matéria do site Vírgula. Como ontem (23/04) era o Dia Internacional do Livro, e eles queriam escrever um trecho sobre a popularização dos livros de bolso, entraram em contato comigo por e-mail, haja vista que eu sou dono de uma comunidade do assunto no orkut. Respondi algumas perguntas e... bem, lá estou eu no artigo, hehe. Para quem quiser ler, clique aqui e também aqui.