O mundo é dos intolerantes
O preconceito ataca em todos os cantos da Terra. Os emos conseguiram um índice de rejeição gigantesco entre os adolescentes metidos a 'roqueiros de verdade', só porque são "românticos" e "delicados". Os homossexuais não têm o direito de se casarem e de adotarem crianças, e ainda suportam discursos homofóbicos de que "homossexualismo é uma doença". Os padrões de beleza criaram protótipos de pessoas perfeitas - quase uma eugenia - , e quem não se encaixa nele é feio (a). Católicos e protestantes vivem brigando entre si - isso quando não resolvem atacar os espíritas, os ateus ou, principalmente, o islamismo, o que é motivo para um conflito permanente entre as culturas ocidental e oriental.
Os políticos tratam o povo como se fosse um bando de parasitas do Estado, ao criarem programas sociais ineficientes e que tratam de segregar as supostas "minorias", como sem-terras, negros e os pobres, criando assim o estereótipo do "brasileiro sofrido", que precisa de cotas para universidades, passe livre, bolsa-família e de confiscar terras produtivas de fazendeiros para ser um "exemplo de vida".
Há uma grande discriminação dos palestinos pela parte dos judeus (sim, aquele povo que sofreu tanto com o nazismo). Os norte-americanos, egocêntricos por essência, pregam a democracia pelo mundo, mesmo que à força, mas seu próprio presidente desrespeita a Constituição, tenta proibir o ensino da teoria darwinista nas escolas (em prol do anacrônico criacionismo), entre outras medidas "brilhantes". Já o governo chinês persegue os budistas do Tibet. Os conflitos étnicos na Europa são praticamente ignorados.
Intolerância, intransigência, hipocrisia. São três palavras que podem muito bem resumir os atos da humanidade durante a História. Como diriam os Titãs, "ninguém sabe falar esperanto". As pessoas estão cada vez mais longe do respeito ao próximo. Só se vê gente julgando os outros pelas aparências. O orkut mesmo está cheio de comunidades de ódio, por exemplo. Não cabe ao Estado resolver esse problema, mas sim às ações de cada indivíduo, por um mundo não tão horrível.