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Kaio

 

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11 outubro 2013

Urbana Legio omnia vincit

Há exatos 17 anos, coincidentemente em uma sexta-feira, soube pelo Jornal Hoje da morte de Renato Russo. Eu não conhecia Legião Urbana até então, mas naquele fim de semana uma rádio tocou "Tempo Perdido", da qual gostei bastante. 
Três anos e meio depois, muitos colegas de 4ª série viviam falando de Legião, então peguei emprestado do meu tio a coletânea "Mais do Mesmo". Rapidamente me tornei viciado pela banda; comprei este CD semanas depois, e por sorte meu padrasto tinha “O Descobrimento do Brasil”, um dos melhores discos deles.
Tenho várias memórias relacionadas à Legião, dentre as quais posso destacar três: 
1) A viagem para Goiás Velho da minha turma de 4ª série, em outubro (ou novembro?) de 2000, na qual levei o aparelho de som e ficamos ouvindo "Mais do Mesmo" no ônibus . No videokê do hotel em que ficamos hospedados cantei "Eduardo e Mônica" e, não sei por que - afinal cantei direitinho a letra -, tirei só 27, rs. (O Gino deve lembrar dessa história, haha)
2) Em outra excursão escolar, desta vez para o Hot Park, em maio de 2003 , gravei, para ouvir no meu walkman durante a viagem, uma fita K7 a partir do meu recém-adquirido CD do "V" - que já era meu disco favorito da Legião Urbana. Ironicamente este soturno álbum foi a trilha sonora de um dia perfeito;
3) Quando voltei desta viagem passei o fim de semana inteiro ouvindo "V", cujas obras-primas são "Metal Contra as Nuvens" (talvez a música mais alegórica da banda, pois funde elementos políticos, líricos e religiosos, e tudo isso sob uma roupagem medievalista; a propósito, certa vez um amigo me disse que ela tem uma vibe à la “O Senhor dos Anéis”) e "A Montanha Mágica”. Sobre esta, eis uma curiosidade: anos depois, quando vi em uma Livraria Leitura um romance homônimo escrito por um tal de Thomas Mann, fiquei curioso; por sorte uma amiga o tinha e me emprestou. Já nas primeiras páginas percebi que estava lendo o meu livro preferido, sobre o qual fiz até monografia – vejam só a importância da Legião na minha vida.
Para encerrar este longo post, cabe uma breve introdução a uma lista que fiz no Grooveshark. Para escolher estas 30 canções deixei algumas famosas de fora em prol daquelas que foram mais marcantes na minha vida – o que inclui faixas obscuras como “La Nuova Gioventú” - hard rock que fala até de “On The Road”, do Kerouac - e “1965 (Duas Tribos)”, que me lembra da época em que eu era de esquerda.
Renato Russo deixará saudades, mas o legado que construiu com a Legião é eterno. Já diriam os encartes dos discos da banda: “Urbana Legio omnia vincit.” Ouçam no volume máximo.

 

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