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Kaio

 

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14 outubro 2008

Profits?

Sei que não deveria ser tão 'book worm' assim , mas... o fato é que estou depositando muitos investimentos emocionais e racionais em "Atlas Shrugged". É como se fosse uma especulação literária.
Se, nas 320 páginas que me restam (já li até a 581), ele for ainda melhor do que minhas expectativas, lucrarei, e terei um resto de ano - além do próximo semestre inteiro, como bônus - de plena convicção de que existem pessoas inteligentes nesse mundo, que confiam amplamente em si mesmas, não abrem mão de seus príncipios e que se recussam a sujeitar seus talentos aos caprichos alheios. Ou seja, um estímulo incrível para que eu me aprofunde em um estilo de vida o mais 'galtiano' possível.
Do contrário, eu poderia até não ter prejuízo, mas ficaria bastante frustrado e suscetível a ler qualquer livro barato e vagabundo para ter prazeres intelectuais dos mais fugazes. Ok, tratar livros como se fossem prostitutas é um exagero, mas é assim que eu passaria a agir caso uma obra que anda me impressionando tanto pudesse me decepcionar, justamente no momento em que ela tem a maior concordância com os ideais expressos e a admiração a que eu me poderia permitir. 
Porém, acredito que a segunda alternativa é pouco provável; logo, estou começando a me preparar para ser um Kaio muito mais legitimado a seguir seus próprios princípios morais. Boa noite.

 

Comentários:

 

 

Vide Behaviorismo Radical de Skinner.


digo mais: Walden II do mesmo autor (B.F. Skinner)


Parece bonito, tomara que essa literatura não liberte mais soberba do que a que há no Kaio. haha! Meio impossível, não é!?

Você sabe que estou só brincando... Queria só colocar que acredito muito na ilimitação humana e que isso tudo me lembra Da Vinci e sua história sobre o pior pintor do mundo: a mulher o chamou para jantar; "espera só um pouco! Vou fazer um anjo nessa noite", foi a resposta do péssimo artista. E isso remete Da Vinci que gastava anos, e se não ficasse bom, mais uma década ou a vida inteira para fazer um "anjo". Acredito, então, que todo esquecimento da busca de um ideal do homem pelo comodismo, deveria ser absorvida pelo que parece mesmo ser os próprios "passos" - e aí entra o que você falou: pessoas que acreditam em seus principios e que se recusam a seguir mero capricho alheio. Ainda adicionados créditos à "bailarina" de Nietzsche, bem menos que 900 páginas - não estou tentando fazer indiretas a respeito de quantidade de páginas ou sobre prolixidade, porque isso pra mim não tem nada a ver - só sobre mesmo a fundamentalidade da busca ideária da bailarina > e a frase que não sai mais da minha cabeça "Só quem tem um caos dentro de si poderá dar à luz uma estrela bailarina".

Ao mesmo tempo (contradição) não acho que existem pessoas que simplesmente nasceram especialmente superiores quanto a essa "busca", pois você já é prova viva >> ex-esquerdista e já vezes iludido. ^^

Inspiration or not, nunca vamos ficar cansados, embora, as constantes hidrólicas e, às vezes, a aparência, teimam-nos dizer o contrário; Boa noite.


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