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Kaio

 

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05 janeiro 2008

Get Up on It Like This

A sublimação "livros por videogames" teve um resultado simultaneamente bom e ruim. Por um lado, passei a me concentrar mais nas aulas por não ter mais que me preocupar com leituras; contudo, troquei um vício pelo outro. Nos últimos dias, cheguei a passar tardes inteiras jogando algum game, como Pokémon Silver ou SimCity 4 (consegui instalar o The Sims 2, mas ele está com um probleminha nos gráficos; espero resolver isso em breve).
Talvez eu não tenha consciência suficiente para entender que falta pouco (duas semanas, para ser mais exato) para o vestibular da UnB, e que talvez ser reprovado nele seja a punição que eu mereça para ser menos negligente. Tal visão, embora sensata, é um pouco dramática demais para o meu gosto, portanto, prefiro deixar essa tortura do superego para outro momento.

Vamos falar sobre Pokémon. É óbvio que a nostalgia foi um fator fundamental para que eu voltasse a jogar aquele que foi meu game favorito durante a minha pré-adolescência. Porém, havia um outro motivo: verificar se eu tinha as mesmas dificuldades e fraquezas de antes. Eu adorava o game e era um jogador relativamente bom, mas havia algo que eu nunca conseguia fazer: passar dos dungeons (as caverninhas do jogo). Até me arriscava atravessar as mais simples, mas evitava as mais complexas. Acho que os psicólogos/psicanalistas/psicóticos diriam que isso está relacionado a algum medo inconsciente que eu tenho.
O que sei é que eu evitava os dungeons, e isso se manteve durante anos. Tentei utilizar este retorno a Pokémon Silver como uma maneira de solucionar tal problema. Pelo menos por enquanto, o plano vem dando certo: consegui passar até pela Ice Path, que foi uma pedra no meu sapato em meados de 2001. Eu sempre pedia para algum amigo (ou mesmo meu irmão do meio, que é muito melhor no videogame do que eu) para escapar dos labirintos que a constituem, mas dessa vez fiz tudo sozinho. Até mesmo liguei o PokéGear para ouvir alguma música animada na rádio do jogo, pois acreditava que a canção da Ice Path - a qual é soturna, para os padrões pokemonescos - contribuía para a minha covardia. Demorei menos do que esperava para pegar o HM 07 escondido na caverna, e consegui resolver um puzzle que envolvia usar o Strenght jogar pedras pelos buracos para poder atravessar o andar de baixo. Quando saí da Ice Path, senti-me aliviado e, é claro, feliz por saber que tudo não passava mesmo de um medo irracional. Mesmo assim, "the war is not over": ainda há outros calabouços pela frente, como Whirlpool Islands, Victory Road e Silver Cave...
A propósito, já possuo sete insígnias. Os monstrinhos do meu time estão todos no nível 38.

Passei o "Ano Novo" (lembrando que, para mim, 2008 só vai começar mesmo em Fevereiro) da maneira que gostaria: sozinho. Ok, não exatamente, mas bem próximo disso. O fato é que eu, minha mãe e meus irmãos fomos às 23h para a casa de minha tia, onde estavam alguns outros familiares (minha avó e os filhos de minha tia), para um Reveillon. Ficamos até uma da manhã, e depois voltamos para casa. Fui para o PC, e resolvi passar a madrugada na internet, ouvindo boa música, tomando Coca-Cola, comendo mini-Trakinas e lendo o máximo possível sobre cultura útil e inútil. Por sorte, uma amiga virtual minha estava online, e fiquei teclando com ela até as 8h. Acredito que, no geral, a tal "passagem de ano" foi bem legal.

Obviamente, este post não contém nem 20% do que eu pretendia escrever, mas isso é intencional, visto que pretendo fazer outro antes do fim deste fim de semana. Péssima redundância, não?

 

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