Get Up on It Like This
A sublimação "livros por videogames" teve um resultado simultaneamente bom e ruim. Por um lado, passei a me concentrar mais nas aulas por não ter mais que me preocupar com leituras; contudo, troquei um vício pelo outro. Nos últimos dias, cheguei a passar tardes inteiras jogando algum game, como Pokémon Silver ou SimCity 4 (consegui instalar o The Sims 2, mas ele está com um probleminha nos gráficos; espero resolver isso em breve).
Talvez eu não tenha consciência suficiente para entender que falta pouco (duas semanas, para ser mais exato) para o vestibular da UnB, e que talvez ser reprovado nele seja a punição que eu mereça para ser menos negligente. Tal visão, embora sensata, é um pouco dramática demais para o meu gosto, portanto, prefiro deixar essa tortura do superego para outro momento.
Vamos falar sobre Pokémon. É óbvio que a nostalgia foi um fator fundamental para que eu voltasse a jogar aquele que foi meu game favorito durante a minha pré-adolescência. Porém, havia um outro motivo: verificar se eu tinha as mesmas dificuldades e fraquezas de antes. Eu adorava o game e era um jogador relativamente bom, mas havia algo que eu nunca conseguia fazer: passar dos dungeons (as caverninhas do jogo). Até me arriscava atravessar as mais simples, mas evitava as mais complexas. Acho que os psicólogos/psicanalistas/psicóticos diriam que isso está relacionado a algum medo inconsciente que eu tenho.
O que sei é que eu evitava os dungeons, e isso se manteve durante anos. Tentei utilizar este retorno a Pokémon Silver como uma maneira de solucionar tal problema. Pelo menos por enquanto, o plano vem dando certo: consegui passar até pela Ice Path, que foi uma pedra no meu sapato em meados de 2001. Eu sempre pedia para algum amigo (ou mesmo meu irmão do meio, que é muito melhor no videogame do que eu) para escapar dos labirintos que a constituem, mas dessa vez fiz tudo sozinho. Até mesmo liguei o PokéGear para ouvir alguma música animada na rádio do jogo, pois acreditava que a canção da Ice Path - a qual é soturna, para os padrões pokemonescos - contribuía para a minha covardia. Demorei menos do que esperava para pegar o HM 07 escondido na caverna, e consegui resolver um puzzle que envolvia usar o Strenght jogar pedras pelos buracos para poder atravessar o andar de baixo. Quando saí da Ice Path, senti-me aliviado e, é claro, feliz por saber que tudo não passava mesmo de um medo irracional. Mesmo assim, "the war is not over": ainda há outros calabouços pela frente, como Whirlpool Islands, Victory Road e Silver Cave...
A propósito, já possuo sete insígnias. Os monstrinhos do meu time estão todos no nível 38.
Passei o "Ano Novo" (lembrando que, para mim, 2008 só vai começar mesmo em Fevereiro) da maneira que gostaria: sozinho. Ok, não exatamente, mas bem próximo disso. O fato é que eu, minha mãe e meus irmãos fomos às 23h para a casa de minha tia, onde estavam alguns outros familiares (minha avó e os filhos de minha tia), para um Reveillon. Ficamos até uma da manhã, e depois voltamos para casa. Fui para o PC, e resolvi passar a madrugada na internet, ouvindo boa música, tomando Coca-Cola, comendo mini-Trakinas e lendo o máximo possível sobre cultura útil e inútil. Por sorte, uma amiga virtual minha estava online, e fiquei teclando com ela até as 8h. Acredito que, no geral, a tal "passagem de ano" foi bem legal.
Obviamente, este post não contém nem 20% do que eu pretendia escrever, mas isso é intencional, visto que pretendo fazer outro antes do fim deste fim de semana. Péssima redundância, não?
Talvez eu não tenha consciência suficiente para entender que falta pouco (duas semanas, para ser mais exato) para o vestibular da UnB, e que talvez ser reprovado nele seja a punição que eu mereça para ser menos negligente. Tal visão, embora sensata, é um pouco dramática demais para o meu gosto, portanto, prefiro deixar essa tortura do superego para outro momento.
Vamos falar sobre Pokémon. É óbvio que a nostalgia foi um fator fundamental para que eu voltasse a jogar aquele que foi meu game favorito durante a minha pré-adolescência. Porém, havia um outro motivo: verificar se eu tinha as mesmas dificuldades e fraquezas de antes. Eu adorava o game e era um jogador relativamente bom, mas havia algo que eu nunca conseguia fazer: passar dos dungeons (as caverninhas do jogo). Até me arriscava atravessar as mais simples, mas evitava as mais complexas. Acho que os psicólogos/psicanalistas/psicóticos diriam que isso está relacionado a algum medo inconsciente que eu tenho.
O que sei é que eu evitava os dungeons, e isso se manteve durante anos. Tentei utilizar este retorno a Pokémon Silver como uma maneira de solucionar tal problema. Pelo menos por enquanto, o plano vem dando certo: consegui passar até pela Ice Path, que foi uma pedra no meu sapato em meados de 2001. Eu sempre pedia para algum amigo (ou mesmo meu irmão do meio, que é muito melhor no videogame do que eu) para escapar dos labirintos que a constituem, mas dessa vez fiz tudo sozinho. Até mesmo liguei o PokéGear para ouvir alguma música animada na rádio do jogo, pois acreditava que a canção da Ice Path - a qual é soturna, para os padrões pokemonescos - contribuía para a minha covardia. Demorei menos do que esperava para pegar o HM 07 escondido na caverna, e consegui resolver um puzzle que envolvia usar o Strenght jogar pedras pelos buracos para poder atravessar o andar de baixo. Quando saí da Ice Path, senti-me aliviado e, é claro, feliz por saber que tudo não passava mesmo de um medo irracional. Mesmo assim, "the war is not over": ainda há outros calabouços pela frente, como Whirlpool Islands, Victory Road e Silver Cave...
A propósito, já possuo sete insígnias. Os monstrinhos do meu time estão todos no nível 38.
Passei o "Ano Novo" (lembrando que, para mim, 2008 só vai começar mesmo em Fevereiro) da maneira que gostaria: sozinho. Ok, não exatamente, mas bem próximo disso. O fato é que eu, minha mãe e meus irmãos fomos às 23h para a casa de minha tia, onde estavam alguns outros familiares (minha avó e os filhos de minha tia), para um Reveillon. Ficamos até uma da manhã, e depois voltamos para casa. Fui para o PC, e resolvi passar a madrugada na internet, ouvindo boa música, tomando Coca-Cola, comendo mini-Trakinas e lendo o máximo possível sobre cultura útil e inútil. Por sorte, uma amiga virtual minha estava online, e fiquei teclando com ela até as 8h. Acredito que, no geral, a tal "passagem de ano" foi bem legal.
Obviamente, este post não contém nem 20% do que eu pretendia escrever, mas isso é intencional, visto que pretendo fazer outro antes do fim deste fim de semana. Péssima redundância, não?