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Kaio

 

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25 outubro 2007

Star Shaped

Fiz uma redação sobre pirataria, mas como ela foi completamente despretensiosa (ou seja, só a fiz pra não ficar sem nota; mesmo assim, tirei 94, mais do que eu esperava), nem vale a pena publicá-la aqui.

Estou a ler uma antologia poética de Mario Quintana. Para a minha surpresa, acabei gostando dos poemas dele, especialmente os extraídos de "Canções" e "Espelho Mágico". Ele consegue falar sobre política, amor, solidão, morte etc. com fluidez, sem cansar o leitor.

Assisti ao filme "Superbad" na segunda-feira. Aliás, aproveito para recomendá-lo aos leitores. Fazer uma comédia adolescente tendo nerds como protagonistas - e, conseqüentemente, sendo eles o ponto de vista da película - faz do filme bem divertido, fora do convencional e agradável. Ele tem lá sua sensibilidade, mas sem ser nem um pouco piegas.
Os personagens são todos muito carismáticos: Seth é o gordinho que só fala e pensa em sexo; Fogell (ou McLovin para os íntimos) é totalmente escrachado e histriônico; já Evan é mais contido e CDF, e nutre uma paixão por uma garota chamada Becca; a dupla de policiais Slater e Michaels é garantia de risadas, e satirizam até CSI e Star Wars em seus diálogos.
O mote do filme é algo que não faz tanto sentido no Brasil: as aventuras de dois adolescentes ao tentarem conseguir bebidas alcóolicas para uma festinha. Como se sabe, em nosso país até um pirralho de 13 anos consegue álcool facilmente. Lá nos EUA, no entanto, o (falso) moralismo continuoo mesmo após a abolição da Lei Seca, e a idade mínima para um indíviduo comprar tais bebidas é de 21 anos. Isso sem falar que a fiscalização é bem mais intensa, o que não impede que os jovens de lá consigam burlar as leis com um pouco de astúcia. "Superbad" pega este tema aparentemente banal e constrói a, digamos, saga de Seth, Evan e Fogell; de certa maneira, é uma tentativa deles de, pelo menos na reta final do ensino médio, curtir a vida.
Bem, pelo menos na sessão na qual eu fui, houve pelo menos três cenas em que parecia que a platéia foi contaminada por uma crise de riso coletivo, hehe. Espero que o mesmo aconteça para outros que forem ver a película.

Ando viciado em Blur. Eis uma banda que nunca enjoa; ouvi "Song 2" pela primeira vez aos 7 ou 8 anos de idade, e me aprofundei no som do conjunto há quase três anos. Mesmo assim, até hoje adoro a música deles. Na minha opinião, foi a melhor banda britânica dos anos 90, superando até mesmo Oasis e Radiohead.
Praticamente todos os álbuns deles são perfeitos do início ao fim, destacando-se "Modern Life is Rubbish" (1993), "Parklife" (1994) e "Blur" (1997). Ainda não estou certo se minha faixa predileta deles é "It Could Be You" ou "Country Sad Ballad Man", mas isso não vem ao caso.
É uma pena que, mesmo com a volta de Graham Coxon sendo cogitada, o Blur não tenha planos de lançar um disco novo por enquanto. Pelo nível dos projetos paralelos deles (destacando-se, é claro, o Gorillaz de Damon Albarn, que ainda capitaneia o The Good, The Bad and The Queen), seria possível apostar que o oitavo álbum do quarteto viesse a ser muito bom.
Enquanto isso não acontece, continuarei curtindo mesmo a dance-music hedonista de "Girls & Boys", a distorção aloprada de "Bugman", a perfeição pop de "Beetlebum", a crítica social de "For Tomorrow"...

Obs: Falando em crítica social, quem já notou que "You're The Reason I'm Leaving" (Franz Ferdinand) passa a ter um sentido completamente novo - e irônico - se associarmos tal canção à renúncia de Tony Blair e a posse Gordon Brown como 1º Ministro no Reino Unido? Trechos como "I've no idea, oh / That in four years / I'd be hanging from a beam / Behind the door of number ten" (lembre-se que o mandato de um 'Prime Minister' é de quatro anos, e que o endereço deste é na 10 Downing Street) chegam a ser proféticos, rs.

 

Comentários:

 

 

Räikkönen mereceu a vitória, ano que vem com certeza ele retribuirá assim que necessário ao Massa.

E quanto a "A Queda", eu já li, é um livro interessante, um monólogo pelo que me lembro e acredito que vc vá gostar. Preferi "A Peste" (será que eu errei o nome? :S). Sabe que a banda de Mark E. Smiths tirou o nome desse livro, né? (The Fall)

E quanto a cantores do Reino Unido fazerem profecias estranhas, lembrem-se sempre de Moz e "Queen is Dead" (rebatizado, por mim, agora de "Diana and friends: the closed case of Moz and Di")


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