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Kaio

 

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11 setembro 2007

K.F.

Estava com vontade de escrever algum texto nos últimos quatro dias, mas não havia inspiração. Não que hoje eu esteja com 'ela', mas já que minhas mãos estão posicionadas sobre o teclado, prosseguirei.

Ainda na noite do post passado, consegui terminar de ler "A Paixão Segundo G.H.". Ok, o livro não é tão perfeito quanto eu imaginava. Clarice é meio prolixa, o que torna o romance meio entediante em certos momentos. Mesmo assim, a escrita intensa, intimista e emocionada da autora compensa tais defeitos, e garantiu ao livro figurar entre os melhores que eu já li.
Aliás, ainda houve, além de "Manual para Moças em Fúria" e "G.H.", outro livro ótimo que eu comecei e terminei na semana passada. Estou falando de "Geração Beat", peça teatral escrita por Jack Kerouac em 57 e recém-lançada tanto no mercado americano (2005) quanto no brasileiro (mês passado). Ganhei o pocket book do meu professor de Geopolítica, que, assim como eu, adora literatura 'beatnik'. "Geração Beat" consegue transformar um enredo banal e simples - o qual, aliás, envolve até apostas em corrida de cavalos - em uma história cativante e divertida, com personagens muito carismáticos, destacando-se Milo e Buck.
De acordo com as minhas contas, já concluí 30 leituras neste ano. E poderão ser 31 amanhã, caso eu termine "O Povo Brasileiro". Faltam só 50 páginas, e, como a parte na qual estou é um dos pontos altos da obra de Darcy Ribeiro (o capítulo "O Brasil Caipira"), creio que conseguir concluir tal empreitada. Falarei mais sobre o livro em uma futura resenha, mas já adianto que estou adorando-o. O autor pode ter algumas opiniões bem diferentes das minhas - para início de conversa, ele é ultra-nacionalista e esquerdista -, mas sua argumentação consistente e a brilhante análise histórica realizada minimizam as picuinhas ideológicas e mantêm a grandeza de "O Povo Brasileiro".

Falando um pouco sobre música, eis uma listagem rápida sobre o que eu ando ouvindo bastante nos últimos dias:
1 - Sonic Youth, 2 - Amy Winehouse, 3 - Kate Nash, 4 - Lily Allen, 5 - Interpol, 6 - White Stripes, 7 - Cabine C, 8 - Iggy Pop, 9 - The Who, 10 - Depeche Mode.

Sobre a minha vida, hã, acho que não há muito sobre o que dizer. Nada de excepcional nos últimos dias. Este é o lado ruim de ter uma existência relativamente tranquila e feliz: não há dramas para relatar e problemas para lamentar, rs. Mesmo assim, é claro que eu prefiro que as coisas sejam desse jeito. Ser um rapaz metódico, autoconfiante e que organiza sua rotina de uma maneira assaz sistemática (inclusive na hora de fazer divagações e comentários gaiatos na sala de aula, por mais espontâneos e constantes que sejam) vale a pena. Mesmo assim, lembremo-nos de que meus anos costumam começar em Agosto, e Setembro e Outubro são dois meses que geralmente são repletos de (ligeiras) mudanças e transformações em minha vida. Logo, devo estar consciente de meu karma e aproveitar esta calmaria temporária.

 

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