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Kaio

 

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16 agosto 2007

Open your eyes

Consegui, finalmente, ficar em primeiro lugar em um simulado do meu colégio. Após tantos anos de bolas na trave (inclusive três #2 consecutivos no 1º ano), eu tirei a melhor nota (65 de 90, ou 72,2%) na prova feita no semestre passado, em 02/07. Só fui saber o resultado hoje, dia em que a classificação foi afixada no mural. Três razões me deixaram ainda mais orgulhoso do resultado: I - fiquei 6 pontos à frente do 2º colocado; II - era um simulado interdisciplinar, portanto mais desgastante e difícil; III - mesmo sendo a prova no último dia de aula do semestre passado, eu não relaxei nos estudos, provando que meus métodos heterodoxos de continuar me dedicando a livros, música, política etc. não foram equivocados, e alcançado foi o resultado tão sonhado.

Outra coisa legal no dia de hoje foi o aniversário de uma amiga minha, com direito a festinha na sala durante o recreio. Até gravei um CD para dar de presente para ela, tendo escolhido a tracklist a partir de uma vasculhada no Last.fm dela. Os comes e bebes estavam deliciosos, a propósito; como sempre, bebi muita Coca-Cola e abusei no consumo de chocolate, rs. Eis o Garoto Cafeína!

Não seria mentira se eu afirmasse que ando meio enrolado para terminar “Trópico de Câncer”. Não organizei bem meus horários nessa semana, e só li uma média de 23 páginas diárias – estou na pág. 219, aliás. De quebra, preciso terminar o livro até amanhã, tendo em vista que há outros três livros na lista de leituras que eu devo fazer até o fim do mês: “No Que Acredito”, de Bertrand Russell (emprestado por um dos meus professores de Matemática); “Onde Encontrar a Sabedoria?”, de Harold Bloom (último livro que adquiri); e “O Povo Brasileiro”, de Darcy Ribeiro (como um aspirante a estudante da UnB nunca leu a obra-prima de um dos fundadores de tal universidade? Inadmissível!).

Sei muito bem que esse protótipo de crise que vem se desenhando no mercado, em razão dos problemas no setor imobiliário dos EUA, é um teste importantíssimo para o modelo neoliberal. Agora que a economia de mercado está cada vez mais consolidada no mundo inteiro, a situação pela qual o mercado financeiro vem passando poderá ser decisiva até mesmo para estabelecer parâmetros para os próximos anos quanto aos mecanismos do novo liberalismo para solucionar crises. Como defensor do free-market, acredito em uma resolução para a turbulência durante os próximos dias.

Um filme que eu pretendo ver em breve é “Os Simpsons”. Gosto muito da série desde que era criança, e conservava grandes expectativas quanto a uma chegada às telonas de tal animação. Isso sem falar que a Lisa é uma das personagens de desenho animado que eu mais gosto, rs.

Eu passei ontem por alguns minutos bem estranhos. Deve ter sido um surto de autoconsciência, uma busca por um sentido para minha existência. O pessoal no colégio ficou meio assustado, porque eu comecei a andar pelos corredores, procurando por algo que eu mesmo não sabia exatamente o que era. Acabei acalmando-me depois que resolvi começar a escrever as perguntas que faria em um debate/palestra que haveria à noite em minha escola. O tema era a redução da maioridade penal, e o palestrante demonstrou uma opinião interessante e válida sobre o assunto tratado. Para quem estava esperando um reacionário, acabei por surpreender-me com um sujeito que enfatizava o livre-arbítrio e a responsabilidade pelos atos.

Logo que eu terminar este texto, começarei a estudar e/ou ler um pouco. Os fatos dos últimos dias levaram-me a ter uma maior disposição para as, digamos, práticas acadêmicas.

O último ponto sobre o qual tratarei será, na verdade, um convite. O site para o qual eu escrevo, o Pré-Fabricando, foi atualizado hoje, e o meu texto publicado desta vez foi justamente “A Entropia da Liberdade”. Espero que gostem do meu artigo, caso ainda não tenham o lido, e do PF como um todo.

 

Comentários:

 

 

O link esta errado...

Vou ver simpsons amanha se eu n�o morrer.

Parab�ns pelo 1� lugar =)

Fez a ol�mpiada de matem�tica?


Muito interessante seu texto, "A Entropia da Liberdade". No entanto, eu observo uma tendência justamente contrária à sua.

A priori eu já tendo a desconfiar do uso da palavra "liberdade", seu significado já foi bastante deturbado.

Mesmo com a maior facilidade do acesso à informação (para uma parcela não tão grande assim de pessoas), acredito que não ocorre uma politização concomitante a outras mudanças. Talvez acreditar na "politização das massas" soe utópico, mas o que se vê é um total alheamento da política, da forma que a sociedade é regida e de todas as informações que - curiosamente - não chegam até a gente.

Em relação ao mercado, sou mais cética ainda. Não só pelo protecionismo e subsídios, mas não posso acreditar que esteja havendo uma desvinculação de política e economia. Tome a China, por exemplo, que está "abrindo o mercado". As regiões que prosperam da China são todas controladas pelo Estado. Veja os Estados Unidos. Você chamaria tudo isso de "neoliberal"?

Dizer que "resta-nos tempo de sobra para corrigir vários desses problemas" parece-me um pouco infantil. As soluções não são proteladas por falta de tempo ou de recursos... apenas de interesse.


Hm, eu deturpei a palavra "deturpado".


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