Philosophia naturalis
Desde a quinta série eu já desconfiava que Física era uma matéria apaixonante, mas parece que fui adiando a confirmação dessa paixão através dos anos. O Ensino Fundamental só começa a ensinar Física na 8ª série (antes disso, eu até me arrisquei algumas vezes a ler alguma obra sobre o assunto, mas nunca entendia bulhufas, ou então não me esforçava o suficiente para isso). Quando tal matéria finalmente passou a ser ministrada para mim, meu interesse foi despertado, e eu lia vários livros didáticos (em especial um ótimo da editora Scipione, escrito por Beatriz Alvarenga e Antônio Máximo; nele, dava-se muito valor à parte teórica, parecia um livro de Humanas) e obtive boas notas na Filosofia Natural. tanto que, entre a oitava e o primeiro ano, consegui sete médias 100 consecutivas. Eu gostava muito de Mecânica e Termodinâmica, mas ainda estava entediado quanto à Eletricidade.
O segundo ano, definitivamente, foi um saco para o estudo da Física. Eu só estudava o suficiente para não passar vexame nas provas; não tive problemas graves no boletim (exceto um 70 no último bimestre), mas estava sem o mesmo afinco pela teoria como em tempos passados.
O "terceirão" veio para retificar esse empecilho. Interessei-me até pela parte elétrica, e comprei "A Dança do Universo" para me ajudar a ter um aprofundamento que eu não veria na sala de aula, até mesmo em razão da mentalidade pragmática e voltada para o vestibular. Saber mais sobre a vida de grandes pensadores, como Tales de Mileto, Pitágoras, Copérnico, Kepler, Galileu e Isaac Newton fez-me ter uma nova luz sobre as idéias e teorias dos mesmos, sem vê-las do mesmo jeito 'seco e frio' de antes. Mal posso esperar pela parte na qual lerei sobre a Física Moderna...
Aliás, terei prova de Física no próximo sábado, e posso até não tirar uma nota excelente, mas isso é o de menos - considero muito mais importante gostar de estudar e aprender a matéria do que conseguir bons desempenhos nas provas. Estes, aliás, virão a médio (ou, em alguns casos, até a curto) prazo, como uma mera conseqüência do interesse.
Quero terminar ainda nessa semana o livro do Marcelo Gleiser, mas não irei me apressar tanto na leitura - meu tempo está metodicamente organizado para que eu possa desempenhar as mais diversas atividades no meu dia-a-dia, mas isso não me dá o direito de extrapolar em algumas delas como eu fazia antes. Ou seja, nada de ficar passando as tardes inteiras deitado no sofá à tarde, comendo pipoca de microondas e vendo reprise de seriados velhos na Sony e na Warner, hehe.
Espero que esse meu interesse aparentemente amadurecido pelas Ciências da Natureza (ou 'As Exatas', como preferem dizer os vestibulandos) não seja apenas uma empolgação temporária, mas sim algo definitivo e que enobreça meu conhecimento. Minha prioridade como estudante não é simplesmente fazer o feijão-com-arroz (passar o ano, vestibular, emprego estável), mas sim buscar ampliar meu conhecimento durante todos os dias da minha vida. Não quero chegar aos 70, 80 anos arrependido por não ter ampliado meu leque cultural o bastante. Aproveitarei os meus "golden years" para iniciar tal 'jornada', portanto.
O segundo ano, definitivamente, foi um saco para o estudo da Física. Eu só estudava o suficiente para não passar vexame nas provas; não tive problemas graves no boletim (exceto um 70 no último bimestre), mas estava sem o mesmo afinco pela teoria como em tempos passados.
O "terceirão" veio para retificar esse empecilho. Interessei-me até pela parte elétrica, e comprei "A Dança do Universo" para me ajudar a ter um aprofundamento que eu não veria na sala de aula, até mesmo em razão da mentalidade pragmática e voltada para o vestibular. Saber mais sobre a vida de grandes pensadores, como Tales de Mileto, Pitágoras, Copérnico, Kepler, Galileu e Isaac Newton fez-me ter uma nova luz sobre as idéias e teorias dos mesmos, sem vê-las do mesmo jeito 'seco e frio' de antes. Mal posso esperar pela parte na qual lerei sobre a Física Moderna...
Aliás, terei prova de Física no próximo sábado, e posso até não tirar uma nota excelente, mas isso é o de menos - considero muito mais importante gostar de estudar e aprender a matéria do que conseguir bons desempenhos nas provas. Estes, aliás, virão a médio (ou, em alguns casos, até a curto) prazo, como uma mera conseqüência do interesse.
Quero terminar ainda nessa semana o livro do Marcelo Gleiser, mas não irei me apressar tanto na leitura - meu tempo está metodicamente organizado para que eu possa desempenhar as mais diversas atividades no meu dia-a-dia, mas isso não me dá o direito de extrapolar em algumas delas como eu fazia antes. Ou seja, nada de ficar passando as tardes inteiras deitado no sofá à tarde, comendo pipoca de microondas e vendo reprise de seriados velhos na Sony e na Warner, hehe.
Espero que esse meu interesse aparentemente amadurecido pelas Ciências da Natureza (ou 'As Exatas', como preferem dizer os vestibulandos) não seja apenas uma empolgação temporária, mas sim algo definitivo e que enobreça meu conhecimento. Minha prioridade como estudante não é simplesmente fazer o feijão-com-arroz (passar o ano, vestibular, emprego estável), mas sim buscar ampliar meu conhecimento durante todos os dias da minha vida. Não quero chegar aos 70, 80 anos arrependido por não ter ampliado meu leque cultural o bastante. Aproveitarei os meus "golden years" para iniciar tal 'jornada', portanto.