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Kaio

 

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16 julho 2010

Mann e EVA

Após 10 meses desde o 1º insight, ontem consolidei a definição do tema da minha pesquisa (e futuro artigo) do PET e também da minha monografia (e pode ser um passo importante para minha tese de mestrado): Liberdade Privada e Pública em 'A Montanha Mágica'.
Eis um índice provisório:

1. A Chegada: propósitos e objetivos
2. Bildungsroman: o romance como formação cultural e humanística
3. Settembrini, o enciclopédico
4. A Pedagogia da Liberdade
5. Naphta, o revolucionário conservador
6. O Terror: as ameaças do totalitarismo
7. Autotelia: os libertários consequencialistas e principialistas
8. Res Publica: a liberdade enquanto virtude cívica
9. Finis Operis: a tensão entre liberdade privada e pública

Meu orientador sugeriu-me que, antes de tudo, eu fichasse o romance de Thomas Mann, escolhendo as passagens e diálogos mais interessantes e relevantes para o recorte que quero fazer (discussões sobre liberalismo e humanismo, as teses libertárias, a alternativa totalitária, as possibilidades de "bildung" etc.).
Não poderia estar mais empolgado para desenvolver essa pesquisa!

O projeto Estudos Humanistas promoverá um colóquio sobre Filosofia e Religião em Evangelion (mais detalhes no blog). Sendo assim, tirei minha 6ª feira para ler os mangás. Já li 10 dos 20; até o "final do fim de semana", eu termino de lê-los e de rever alguns episódios e os 2 primeiro filmes.
Porém, amanhã promete ser um dia movimentado, pois preciso corrigir os fichamentos de TPC (Foucault...), ler Nozick para o grupo de estudos, quero almoçar no McDonald's (eu mereço, rs!), e à noite encontrarei alguns amigos(as) para, mais tarde, irmos ao Galleria. Sounds like fun!
Sobre o mangá de Neon Genesis Evangelion: estou gostando bastante. Aprovei a maioria das mudanças em relação ao anime (que não são muitas, mas dão um toque especial à trama), e mal posso esperar para acompanhar os desenvolvimentos do enredo. Alguns personagens, como Gendo Ikari (vide conversa no túmulo, no final do mangá 9 da edição da Conrad) ficam ainda mais interessantes. Além disso, o tom é um pouco menos enigmático que no anime, com mais detalhes (p.ex., por meio dos pensamentos dos personagens) em passagens cruciais.
Porém, uma coisa permanece: o tom melancólico e distópico de NGE. O que é ótimo, afinal esta é a marca registrada da série.

Em off: minhas últimas aquisições em matéria de livros (sem contar, por exemplo, as toneladas de e-Books que baixei recentemente): "O Trivium"- Miriam Joseph (29/6); "Great Books of the Western World" - 54 volumes, coleção organizada por Mortimer Adler e Robert Hutchins (2/7); "A Sabedoria das Leis Eternas "- Mário Ferreira dos Santos (9/7); "Teoria Positiva do Capital" - Böhm-Bawerk (9/7); "Imposturas Intelectuais" - Alan Sokal (16/7).
Também peguei emprestado "A Decadência da Cultura Ocidental" (o título original é melhor -> "The Closing of the American Mind"), de Allan Bloom. Leituras atuais (uma por obrigação e prazer, outra por comprometimento e prazer): "O Choque de Civilizações", Samuel Huntington, e "Anarquia, Estado e Utopia", Robert Nozick.
Eis o meu lado quixotesco. Só espero que, um dia, eu esteja 'do outro lado da banca', escrevendo algo interessante ao invés de apenas acumular erudição, rs.

 

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