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Kaio

 

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27 abril 2010

...Il peut être

Podem me chamar de piegas, mas não nego que fiquei meio emocionado hoje ao reler a introdução de "O Caminho da Servidão". Veio-me a lembrança de minha 'transição ideológica', 5 anos atrás, e a importância que teve a leitura a versão resumida deste livro. Dois anos depois, quando o li integralmente, ele entrou de vez para meu cânone. Acho até que vou escrever um texto sobre isso ainda nesta semana. Aproveito para cumprir a promessa de resenha dele, que eu havia feito em, hã, 2007...

Porém, antes disso preciso terminar de ler "A Democracia na América". Ainda faltam cerca de 200 páginas, ouch. Só que o livro é tão bom que nem ligo para esses e outros detalhes, como a letra minúscula da edição da Itatiaia.

Ah, eis uma "revisão bibliográfica" das referências que utilizarei para os personagens do meu livro. Volto a insistir (mesmo que isso seja uma mentira goebbeliana, rs): a intenção não é fazer um livro pedante ou "wannabe Ulysses". Longe disso. Apenas quero ter pontos de partida para a construção dos meus personagens. Isso até me incentiva a procurar escrever melhor, pois precisarei encaixar essas inspirações sem ser muito explícito.

JÚLIA
- Ayn Rand: atéia e liberal
- Hermann Hesse: "loba da estepe"
- Alterego soturno
- A literata cientificista

CÉSAR
- Thomas Mann: humanismo
- Thoreau: individualismo
- Alterego exaltado
- O cientista literário

ALICE
- J.P. Sartre: existencialismo
- Nietzsche: transvalorização e niilismo positivo
- Beatniks: hedonismo cult

HENRIQUE
- Eric Voegelin: "psicologia do revolucionário"
- Angústia latino-americana (de Zé Bebelo a Aureliano)
- Fé materialista (socialista e espírita)

GIOVANA
- Dilemas religiosos, éticos e sexuais
- Feminismo e LGBT x Catolicismo
- Dostoiévski: redenção pelo sofrimento?

MÁRIO
- Romantismo matemático: idéias e (ou) sentidos
- Aldous Huxley: Sci-fi e distopias
- Cultura pop e conservadorismo

 

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