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Kaio

 

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11 novembro 2007

Pensando no amanhã

O tema deste segundo post de 11/11 será... bem, não tinha pensado em um assunto específico. Acho que vou aproveitá-lo para falar sobre o nada. Ou tudo, depende do referencial. (Aliás, frasezinha manjada, não?)

Comecemos pelo meu cotidiano. Desde que parei de tomar café, no início do mês passado, descobri três coisas:
1. Eu não sou dependente de cafeína. Não sofri nenhuma crise de abstinência ou coisa do gênero.
2. Tomar apenas um leite com achocolatado em pó pela manhã é um ótimo substituto.
3. O café me segurava quando eu ficava com sono na sala de aula. Agora, quando o cansaço aparece, simplesmente me rendo aos cochilos.
Aliás, as aulas de Química, Biologia e Física viraram praticamente horários de soneca para mim. Daqui a pouco vou ter que levar um travesseiro para o colégio, rs.

Calma, isso não quer dizer que estou muito relaxado em relação aos estudos .Hum, pelo menos não tanto quanto poderia ser... Continuo trazendo as provas da UnB dos últimos três anos, que eu imprimi no semestre passado, para resolver quando estou com vontade. Isso sem falar nos agendamentos que faço nas tardes de terça, quarta e/ou quinta.
Enquanto as específicas e maratonas da vida não começam, vou tentando me virar sozinho. Acredito ter mais empenho na semana que há de se iniciar amanhã, visto que até minha leitura atual ("A Ditadura Escancarada", de Elio Gaspari) facilita uma atmosfera de comprometimento com os estudos. Além do mais, faltam apenas três semanas para a prova do PAS e dez para o 1/2008 da UnB. Como diria o Muse, "time is running out", hehe.
Hoje mesmo fiz minha inscrição para o vestibular de Janeiro da Universidade de Brasília. Um detalhe me fisgou durante o processo: o orgulho que eu senti em colocar Ciência Política como opção de curso. =)

Segundo tópico: Diclassetadas. Dessa vez, a pseudoformatura do 3º ano será realmente uma pseudoformatura para mim, e não um evento (bobo, a propósito) no qual eu fui quando aluno do primeiro e do segundo ano. O que pode torná-lo especial para mim é que o pessoal da minha sala pediu-me para ser o orador da turma, e fazer um discurso lá. Obviamente, adorei a idéia, e já estou a pensar sobre o que posso falar.

Por último, o livro. Continuo a escrevendo quase todos os dias, e já tenho alguma noção de como será o enredo. Minhas prioridades para "Megalomania Psíquica" nos próximos dias são as seguintes:
1. Aprimorar o perfil psicológico de Giovana e Alice. Preciso "montar" a adolescência de cada uma delas, inclusive os fatores, pessoas e situações que participaram do desenvolvimento de suas personalidades. Algumas dificuldades já surgiram, como explicar a influência da família na instabilidade emocional de Giovana e o aprofundamento de Alice no contato com sexo e álcool.
2. Fazer com que a amizade de Júlia e César soe realmente como um diálogo de parte de mim com a outra parte. Afinal, eles são meus alteregos, quase extensões autobiográficas.
3. Mário e Henrique, como projeções sobre como eu seria se tivesse "mudado" em certos momentos de minha adolescência, carregarão o fardo de ser um exame de consciência para mim (e, quem sabe, para os leitores que se identificarem): eu seria mais feliz e livre se tivesse tomado outras decisões e atitudes em certas ocasiões importantes?
4. Traçar um paralelo entre as posturas filosóficas e políticas de cada um dos personagens com seus respectivos comportamentos. Ah, também associar as bandas e canções favoritas não custa nada.
5. Delimitar o espaço-tempo (o qual, provavelmente, será de oito ou nove meses, ocorrendo na "cidade natal" e, depois, na "cidade da faculdade"), também determinando a frequência dos flashbacks, para que eles não acabem virando 'longbacks'. Estou a escrever da maneira menos linear possível, mas preciso pelo menos organizar-me um pouco mais quanto a esse propósito.
6. E, é claro, fazer um acerto de contas com o meu passado. Acho que vou acabar retratando muita coisa que ocorreu comigo nos últimos sete anos, assim como especularei sobre o que poderia ter acontecido se eu tivesse feito outras escolhas. Afinal, como bem definiu uma amiga minha, "o livro é parte do fim da minha adolescência, como se eu estivesse pondo para fora tudo o que vivi e pensei para seguir adiante".

Ah, se possível, publicarei algum trecho do livro nos próximos dias. Não garanto, já que provavelmente não terei tanto tempo disponível, mas não custa nada separar uma hora para publicar alguma coisa aqui no blog. Até mais.

 

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