18 fevereiro 2016
(Escrevi isso às 1 PM, antes de dormir, o que talvez explique o tom meio dramático, rs)
Terminam as férias, mas não estou com uma sensação exatamente boa. Esses dois meses foram mais tumultuados do que eu esperava: a morte do David Bowie; meu irmão teve colite e ficou uma semana no hospital; a viagem de Caldas Novas foi marcada por "perrengues"; minha namorada pegou zika. Além disso, não cumpri quase nada do cronograma de estudos, e agora tenho 3 trabalhos para escrever em 1 mês.
Volto para o Rio com incertezas em relação à Bolsa FAPERJ Nota 10; devo aceitá-la, mas estou preocupado com os atrasos.
A situação política, econômica e até cultural do país continua a se deteriorar; nessas até dá vontade de flertar com uma visão de mundo à la Grande Hotel Abismo, mas sou otimista demais para chegar a esse ponto. O jeito é me concentrar nos livros e trabalhos finais para me esquecer do mundo exterior. É hora de reeditar 2013 (meu ano academicamente mais produtivo) para evitar uma apatia tal como a de 2006 (em que cheguei a ter uma "ressaca literária").
Creio que me aproximei mais da minha família, até pelas situações que passamos. É engraçado ver o Aderson entrando na puberdade; dá orgulho de ver o Fernando amadurecendo; é um alívio ver minha mãe mais feliz após tantos problemas na vida amorosa e financeira. A reforma da casa foi rápida e bem-sucedida; aliás, adorei meu novo quarto.
Estou com saudades da Carolina, e mal posso esperar para os importantes passos que daremos em nossa relação esse ano, a começar pelo fato de que será o primeiro ano inteiro em que moraremos juntos.
2016 começou estranho, mas confio que será um ano bem melhor do que os dois últimos.