Torrente
Não transcrevi nada para o papel, mas já montei mentalmente tudo sobre o que pensei nessas últimas horas. Está praticamente definido, por exemplo, que serão 17 capítulos e cerca de 250 páginas. A novidade é que já tenho mais ou menos um roteiro sobre como será cada um dos dezessete. Se o livro fosse uma peça teatral, seria dividido em 5 ou 6 atos. Ainda preciso ter uma noção mais clara de como farei as constantes transições de vozes narrativas, assim como as mudanças entre passado, presente e futuro. É bem provável que "Megalomania Psíquica" fique lotado de flashbacks, fazendo com que o tempo psicológico seja o predominante. Nada surpreendente, já que o enredo será extremamente personalista; ou seja, os personagens modificam a trama ao seu belprazer, e não o contrário.
Como sempre, minha maior dificuldade na criação dos caracteres é quanto às histórias que eles têm para contar. Meu propósito de tornar a obra muito auto-biográfica acaba sendo um certo empecilho, visto que minha experiência de vida concreta é bem rasa. Não quero ficar inventando ou bolando situações, mas sim aproveitar coisas baseadas na vida real e, digamos, "aumentá-las". Espero encontrar uma solução para isso em breve.
Ah, descobri no fim de semana passado uma sitcom inglesa chamada Coupling. Adorei os episódios que vi pelo Eurochannel, e resolvi baixar todos os capítulos através do BitTorrent (sim, o nome do post é uma alusão infame ao mesmo, e não a um possível fluxo de consciência que eu pudesse ter). São 5 GB, mas tudo bem, meu notebook está com bastante espaço depois que eu deletei Ragnarök e algumas expansões de The Sims 2 que eram prescindíveis.
No próximo texto, pretendo fazer um review de "As Portas da Percepção". Já terminei de lê-lo, mas ainda preciso ler outro ensaio do Huxley, chamado "Céu e Inferno", que também tem como temática as drogas e as implicações mentais e sociais das mesmas.
A propósito, publiquei outra crítica no Faz Sentido. Desta vez, o filme dissecado foi "Galera do Mal" ("Saved!", no original). Clique aqui para lê-la.