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Kaio

 

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24 junho 2006

Copa do Mundo, F1 e discos densos

I - A Alemanha demonstrou eficiência ao resolver o jogo com a Suécia em apenas 12 minutos. Não correu nenhum risco durante o jogo, com uma defesa mais segura, um meio-de-campo combativo e um ataque que, com algumas lapidadas, poderá ser o melhor da Copa. A partida das quartas-de-final entre germânic
E a Argentina, hein? Penou para vencer os mexicanos, ao contrário do que todos esperavam. Não que eles tenham jogado muito mal, mas poderiam sim ter um rendimento melhor. O que determinou o duelo em uma partida tão equilibrada foi o fato de que, na hora H, o México "acordou". Após uma fraca 1ª fase, os jogadores da equipe melhoraram bastante, e jogaram sua melhor partida no Mundial. No final, prevaleceu a justiça, e a favorita Argentina saiu com a vitória.
Amanhã tem Inglaterra x Equador (pela lógica, os ingleses ganham, mas a possibilidade de zebra não pode ser descartada) às 12h e Portugal x Holanda (promete ser uma das melhores partidas da Copa, com duas equipes poderosas e que podem chegar longe) às 16h.

II - O dia 25 de Junho também terá o GP do Canadá de F1. Nos treinos, deu Alonso na pole, Schumacher em quinto e Rubinho e Massa largando em 9º e 10º, respectivamente. Sou menos "anti-patriotismo" na Fórmula 1 do que no futebol, portanto, torço para que os tupiniquins tenham uma boa corrida. E que o espanhol não dispare tanto na liderança do campeonato! Fica parecendo que até nisso ele quer imitar o alemão... =D

III - Top 5 de Discos mais densos já ouvidos por Kaio Felipe:
DARK SIDE OF THE MOON / Pink Floyd: unindo sintetizadores, letras malucas, toda uma idéia conceitual e um instrumental impecável, o Pink Floyd chegou ao ápice com esse LP. A viagem psicodélica é inesquecível, e é notável a maneira como a banda criou toda essa atmosfera. Minhas preferidas são "Breathe", "Time", "Money" e "Brain Damage".
LOVELESS / My Bloody Valentine: a obra-prima do shoegaze. O MBV ambienta o ouvinte com sua parede de guitarras distorcidas unidas a vocais doces, além de muitos teclados e sentimentos conflituantes, todos eles demonstrados com muito lirismo e perfeccionismo. Os ruídos e a sonoridade etérea podem assustar na 1ª audição, mas com o tempo, quem ouve Loveless nota que músicas como "When You Sleep", "Sometimes", "Come In Alone" e "Only Shallow" não seriam as mesmas sem essas características.
THE WHITE ALBUM / The Beatles: se havia alguma dúvida do experimentalismo dos Beatles, ela se dissipou com o 'Álbum Branco'. O fab-four fez de tudo no disco - melancolia ("I'm So Tired", "Sexy Sadie", "While My Guitar Gently Weeps"), alegria ("Ob-La-Di, Ob-La-Da", "Back In The USSR", "Birthday"), sarcasmo ("Glass Onion", "The Continuing Story of Bungalow Bill", "Happiness Is A Warm Gun"), fúria ("Helter Skelter", "Yer Blues", "Why Don't We Do It In The Road"), e muito mais.
SEVENTEEN SECONDS / The Cure: cheio de introspecção e devaneios, o segundo disco do Cure consegue envolver quem o escuta como poucos. "A Forest", que é sua melhor música, tem letra e melodia inquestionavelmente maravilhosas - e doídas. Outras canções se destacam, como "Play for Today", "In Your House", "M" e a faixa-título.
CLOSER / Joy Division: praticamente penetra na alma do ouvinte, alternando momentos de profunda depressão ("Twenty Four Hours", "The Eternal") com outros de desilusão ("Isolation", "A Means To An End", "Decades"), desespero ("Passover", "Heart And Soul") e raiva ("Atrocity Exhibition", "Colony"). Ouvindo-o, fica a prova de que Ian Curtis não morreu em vão.

 

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