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29 abril 2015

O White Album do Pavement


Há vinte anos, em abril de 1995, o Pavement lançou o seu disco mais controverso: Wowee Zowee. Controverso porque desapontou os fãs e críticos musicais que esperavam que a banda fizesse um disco pop e melódico como o antecessor, Crooked Rain, Crooked Rain (1994). Em suas 18 faixas, a banda se dispersa por vários estilos (country, punk, acústico, indie-rock...), e não há nenhuma canção com cara de hit. A Rolling Stone chegou a acusar o Pavement  de estar se auto-sabotando, de ter medo do sucesso.
Ainda no final da década de 90 a opinião pública sobre Wowee Zowee começou a mudar, e hoje em dia ele é merecidamente reconhecido como uma caótica e excêntrica obra-prima, o White Album do Pavement; muitos - dentre eles eu - até o consideram o melhor álbum da banda (e olha que o Pavement possui dois outros grandes discos: "Slanted and Enchanted" e Crooked Rain, Crooked Rain).
Dentre as melhores faixas destacam-se o riff e o solo apaixonantes de "Father to a Sister of Thought", a pancada melancólica de "Rattled by the Rush", a maníaca e eletrizante "Flux = Rad", o manifesto "Fight this Generation", o ritmo delicioso de "Grave Architecture" e a belíssima balada "Grounded". 
P.S.: Quase dez anos depois que comecei a ouvir Pavement, finalmente comprei Wowee Zowee, e o CD chegou hoje. Obviamente estou ouvindo-o enquanto escrevo este texto, hehe.
P.S. 2: Eis três ótimos textos sobre este álbum: um da Pitchfork, outro do Stereogum e um da própria Rolling Stone, dezenove anos depois que espinafraram Wowee Zowee.


 

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