Cabeça de Bagre
Nostalgia, porque estou ouvindo Mamonas Assassinas, hehe. Aliás, nos últimos dias já escutei um monte de coisas que me lembram de meu passado: Pato Fu (Goiânia Noise, 2007), Slowdive (shoegaze e a misantropia voluntária, 2006), Pixies (Kaio começa a ouvir rock alternativo, 2005), Legião Urbana (pré-adolescência e reta final da formação da personalidade, 2000), Titãs (a descoberta do Rock, 1996-1997), 4 Non Blondes (há tempos que eu queria descobrir a banda que tocava "What's Up", música de que eu gostava quando criança, 1993).
Há também uma banda que me inspira não só algo de nostálgico (descobri a dita cuja na época do primeiro PoliONU, 2006), como também inspiração para o livro (palavras-chave: Penélope, Mário, "Stand By Me", "Let There Be Love") e esperança unbista: Oasis. Ciente do otimismo e da auto-confiança transmitidas pelas faixas deles, eu estava ouvindo a banda dos Gallagher no carro antes de fazer as provas do vestibular 2/2007, no qual eu passei. Resolvi repetir a dose no 1/2008, e espero que volte a ser a trilha sonora da vitória, rs.
Cultura plebéia, pois estou gostando do BBB8. Poxa, até agora não fiz um post sobre ele! Então, que se faça aqui e agora um comentário sobre a oitava edição do reality show.
Como vocês sabem, as únicas edições do Big Brother Brasil que eu realmente curti foram 2, 3 e 7. O BBB8 está bem próximo de entrar nesse grupo, e as razões são várias: 1 - Meu tempo livre, bem maior do que em outros anos; 2 - Jogadores (ainda) mais dissimulados e 'atores'; 3 - Personagens esféricos, como Marcelo, que no início parecia um apenas um gay frustrado e chato, mas nos últimos dias se revelou um esperto e sagaz estrategista (a tática de usar o blog para criar personagens imaginários baseados no pessoal da casa foi genial); 4 - É a edição das 'culturas alternativas': tem emo (Rafinha), lésbica enrustida (Thatiana), gay gordinho (Marcelo), junkie gaúcha (Natália), cota para negros (Felipe)... Os outros são mais mainstream: festeiro hiperativo (Marcos), pitboy (Fernando), dançarina nordestina (Gyselle) e santinha vadia (Juliana).
Soei preconceituoso no último parágrafo? Que nada, são vocês que vêem tudo com pré-conceito, mesmo quando é apenas uma... sugestão, hehe.
A propósito, estou torcendo para Marcos e Marcelo.
O futuro da América, afinal meu nick no MSN (e os sites que freqüentemente visito) dizem tudo: "If Ron Paul won't be the next president of USA, who should I support: McCain or Obama?".
Hillary Clinton é uma hipótese que eu descarto, pois desprezo a velha guarda do Partido Democrata. Esse discursinho "esquerdista dos anos 90" (que, na prática, não passa de um neoconservadorismo enrustido) não cola mais, afinal os EUA precisam não de continuar algo que já ficou no passado (a Era Clinton), mas sim de mudanças, de renovação, quebra de paradigmas.
Infelizmente, eles - e a maior parte do resto do mundo - não estão prontos para um governo de tendência libertária; lembrem-se que o libertarianismo é muito mais uma filosofia de vida que uma posição político-econômica com pretensões de chegar ao poder. Logo, o mal menor é escolher entre um republicano moderado e um democrata moderno; enfim, os representantes das alas menos desprezíveis dos dois partidos (notaram que eu sequer comentei sobre o Huckabee, rs?).
McCain seria o mais indicado quando o assunto é economia, tanto na política interna quanto na externa. A gestão de Bush cometeu alguns erros em tal setor porque foi muito orientada por neocons, mas John McCain não tem tantos laços com os conservadores quanto George Walker Bush; confio em sua capacidade para resolver problemas como o da crise imobiliária. Além disso, assim como eu, ele é a favor de "vouchers" para escolas particulares. Porém, partilhando da mesma opinião de 99% dos republicanos (Ron Paul é uma das exceções), ele é a favor da Guerra do Iraque, e pretende até reforçar a ocupação da antiga Babilônia.
Obama seria o mais recomendado por ter uma postura mais progressista quanto a direitos civis (por exemplo, ele é a favor de casamento e adoção para homossexuais e aborto), saúde (influenciado pela "face boa" do populismo de John Edwards, é verdade), política energética (a favor das fontes alternativas, mas sem descartar totalmente a hipótese de utilizar a nuclear). Barack Obama, entretanto, é um político inexperiente, e muitos consideram que ele seria apenas uma promessa de retórica otimista, e não mais que isso. Será que ele teria a força política suficiente para empreender seus projetos?
Não há dicotomia esquerda-direita entre eles - embora McCain seja mais a favor do free-market que seu potencial adversário -, mas apenas diferentes estilos de governar. Isso sem falar que há assuntos em que ambos têm propostas interessantes, como imigração. Espero decidir em breve quem apoiarei.
Nerdice economicista, graças ao meu vício incontrolável pelas estatísticas de vendas do Videogame Chartz. Desde que eu descobri tal site, na virada de 2006 para 2007, gasto umas cinco horas toda semana conferindo os números e dados sobre o mercado de videogames. Eu sequer jogo muito (no máximo, um Pokémon para descontrair; SimCity e Age of Mythology estão mofando no meu PC), mas sou totalmente obcecado por visitar todo dia o VG Chartz! Agora, se me dão licença, vou ver se eles já conseguiram os números da NPD sobre as vendas de Janeiro nos EUA...
Sentimento de "I just don't know what to do with myself", em razão de minha completa falta do que fazer durante essa semana. Acho que o fim de semana foi tão bom que qualquer expectativa que eu teria sobre os dias seguintes viria a ser frustrada. Poxa, estou sem vontade até de ler bons livros e de voltar a estudar Latim!
Ando dormindo das 4 da manhã até o meio-dia, e passo o resto do dia ou no PC ou na TV. Isso cansa! Quero que estas férias acabem logo! Mas, para isso, há algo que precisa sair logo. Well, you know what I mean: CESPE, UnB, 20 de Fevereiro, lista de aprovados. Não por acaso, decidi sequer ir aos primeiros dias de aula de R.I. na UCG. Antes do resultado, acho que a agonia e a ansiedade vão continuar...