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Kaio

 

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20 maio 2006

Como foi o Bananada de sexta-feira

1. Cheguei lá às 20h30, poucos minutos depois de terem acabado dois dos shows que eu mais queria ver - do Bang Bang Babies e do Pétala Mecânica.
2. Poucos dos meus amigos vieram, pois eles foram trouxas o suficiente para assistir à estréia do filme "O Código da Vinci". Estou rindo muito disso, pois a crítica foi unânime em considerar o filme bem fraquinho. O UOL, por exemplo, colocou na parte do cinema dez resenhas de sites diferentes (até mesmo da Reuters), e todas esculhambaram a película. Isso sem falar nas gargalhadas e vaias que "Código da Vinci" levou em Cannes... hahahaha. Eu estou muito satisfeito, pois não gostei do livro (principalmente porque, na hora do "ou vai ou racha", o clímax da história, o autor não correspondeu às expectativas e fez um desfecho pouco convincente e decepcionante. Isso sem falar na completa indecisão da trama em ser realista ou ficcional).
3. Nas primeiras horas, eu fiquei bem entediado, pois não tinha com quem conversar (meus amigos só foram chegar lá pelas 22h). Para piorar, as bandas do dia eram bem chatinhas - a maioria pseudoexperimental e pseudovanguardista.
4. Falando nisso... poxa, os indies de Goiânia (aliás, 60% do público de lá, já que os outros 40% eram emos e pseudopunks) são uns malas. O visual é calculadamente "descolado" e "moderninho", eles adoram fazer pose de hedonistas, gostam de bandas estranhas só para aparentarem intelecto (qualquer banda que venda mais de 10 mil cópias é, para eles, "vendida" e "comercial") e tem um jeito de dançar mais estranho que o meu (aliás, ontem eu nem me arrisquei a dançar). Claro que eu estou falando dos indies que seguem o estereótipo do estilo, não dos realmente inteligentes e que gostam de bandas boas, lêem livros bons e são gente fina - apesar de serem minoria, eles ainda existem. Afinal, foi dessa espécie em extinção que surgiram bandas como Pixies, Sonic Youth, Pavement, Franz Ferdinand e Interpol, além de bons blogueiros e, claro, o Last.FM.
5. Encontrei poucos colegas de escola, mas pessoas legais mesmo, só os meus amigos de outro colégio.
6. Bandas boas? Só duas: o Barfly, que fez um som que misturava post-punk e indie rock (estariam eles entre a "minoria que presta"? Sim! =D) e o Mustang, que se destacou pela porralouquice, o som relativamente empolgante e o vocalista fora de si, que quase deu uma de Jim Morrison e mostrou seu objeto fálico para o público. Boas risadas foram garantidas.
7. Decepção? MQN. É a banda que praticamente todo mundo que freqüenta o Martin Cererê (local no qual ocorreu o Bananada) gosta, e criou-se um verdadeiro hype em torno deles - até mesmo porque eles já fizeram shows nos EUA, e o líder da banda é um dos caras mais influentes na cena alternativa de Goiânia. Um amigo meu me disse que o som do MQN era quase stone rock, "bate-estaca", do tipo que faz todo mundo pular e balançar a cabeça. Eu permaneci um pouco cético a tudo isso, mas não posso negar que criei expectativas quanto ao show - que, aliás, seria o último da noite, carregando o fardo de fechar com chave de ouro o 1º dos três dias do festival. A apresentação começou empolgante, mas lá pela sexta música... Já tinha sacado a deles: músicas muito parecidas entre si, com uma sonoridade bem simples, letras que se resumiam a 'gritos de guerra' como "Let ir rock!", e nada de realmente inovador ou surpreendente. Talvez o MQN não tenha essa intenção, mas, mesmo assim, não gostei.
8. Melhor coisa que ocorreu comigo? Achar LPs antigões a preços de banana! (sim, alguma coisa lá combinava com o nome do evento, já que o ingresso de 15 reais não é nada baratinho... hehe) Tinha para todos os gostos - Talking Heads, Kraftwerk, Titãs, Ultraje a Rigor, Rush, Duran Duran, Depeche Mode, etc. Eu comprei dois: um do U2, o ao vivo Under A Blood Red Sky (fantástico, conheci U2 através dele, nove anos atrás, quando ouvia o CD que meu pai tinha), e um do New Order, o Technique. Lá tinha outro do NO, o Movement, mas o que eu escolhi é recheado de grandes músicas, como "Fine Time", "Run", "Vanishing Point" e "Round and Round". Gastei apenas 12 reais para adquiri-los.
9. Minhas considerações finais - bem, ontem não foi tudo o que eu esperava, mas é culpa da minha chatice. Ainda assim, espero que o Bananada de domingo (hoje eu não irei, tirei o dia pra descansar, dormi das 4h às 14h30, e tirarei uma boa soneca na noite de hoje também) seja melhor...

 

Comentários:

 

 

É, todo mundo me disse que o filme foi péssimo.
Vou ver amanhã, vou ver se aprovo :D

-> Quanto a SP, parei acho que nossa discursão já deu o que tinha que dá..

HohO ;D


Concordo... mas valeu a pena, foi meu post com mais comentários (11), hehehe...
A propósito, você tem blog, orkut, Multiply, MSN ou Last.FM? =D


Juro que to viciando em vir aqui ver se você responde meus comentários!

Meu blog aind ata em construção, e não tenho em mente algum assunto a explorar, tenho orkut e multiple e last F.M tenho nem noção do que seja!

msn: caruxolina@hotmail.com :DD


1. Quem viu "Da Vinci Code" vai morrer e queimar no inferno. Opus Dei ruLeZ. Heh. 2. Se precisar de mais LPs do U2, podemos conversar. Os do DD eu não dou, vendo ou empresto. 3. Bons shows no domingo. 4. Por fim, gostei de saber que vc é palmeirense. Mais um sinal de inteligência.


Você me deixa chateado! Aqui não tem shows legais assim! =(

Quando as pessoas falam que provavelmente virá um show muito bom pra cá eu nem me abalo...
Po, véi... Chiclete com Banana não é legal.


Tall como ja comentei em cima... a tua insistencia em dizer que o "O Codigo DaVinci" n presta.. é uma prova de imaturidade... e mundando um pouco a minha opinião do outro post, axo que tu nem sequer percebest bem o filme... sao poucos os que o percebem realmente, deixar a nossa mente ser levada pela opinião de quem fala pk n percebe ou nem sequer quer saber, é vergonhoso...

Suíkan...


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