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Kaio

 

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25 janeiro 2017

Alola confirmed

No dia 17 deste mês zerei Pokémon Moon. O final do jogo (quer dizer, da trama principal, pois ainda tem o pós-Liga) é espetacular; foi a Elite Four mais difícil que já enfrentei, e os créditos são bonitinhos.
Pokémon Moon é a melhor versão que já joguei desde SoulSilver. Num ranking "impessoal", entra num top 3 de melhores gerações com Red/Blue/Yellow e Gold/Silver/Crystal.
As três gerações anteriores foram ótimas, mas sempre faltou alguma coisa: 
1) em Diamond/Pearl, faltou inovação na jogabilidade; embora algumas mecânicas tenham sido aprimoradas (p.ex., golpes físicos e especiais em vez de tipos físicos e especiais) e outras resgatadas (a separação entre dia e noite, inexplicavelmente ausente em Ruby/Sapphire), em geral a Game Freak foi conservadora na transição da série para o DS;
2) Black/White tem um ótimo enredo (possivelmente o melhor da série), mas os pokémons novos eram feios e com pouca variação tática; foi uma boa intenção dos criadores só liberar a National Dex depois da Elite Four e da batalha com o Team Plasma, mas eles podiam ter caprichado mais nos quase 150 monstrinhos que criaram para aquela geração.
 3) X/Y possui belos gráficos (a guinada para o 3D em cel-shading foi um salto técnico sem precedentes na franquia) e causou rebuliço nas batalhas competitivas ao criar o Fairy (a.k.a. "Dragon Slayer"), mas o enredo principal era fraco; o "esteticismo niilista" do Team Flame não chegava aos pés da profundidade da utopia "socialista-medieval" do Team Plasma.
Por sua vez, Sun/Moon tem bom enredo (com muitos plot twists e até uma cidade da equipe vilã) e melhora nos gráficos (usa ao máximo o potencial do 3DS), mas avança especialmente na jogabilidade: 
- Os trials são uma experiência interessante, e alguns são realmente desafiadores; 
- O fim dos HMs acabou com os "escravos de HM" e já permite ao jogador montar logo cedo sua equipe definitiva; 
- Os Z-moves, tal como as mega-evoluções, aumentam as possibilidades estratégicas (e "apelativas", rs) das batalhas; 
- O nível de dificuldade aumentou, com uma inteligência artificial mais apurada que não permite ao usuário se "acomodar" (mesmo que haja facilidades como o Exp. Share e os inúmeros Max Revives que são dados ao personagem ao longo da aventura). 
- Pokémon Pelago traz alternativas interessantes para aprimorar os EVs, plantar berries e achar itens e pokémons raros;
- O modo Pokémon Refresh avança em relação a seu antecessor Poké-amie faz o jogador se importar mais com seu monstrinho, e tem inúmeross benefícios - dentre eles curar status e aumentar a experiência obtida em batalha;
- O Festival Plaza tem minigames divertidos, principalmente os "type match-up tests";
- A região de Alola é uma das mais carismáticas da série, e apresenta uma diversidade geográfica de fazer inveja a Hoenn ou Sinnoh.
Hoje avancei bastante no pós-Liga; gostei bastante da trama envolvendo o Looker. Ela parece pensada para os jogadores mais veteranos, e garante a longevidade do jogo (aliás, já ultrapassei as 80 horas, e ainda nem terminei as missões).
Por fim, cabe ressaltar os "easter eggs", as piadas internas com jogos anteriores da franquia. Uma que me divertiu bastante foi a homenagem à Nugget Bridge em Malie Garden. Neste e em outros níveis, Pokémon Sun/Moon consegue ser uma digna homenagem aos 20 anos da série; além disso, os tutoriais no início - por mais que possa entediar jogadores veteranos - devem facilitar a vida daqueles que jogaram Pokémon Go e resolveram embarcar na série canônica.

 

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