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Kaio

 

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21 outubro 2006

Caprichos da imaginação

Hum, nem sei por que eu resolvi postar.
Não tenho sequer o que dizer.
Meus últimos dias foram bons, bem tranqüilos. Em geral, essa última semana foi ótima.
Para quem terminou o domingo quase apocalíptico, entre a segunda-feira 16 e o sábado 21, não foi bem isso que se verificou.
Hoje eu tive uns leves devaneios, coisas do tipo:

"Eu perdi parte do meu materialismo"
Quanto ao primeiro... bem, esse pensamento me bateu quando eu estava na livraria, procurando por um livro. Eu fui para o shopping assistir ao filme "Deu a louca na chapeuzinho" (muito bom, por sinal), e sobraram 11 reais do dinheiro que minha mãe havia me dado para que eu gastasse. A opção lógica e 'common-sense' seria fazer um lanchezinho com essa grana, mas eu estava disposto a comprar um pocket book com ela. Passei mais de uma hora na livraria folheando alguns livros - a maioria deles bem interessantes - mas decidi não comprar nenhum. E nem gastei o dinheiro com comida. Simplesmente o guardei. Talvez o utilize nos próximos dias. Sei lá, nem livros e nem comida foram capazes de me dar uma sensação de felicidade. Me senti menos consumista, no entanto.

"Por que será que eu sou tão apegado ao meu passado?"
Hoje eu me peguei ouvindo Bon Jovi (banda que eu adorava aos 5, 6 anos de idade), jogando Pokémon (ok, isso já virou rotina), assistindo a Power Rangers (foi quase que sem querer, estava navegando nos canais da TV), comendo leite condensado misturado com chocolate em pó (ah, delícia)... pô, são coisas que eu faço há anos e mais anos. É como se eu me sentisse, novamente, parado no tempo. Kaio continua sendo um pouco daquela criança que ele já foi. Ele ainda conserva certa inocência e ingenuidade, e nem todo o pessimismo, realismo, politização, ampliação do gosto musical e literário, etc, que ele adquiriu nos últimos anos foram capazes de dizimar essa nostalgia que ele conserva.

"Minha vida precisa de uma emoção extrema"
Bem, isso é basicamente um complemento ao anterior. Às vezes não é tão legal a sensação trazida por uma vida linear e conservadora. Queria eu voltar a achar uma pessoa por quem eu possa abrir mão do meu egocentrismo. É uma característica minha, em qualquer situação, me dedicar profundamente a algo que me interessa. Só gostaria que isso fosse aplicado ao amor. Sei lá, é aquela velha história do "fazer uma loucura por alguém"... mas sobre isso eu já falei em dezenas de posts anteriores, não vou me alongar mais em algo tão óbvio como esse meu desejo de viver intensamente, até hoje não concretizado. Eu viverei 100 anos a 10 por hora, ao invés de 10 anos a 100 por hora. Sinto muito, hedonistas, mas eu sou o antônimo, o oposto de vocês. E isso não é motivo de orgulho para mim.

 

Comentários:

 

 

Suas perguntas são as mesmas q as minhas, e as respostas tbm... Eu tenho 16 anos, estou aqui, e pq continuo parada aqui?


Mesmas perguntas e mesmas respostas?! Puxa, Kaio, não seria "a mulher da sua vida"?! ;)


Kaio, que ótimos os textos... Então, quando eu consigo voltar pra casa sem gastar, invariavelmente fico mal humorado. Me sentir menos consumista, "merde", me faz mal. :)


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